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A Fundação de Cultura Cultura (FCC) comunica que mantém o calendário das oficinas, "Oficina da Palavra"; "Linguagem em Artes Plásticas" e "História da Pintura", ministradas por Jayro Schmidt e "Oficina de Gravuras", ministrada por Bebeto, com início nessa segunda-feira (24), no Centro Integrado de Cultura (CIC).

A oficina "Composição e Teoria das Cores", ministrada por Patrícia Amante, está temporariamente suspensa. Nova data será divulgada no site da FCC e os alunos serão avisados por telefone. Mais informações no telefone (48) 3664-2638, das 7h às 13h.


Confira as oficinas

Oficina da Palavra - Oficina de práticas literárias, tendo como objetivo o escrever com fundamentações teóricas e históricas. Nas práticas, com abrangências ficcionais e não-ficcionais, serão incluídas experimentações de linguagens.

Ministrante: Jayro Schmidt
Período: 25 de março a 24 de junho de 2014
Dias da semana: terças-feiras
Hora: 14h às 16h
Sala: 02
Idade: a partir de 15 anos

Linguagem em Artes Plásticas - A oficina disponibilizará técnicas e materiais em função das expressões artísticas relacionadas com o desenho, a pintura e a colagem. Abrange conceitos a partir do moderno e do pós-moderno.

Ministrante: Jayro Schmidt
Período: 26 de março a 25 de junho de 2014
Dias da semana: quartas-feiras
Horário: 14h às 16h
Pré-requisito: experiência em pintura (marcar entrevista com orientador)
Nº de vagas: 10
Sala: 03

História da Pintura - do século XV ao início do século XX - A oficina abrange os principais períodos da arte a partir do século XV, com a Renascença, até o início do século XX, com as vanguardas artísticas. O conteúdo, cujos argumentos são demonstrados com imagens, segue duas linhas de exposição: a história propriamente dita, com abrangências culturais, e a história das obras e seus respectivos artistas.

Ministrante: Jayro Schmidt
Período: 27 de março a 26 de junho de 2014
Dias da semana: quintas-feiras
Horário: 14h às 16h
Mínimo de alunos: 10
Máximo de alunos: 15

Composição e Teoria das Cores - A oficina propõe conhecer a teoria das cores, através da história geral da cor, a luz e a física óptica, além de identificar as cores primárias, secundárias, terciárias, complementares, quentes e frias e interpretar a psicologia das cores. Também analisar o círculo das cores primárias, secundárias e terciárias, além de simetria e assimetria dos elementos. A oficina abordará ainda o uso das cores segundo as diferentes culturas e países.

Turma I
Ministrante: Patrícia Amante
Período: 24 de março a 23 de junho de 2014
Dias da semana: segundas-feiras
Horário: 14h às 16h
Mínimo de alunos: cinco
Máximo de alunos: oito

Turma II
Ministrante: Patrícia Amante
Período: 28 de março a 27 de junho de 2014
Dias da semana: sextas-feiras
Horário: 9h às 11h
Mínimo de alunos: cinco
Máximo de alunos: oito

Oficina de Gravura - A oficina de Gravura, tem como objetivo ampliar o conhecimento e o universo percentual da imagem impressa planográfica, possibilitando pesquisa e histórico, técnica plástica. Promover o conhecimento do processo e diferentes técnicas de materiais.

Técnicas de Gravuras

Xilogravura
Do grego xilos (madeira), é a técnica que se origina de um trabalho de incisão manual feito diretamente sobre uma matriz de madeira. Utilizando instrumentos de corte apropriados (goiva, facas, formões e buris), a matéria é retirada do suporte, deixando visível um contorno de altos e baixos relevos. Seu caráter dominante reside na extração, e não na edição da matéria, subvertendo portando a atitude do artista: os espaços emergem de dentro para fora. O sulco e o relevo geram assim valores de luz, sombra e zonas intermediárias em que o preto e o branco não significam cheio e vazio.

Litografia
Do grego Lithos (pedra) e graféin (grafia, escrita), é um tipo de gravura. Essa técnica de gravura envolve a criação de marcas (ou desenhos) sobre uma matriz (pedra calcária), com um lápis gorduroso. A base dessa técnica é o princípio da repulsão entre água e óleo. Ao contrário de outras técnicas de gravura, a Litografia é planográfica, ou seja, o desenho é feito através do acúmulo de gordura sobre a superfície da matriz, e não através das fendas e sulcos na matriz como ocorre na xilogravura e na gravura em metal. Seu primeiro nome foi manuscritos e desenhos originais.

Gravura em Metal
é a técnica que utiliza tanto os métodos diretos como indiretos para incorporar à matriz (em geral) de cobre, latão (ou zinco) uma imagem com características nitidamente peculiares a esse processo de gravura. Nos chamados métodos, a mão e instrumentos atuam sulcando a superfície. Nos métodos indiretos, além dos instrumentos (atuam sulcando) são utilizados intermediários, tais como, mordentes mais seu tempo de atuação, ceras, vernizes, redutores.

Monotipia
A monotipia é uma técnica de impressão muito simples. A impressão obtida é única quando a pintura é feita diretamente sobre a superfície lisa e, após, transferida para o papel ou tecido, permitindo também que se crie mais de uma impressão. Para que isso seja possível, utiliza-se um desenho como gabarito, o qual é colocado sob a placa de impressão. Nesse caso deve ser transparente. As partes a serem impressas são cobertas com tinta e transferidas para o papel ou tecido.

Turma I
Ministrante: Bebeto
Horário: das 9h às 12h (matutino)
Dias da semana: segundas, quartas e sextas-feiras
Nº de vagas: 20 alunos
Idade mínima: 12 anos
Sala: 09

Turma II
Ministrante: Bebeto
Horário: das 14h às 18h (vespertino)
Dias da semana: segundas, quartas e sextas-feiras
Nº de vagas: 20 alunos
Idade mínima: 12 anos
Sala: 09

Turma III
Ministrante: Bebeto
Horário: das 19h às 21h (noturno)
Dias da semana: segundas e quartas-feiras
Nº de vagas: 20 alunos
Idade mínima: 12 anos
Sala: 09

Mais sobre as Oficinas de Arte - As Oficinas de Arte foram criadas por José Silveira d´ávila em 1981. Na ocasião, diretor do Museu de Arte de Santa Catarina, sediado no prédio da Alfândega, Florianópolis. A gravura foi o núcleo inicial, especificamente com pesquisa em litografia, seguida pela xilogravura, o desenho e a tapeçaria.

Em 1983, com a transferência do Museu para o prédio do Centro Integrado de Cultura, as Oficinas de Arte ganharam espaço adequado, porém obtendo ação efetiva somente a partir de 1987 com o ensino contemporâneo das artes plásticas.

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

O Governo do Estado, por meio da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), abre a temporada de oficinas gratuitas no Centro Integrado de Cultura (CIC) com vagas para Oficina da Palavra, Linguagem em Artes Plásticas, História da Pintura – do Século XV ao início do Século XX, Composição e Teoria das Cores e Oficinas de Gravura. Inscrições pelo telefone (48) 3664-2638, de 14 a 21 de março, das 7h às 13h.

Confira as oficinas

Oficina da Palavra - Oficina de práticas literárias, tendo como objetivo o escrever com fundamentações teóricas e históricas. Nas práticas, com abrangências ficcionais e não-ficcionais, serão incluídas experimentações de linguagens.

Ministrante: Jayro Schmidt
Período: 25 de março a 24 de junho de 2014
Dias da semana: terças-feiras
Hora: 14h às 16h
Sala: 02
Idade: a partir de 15 anos

Linguagem em Artes Plásticas - A oficina disponibilizará técnicas e materiais em função das expressões artísticas relacionadas com o desenho, a pintura e a colagem. Abrange conceitos a partir do moderno e do pós-moderno.

Ministrante: Jayro Schmidt
Período: 26 de março a 25 de junho de 2014
Dias da semana: quartas-feiras
Horário: 14h às 16h
Pré-requisito: experiência em pintura (marcar entrevista com orientador)
Nº de vagas: 10
Sala: 03

História da Pintura – do século XV ao início do século XX - A oficina abrange os principais períodos da arte a partir do século XV, com a Renascença, até o início do século XX, com as vanguardas artísticas. O conteúdo, cujos argumentos são demonstrados com imagens, segue duas linhas de exposição: a história propriamente dita, com abrangências culturais, e a história das obras e seus respectivos artistas.

Ministrante: Jayro Schmidt
Período: 27 de março a 26 de junho de 2014
Dias da semana: quintas-feiras
Horário: 14h às 16h
Mínimo de alunos: 10
Máximo de alunos: 15

Composição e Teoria das Cores - A oficina propõe conhecer a teoria das cores, através da história geral da cor, a luz e a física óptica, além de identificar as cores primárias, secundárias, terciárias, complementares, quentes e frias e interpretar a psicologia das cores. Também analisar o círculo das cores primárias, secundárias e terciárias, além de simetria e assimetria dos elementos. A oficina abordará ainda o uso das cores segundo as diferentes culturas e países.

Turma I
Ministrante: Patrícia Amante
Período: 24 de março a 23 de junho de 2014
Dias da semana: segundas-feiras
Horário: 14h às 16h
Mínimo de alunos: cinco
Máximo de alunos: oito

Turma II
Ministrante: Patrícia Amante
Período: 28 de março a 27 de junho de 2014
Dias da semana: sextas-feiras
Horário: 9h às 11h
Mínimo de alunos: cinco
Máximo de alunos: oito

Oficina de Gravura - A oficina de Gravura, tem como objetivo ampliar o conhecimento e o universo percentual da imagem impressa planográfica, possibilitando pesquisa e histórico, técnica plástica. Promover o conhecimento do processo e diferentes técnicas de materiais.

Técnicas de Gravuras

Xilogravura
Do grego xilos (madeira), é a técnica que se origina de um trabalho de incisão manual feito diretamente sobre uma matriz de madeira. Utilizando instrumentos de corte apropriados (goiva, facas, formões e buris), a matéria é retirada do suporte, deixando visível um contorno de altos e baixos relevos. Seu caráter dominante reside na extração, e não na edição da matéria, subvertendo portando a atitude do artista: os espaços emergem de dentro para fora. O sulco e o relevo geram assim valores de luz, sombra e zonas intermediárias em que o preto e o branco não significam cheio e vazio.

Litografia
Do grego Lithos (pedra) e graféin (grafia, escrita), é um tipo de gravura. Essa técnica de gravura envolve a criação de marcas (ou desenhos) sobre uma matriz (pedra calcária), com um lápis gorduroso. A base dessa técnica é o princípio da repulsão entre água e óleo. Ao contrário de outras técnicas de gravura, a Litografia é planográfica, ou seja, o desenho é feito através do acúmulo de gordura sobre a superfície da matriz, e não através das fendas e sulcos na matriz como ocorre na xilogravura e na gravura em metal. Seu primeiro nome foi manuscritos e desenhos originais.

Gravura em Metal
É a técnica que utiliza tanto os métodos diretos como indiretos para incorporar à matriz (em geral) de cobre, latão (ou zinco) uma imagem com características nitidamente peculiares a esse processo de gravura. Nos chamados métodos, a mão e instrumentos atuam sulcando a superfície. Nos métodos indiretos, além dos instrumentos (atuam sulcando) são utilizados intermediários, tais como, mordentes mais seu tempo de atuação, ceras, vernizes, redutores.

Monotipia
A monotipia é uma técnica de impressão muito simples. A impressão obtida é única quando a pintura é feita diretamente sobre a superfície lisa e, após, transferida para o papel ou tecido, permitindo também que se crie mais de uma impressão. Para que isso seja possível, utiliza-se um desenho como gabarito, o qual é colocado sob a placa de impressão. Nesse caso deve ser transparente. As partes a serem impressas são cobertas com tinta e transferidas para o papel ou tecido.

Turma I
Ministrante: Bebeto
Horário: das 9h às 12h (matutino)
Dias da semana: segundas, quartas e sextas-feiras
Nº de vagas: 20 alunos
Idade mínima: 12 anos
Sala: 09

Turma II
Ministrante: Bebeto
Horário: das 14h às 18h (vespertino)
Dias da semana: segundas, quartas e sextas-feiras
Nº de vagas: 20 alunos
Idade mínima: 12 anos
Sala: 09

Turma III
Ministrante: Bebeto
Horário: das 19h às 21h (noturno)
Dias da semana: segundas e quartas-feiras
Nº de vagas: 20 alunos
Idade mínima: 12 anos
Sala: 09

Mais sobre as Oficinas de Arte - As Oficinas de Arte foram criadas por José Silveira d'Ávila em 1981. Na ocasião, diretor do Museu de Arte de Santa Catarina, sediado no prédio da Alfândega, Florianópolis. A gravura foi o núcleo inicial, especificamente com pesquisa em litografia, seguida pela xilogravura, o desenho e a tapeçaria.

Em 1983, com a transferência do Museu para o prédio do Centro Integrado de Cultura, as Oficinas de Arte ganharam espaço adequado, porém obtendo ação efetiva somente a partir de 1987 com o ensino contemporâneo das artes plásticas.

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

Quem passar pelo Espaço Cultural Unesc, no hall do Bloco Administrativo, em Criciúma, vai poder conferir a exposição Eco Art. A mostra é o resultado de uma coletânea de obras feitas por artistas de diferentes países da América do Norte, Central e do Sul, durante a Eco 92, que ocorreu no Rio de Janeiro. As serigrafias apresentam uma leitura da relação entre o homem e o meio ambiente e de como a espécie humana está cuidando da natureza.

A coleção exposta na Universidade e pertence ao acervo da Biblioteca Pública Municipal Donatila Borba, de Criciúma. As 18 obras expostas são o fruto do trabalho do Grupo Bozano, que em 1992 convidou 50 artistas brasileiros e 70 das Américas para produzirem obras sobre ecologia e preservação da natureza. A mostra fica até o dia 4 de abril na Unesc.

Fonte: Secom Unesc

Recomeçam no dia 26 de março as oficinas mensais gratuitas ministradas pela Associação Surya no Centro Cultural da Vila Itoupava, em Blumenau (SC). Na primeira atividade deste ano, os participantes vão aprender a elaborar porta tesouras. A parceria que segue para o terceiro ano ensina, por meio da arte manual, a importância da criação de objetos aproveitando sobras de materiais. A iniciativa está centralizada na reciclagem e no reaproveitamento.

Saiba mais

Oficina: Confecção de Porta Tesouras
Quando: 26 de março
Horário: das 14h às 17h
Local: Centro Cultural da Vila Itoupava (Rua Dr. Pedro Zimmermann, 16.230, Vila Itoupava - Blumenau - SC)
Equipe ministrante: Associação Surya
Idade: a partir 15 anos
Vagas: 20
Material necessário: linha (costura ou crochê), agulha, tesoura, régua, caneta, laços ou fitas e botões. Quem tiver em casa retalhos, deve levar na medida de uma folha de ofício. Cola quente e pistola são indispensáveis
Contatos pelo telefone: (47) 3338-6044.

Fonte: Fundação Cultural de Blumenau

A Fundação Cultural de Blumenau promove a 1ª Temporada de Exposições no Museu de Arte de Blumenau (MAB), nesta quinta-feira, 13 de março, com o lançamento das exposições "Miradouro Blumenau", de Fabiana Wielewicki; "A Margem", do Coletivo Garapa; "Entre a Fé e a Febre", de Guy Veloso; "Jam Session", de Avani Stein; "Dos Arquivos de Willy Sievert", de Willy Sievert; e "Deo Ignoto", de Audrian Cassaneli. A visitação às exposições podem ser feitas de terça-feira a domingo, das 10h às 16h, até o dia 22 de abril. Visitas mediadas podem ser marcadas pelo telefone (47) 3381-6176. A entrada é franca.

A apresentação dessas exposições ocorre em parceria com o Ponto de Cultura/Fotografia para todos/Foto Clube Santa Catarina, evento do Mês da Fotografia. A atração musical da noite será a Banda Municipal de Blumenau, que fará o lançamento do DVD comemorativo aos seus 51 anos. As louc@s de Sheakespeare também marcarão presença.

A promoção começa às 19h com uma conversa com artistas. Professores, arte-educadores, coordenadores pedagógicos, artistas, acadêmicos, fotógrafos, alunos de arte e de fotografia e comunidade em geral estão convidados a participar dessa roda de conversa.

A exposição "Miradouro Blumenau", de Fabiana Wielewickl, propõe o tensionamento das noções de lugar, imagem e ficção a partir do cruzamento entre narrativas cinematográficas e o ambiente do hotel - entendido como local físico e ficcionado.O modo como os hotéis aparecem em determinadas tramas cinematográficas motivou a construção um ensaio visual feito nos quartos do Hotel Miradouro (Porto, Portugal), em 2013. As relações entre as imagens dos filmes e a atmosfera do local formou um corpo de trabalho que articula fotografia, projeção, pequenos vídeos e narrativas ficcionadas. A proposta de exposição explora as possibilidades de construção de contra-narrativas no plano da imagem, procurando revelar e sugerir "outras imagens" por meio da articulação entre imagem, ficção e lugar.

Em "A Margem", do Coletivo Garapa, é uma exploração documental e afetiva do Rio Tietê, principal rio do Estado de São Paulo e importante via de acesso ao interior do Brasil desde o início da colonização. O projeto foi conceituado e desenvolvido a partir de uma série de experimentos multimídia relacionados a trechos dos relatos históricos de viajantes dos séculos 18 e 19 pelo rio. Compõem o projeto ensaios e montagens fotográficas, vídeos e material de arquivo recolhido durante as incursões do coletivo pelas cidades ribeirinhas.

Rituais misteriosos

A exposição "Entre a Fé e a Febre", de Guy Veloso, revela manifestações religiosas ímpares no interior profundo do Brasil. Ritos que mesmo em um mundo globalizado são desconhecidos, em muitos casos, até das pessoas que vivem nas cidades onde ocorrem. Registro de uma cultura imaterial que, se não está muito próxima do seu fim, ao menos a cada dia se modifica a olhos vistos. Algumas dessas práticas remontam à Idade Média como as ordens de penitentes que saem em procissão encapuzados e envoltos em mantos brancos noite à dentro. Certas irmandades, inclusive, mantém a autoflagelação. Há também o catolicismo laico da população rural em suas peregrinações periódicas e as comunidades religiosas exclusivamente brasileiras: místicas, mestiças, criadas sob influência da cultura indígena, negra e européia, com roupagem, calendário festivo e preceitos próprios.

A captação das imagens, iniciada em 1998 e feita exclusivamente com máquinas analógicas, durou sete anos. Contou com um complexo estudo prévio, exaustivas negociações com grupos religiosos fechados ou mesmo secretos - alguns aqui pela primeira vez documentados - e visitas sistemáticas a oito Estados do Norte, Nordeste e Centro-Oeste em épocas específicas de festas, procissões, rituais e romarias. Assim são os projetos autorais de Guy Veloso: de cunho antropológico que demoram anos para ser apresentados ao público pela extensa pesquisa e envolvimento do autor, porém, sem esquecer a estética minuciosamente construída.

Em "Jam Session", Avani Stein produziu série de trabalhos com suas improvisações aliadas a grandes gênios do jazz. Com suas mãos encantadas, o processos criativo como ácido penetra fundo e sensualmente a pele dos retratos.

Na exposição "Dos arquivos de Willy Sievert", um pequeno recorte da obra desse comerciante e cineasta nascido em Blumenau em 20 de maio de 1903. Aos 15 anos Willy Sievert já estreava no comércio, ramo que mais tarde o consagraria como grande homem de negócios.

A mostra "Deo Ignoto", de Audrian Cassaneli, apresenta fotografias manipuladas, numa experiência através do corpo, criando composições diferentes, propondo um olhar renovado de pensar na memória do corpo, nas relações entre seres vivos e o que lhe é externo.

Serviço

Abertura da 1ª Temporada de Exposições no MAB
Data: quinta-feira, 13 de março
Horário: 19h
Local: Fundação Cultural de Blumenau (Rua XV de Novembro, 161, Centro)
Visitação: de terça-feira a domingo, das 10h às 16h, a até 22 de abril
Visitas mediadas: podem ser marcadas pelo telefone 3381-6176
Entrada franca

As atrações da noite

Música
Banda Municipal de Blumenau: sob a regência do maestro João Carlos Cunico, apresentará repertório e coreografias. Também fará o lançamento do DVD comemorativo aos 51 anos da banda

Filmes
Dos Arquivos de Willy Sievert: Sávio Abi-Zaid, apresentará, no auditório Edith Gaertner da Fundação Cultural de Blumenau, filmes da série Blumenau Jornal, que retratam a cidade e arredores, mostrando um recorte do cotidiano, no período compreendido entre as décadas de 50 e 60

Performance
A noite contará ainda com uma intervenção das Louc@s de Shakespeare, dando continuidade a sua pesquisa de linguagem e de adaptações e releituras de William Shakespeare para um público de nossa época sem distinção de idade. Na intervenção urbana Louc@s de de Shakespeare, o Coletivo Shakespeare Livre, por meio através de uma colagem de trechos famosos, brinca com alguns ícones e novos "devires" da sociedade moderna, como o "selfie", por exemplo, propondo que o espectador, de forma lúdica, reflita sobre os verdadeiros valores importantes da vida. Um conteúdo que se mantém atual e que não poderia ser mais propício, se levarmos em conta que a sociedade atual atravessa uma difícil fase de ausência de valores humanísticos, onde o ser humano perde a cada dia seu valor para si e para os outros

Fonte: Fundação Cultural de Blumenau