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A proposta do curso é compreender as características físicas dos filmes fotográficos como componentes de acervo a partir da contextualização de sua produção e uso desde o final do século XX. Serão identificados os materiais componentes dos filmes fotográficos e suas formas de deterioração características, assim como as diferentes ações de conservação. O diagnóstico e o planejamento de conservação serão utilizados definir parâmetros e procedimentos para a conservação de filmes fotográficos. Os participantes experimentarão procedimentos práticos de conservação, como a confecção de embalagens de acondicionamento e a higienização de filmes fotográficos. Ao final do curso será realizada visita técnica monitorada a uma instituição com acervo de filmes fotográficos para observar os desafios e as soluções encontradas (ou em planejamento) para a conservação e o uso desses artefatos.
 
Ministrantes
 
Leandro Melo: Graduado em Arquitetura e Urbanismo pela USP. Atua como docente e como conservador-restaurador de documentos gráficos, com ênfase em fotografias. É professor do Curso de Preservação, Conservação e Restauro de Documentação Gráfica da Escola SENAI Theobaldo de Nigris, em São Paulo–SP. Elabora e executa projetos de conservação-restauração de documentos gráficos para instituições e clientes particulares na empresa L3.
Giselle Rocha: Graduada em Comunicação Social – Jornalismo pela PUC-MG e Mestre em Artes Visuais pela UFMG. Atua como conservadora do Arquivo Histórico Wanda Svevo da Fundação Bienal de São Paulo, com ênfase no desenvolvimento de protocolos para reprodução digital e fluxo de trabalho com imagens digitais. Participou do curso SOIMA-LATAM 2014, Safeguarding of Sound and Image Collections, promovido pelo ICCROM, no México. Elabora e supervisiona trabalhos de conservação e digitalização de acervos fotográficos na empresa L3.
 
Programa
 
09/04 História dos filmes fotográficos, com Leandro Melo 
- Antecedentes: objetos fotográficos, negativos em papel e em vidro 
- Desenvolvimento dos suportes de filmes fotográficos: nitrato de celulose, acetato de celulose, poliéster 
- Desenvolvimento dos filmes coloridos 
 
16/04 Composição e comportamento dos filmes fotográficos, com Leandro Melo 
- Estrutura e materiais componentes dos filmes fotográficos 
- Agentes e processos de deterioração dos filmes fotográficos 
- Oficina: diagnóstico e identificação de bases plásticas de filmes fotográficos 
 
23/04 Conservação de filmes fotográficos: ambiente e procedimentos, com Leandro Melo 
- Mobiliário de armazenamento 
- Controle e monitoramento ambiental de áreas de guarda 
- Congelamento de filmes fotográficos 
- Segurança 
- Recuperação de filmes danificados em acidentes com água 
- Estabelecimento de normas e procedimentos de conservação 
 
30/04 Conservação de filmes fotográficos: acondicionamento
- Materiais e modelos de embalagens de acondicionamento 
- Oficina: confecção de embalagens de acondicionamento para filmes fotográficos 
Manhã: turma 1, com Giselle Rocha 
Tarde: turma 2, com Leandro Melo
 
07/05 Digitalização de acervos de filmes fotográficos, com Giselle Rocha 
- Critérios para digitalização de filmes fotográficos 
- Estrutura, características e riscos de deterioração dos representantes digitais 
- Estratégias de conservação dos representantes digitais 
 
14/05 Gerenciamento de representantes digitais de filmes fotográficos
- Oficina: fluxo de trabalho com programas de gerenciamento de imagens digitais. Os alunos deverão trazer laptop com os programas Adobe Photoshop Lightroom (baixe a versão gratuita para avaliação por 30 dias) e Adobe Photoshop Bridge (versão gratuita para avaliação por 30 dias disponível). 
Manhã: turma 1, com Giselle Rocha 
Tarde: turma 2, com Leandro Melo 
 
21/05 Conservação de filmes fotográficos: limpeza 
- Segurança em trabalhos de conservação fotográfica 
- Materiais e métodos de limpeza de filmes fotográficos 
- Oficina: limpeza de filmes fotográficos 
Manhã: turma 1, com Giselle Rocha 
Tarde: turma 2, com Leandro Melo 
 
28/05 Diagnóstico e planejamento de conservação de filmes fotográficos, com Leandro Melo 
- Metodologias de diagnóstico de conservação 
- O diagnóstico de filmes de acetato com AD Strips 
- O planejamento de ações de conservação 
- Restauração de filmes deteriorados 
 
29/05 Visita monitorada a instituição com acervo de filmes fotográficos, com Leandro Melo 
- Composição do acervo 
- Acesso e uso do acervo 
- Soluções de armazenamento e acondicionamento 
- Ações de conservação realizadas
 
Política de Isenção
 
O curso oferece 5 vagas gratuitas (docente USP: 1, discente USP: 1, funcionário USP: 1, idoso: 1, comunidade: 1). Na seleção das vagas, serão vistos caso a caso, pela Diretoria do CPC, sendo os critérios: 
1) ordem de solicitação no ato do envio da ficha de pré-inscrição. 
2) socioeconômico - que possibilitará beneficiar aqueles que não tenham condições de pagar a taxa de inscrição. 
IMPORTANTE: a manifestação pela isenção da taxa deverá ser feita no campo “justificativa de intenção”.
Critério de seleção: Análise de justificativa de intenção.
Critérios de aprovação: Frequência mínima exigida de 85% e participação nas atividades. Carga horária mínima de 36 horas para aprovação do aluno.
 
Serviço:
 
O quê: 42h - 20 vagas
Quando: 9 de abril a 29 de maio, das 14h às 17h30. Nos dias 30 de abril, 14 e 21 de maio a turma será dividida em dois grupos, um deles com aula pela manhã (das 9h às 12h30) e o outro com aula à tarde (das 14h às 17h30).
Quanto: R$ 180,00 (inscrição e envio do certificado pelos Correios). O curso oferece 5 vagas gratuitas, confira o trecho "Política de isenção"
Inscrições:  2 a 10 de março | Preencher a ficha de pré-inscrição e justificativa de intenção no link http://goo.gl/forms/b1jvnKexya. Após a seleção os candidatos serão orientados, via telefone ou e-mail, sobre os procedimentos para pagamento e efetivação da inscrição.
Onde: Centro de Preservação Cultural da Universidade de São Paulo (CPC-USP) Casa de Dona Yayá 
Endereço: Rua Major Diogo, 353 - Bela Vista - São Paulo – SP

Fonte: Centro de Preservação Cultural da USP

Entre 27 e 31 de julho, na cidade de Florianópolis, e com organização da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) , conjuntamente com a diretoria da ANPUH, será realizado o XXVIII Simpósio Nacional de História. O evento, que ocorre a cada dois anos, constitui-se na principal reunião da área e sua diversificada programação atrai professores de todos os níveis de ensino, pesquisadores em diferentes estágios da carreira, profissionais e estudantes dos cursos de graduação e de pós-graduação. O evento inclui oficinas, minicursos e simpósios temáticos, entre eles o "Histórias, Memórias e Patrimônios: O trabalho do historiador entre rastros e possibilidades"
 
Simpósio Temático - HISTÓRIAS, MEMÓRIAS E PATRIMÔNIOS: O TRABALHO DO HISTORIADOR ENTRE RASTROS E POSSIBILIDADES
 
O simpósio estabelecer aproximações entre os trabalhos de pesquisa e ensino desenvolvidos na interface do Ensino de História com a temática cidade, memória e patrimônio. Pretendemos reunir e dialogar com profissionais e estudantes, vinculados às universidades, aos centros de memória, arquivos, museus, escolas, prefeituras e empresas que desenvolvam pesquisas ou atividades de ensino/extensão. Portanto, visamos à socialização de experiências de trabalho do historiador entre rastros e possibilidades da construção de saberes na relação com as cidades, as memórias e os patrimônios culturais em suas múltiplas dimensões.
 
Nas últimas décadas o Ensino de História vem ampliando suas relações com temáticas como cidade, memória e patrimônio. Temáticas que vem ocupando cada vez maior espaço nas pesquisas, atividades de ensino e projetos de extensão caminhando para a consolidação de grupos de pesquisa e linhas de pesquisa em diferentes programas de pós-graduação em História ou Educação. Ao longo desse tempo, diferentes produções acadêmicas vêm destacando múltiplas atividades que vem evidenciando os rastros e possibilidades dessas temáticas criando grandes emaranhados de ações que visam problematizar os usos da cidade, das memórias e dos patrimônios no Ensino de História. 
 
Considerando esse contexto, evidenciamos cotidianamente muitos questionamentos referentes às problemáticas do ensino de História, das cidades, das memórias e patrimônios. Dentre outros elencamos alguns: Como cidades, memórias e patrimônios estão presentes nas aulas de História nos diferentes níveis de ensino na educação formal e informal? O que as propostas oficiais apresentam como definições e como sugerem para o trabalho com a cidade, as memórias e os patrimônios? O que, como e quando são trabalhadas? São trabalhados na forma de temáticas, projetos próprios ou na forma de complementos a determinados temas de História Geral ou do Brasil? Quais experiências professores e educadores informais já desenvolveram sobre as temáticas? Que tipo de atividades são desenvolvidas com escolares ou com públicos não escolares nos diferentes espaços de memória? Como as universidades podem contribuir para a efetivação de práticas escolares que dão ênfase a Educação Patrimonial? 
 
O presente Simpósio Temático pretende integrar as investigações e relatos de experiências de ensino e extensão que são desenvolvidas por estudantes de pós-graduação e docentes dos diferentes níveis de ensino referentes aos estudos dos Ensinos de História relativos às memórias, aos patrimônios, as Educações Patrimoniais e as cidades. Objetiva congregar os diferentes saberes, fazeres e experiências amalgamadas na produção do conhecimento histórico escolar, como também, identificar como as cidades, as memórias e os patrimônios são agenciados na produção dos saberes escolares. Pretendemos ampliar o campo de dialogo sobre o ensino de História, procurando identificar o conjunto de saberes que formam a cultura escolar e em que medida as políticas oficiais, os projetos dos professores, os livros didáticos, as práticas docentes e as políticas públicas da educação se aproximam ou se distanciam dos rastros deixados nas cidades, memórias e patrimônios bem como vislumbrar possibilidades para interpretações e desenvolvimento de atividade histórico-educacionais. 
A articulação com diferentes pesquisadores que este simpósio temático se propõe criará a possibilidade de estabelecer relações, comparações e confrontações de experiências de formas e práticas de Ensino de História e Educação Patrimonial que são realizadas nos múltiplos espaços das universidades, escolas, arquivos, centros de memória, memoriais, museus, dentre outros. Assim sendo, buscamos os rastros a produção de conhecimento sobre Ensino de História e Educação Patrimonial na sua multiplicidade de possibilidades forjadas pelos historiadores para a produção do conhecimento histórico-educacional nos diferentes níveis de ensino formal e não formal.
 
Coordenadores: Elison Antonio Paim (Doutor(a) - UFSC), Juliana Ricarte Ferraro (Doutor(a) - UFT)
 

 

A Revista CPC, publicação eletrônica do Centro de Preservação Cultural da Universidade de São Paulo, recebe até o dia 6 de março colaborações para o seu próximo número, a ser publicado em maio de 2015. 
 
De caráter acadêmico e científico, a revista busca promover a discussão e reflexão de questões afeitas ao patrimônio cultural em seus múltiplos aspectos, publicando trabalhos inéditos na forma de artigos, resenhas e depoimentos sobre patrimônio material e imaterial, coleções e acervos, conservação e restauração. 
 
Para ler a edição atual, acesse:
 
Para orientações aos autores e submissões, acesse:
 
O professor universitário Carlos Roberto Brandão tomou posse na manhã desta terça-feira (25/02) como presidente do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), autarquia vinculada ao Ministério da Cultura (MinC), responsável pelas políticas nacionais para museus no país. Brandão substitui Angelo Oswaldo de Araújo, que deixou o posto em dezembro passado e assumiu a Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais.
 
Responsável por 29 museus federais e com seis anos de existência, o Ibram foi criado ainda na primeira gestão de Juca Ferreira à frente do Ministério da Cultura. "Tenho toda a confiança [em Brandão]. Eu fiz uma opção pela qualidade técnica, pela experiência, pela lucidez no trato da questão dos museus", resumiu o ministro, ao saudar o novo presidente do instituto.  
 
Na avaliação do ministro, os museus e também as bibliotecas públicas são equipamentos culturais fundamentais para a democratização da cultura e que precisam de uma estrutura "que esteja na altura da grandeza do país". Para isso, disse Juca Ferreira, é necessária uma atenção especial do Estado na formulação de políticas públicas adequadas para infraestrutura e qualificação de servidores.
 
"São equipamentos culturais no Brasil que precisam de muito mais carinho da sociedade e do governo", afirmou o ministro. "Precisamos fortalecer os nossos museus, tanto ampliando a rede quanto qualificando e dando condições aos técnicos, aos museólogos de construírem, de fato, uma estrutura que esteja na altura da grandeza do país."
Posse
 
Mestre e doutor em Ciências Biológicas, com foco em Zoologia, pela Universidade de São Paulo, (USP), Carlos Roberto Brandão foi diretor do Museu de Zoologia da USP, membro suplente do Conselho Nacional de Políticas Culturais (CNPC) do Ministério da Cultura. Também presidiu o Comitê Executivo do Conselho Internacional de Museus (Icom) no período de 2006 a 2010, permanecendo como integrante do Icom até 2013.
 
Em seu discurso, Brandão afirmou que, entre os muitos desafios da sua gestão, estará o trabalho de promover mais atividades de formação profissional aos servidores e profissionais do setor.
 
"A fé inabalável que tenho na capacidade dos museus de transformarem o mundo em um lugar melhor, mais facilmente habitável, mais justo e democrático, é o que me impulsiona e me dá a força necessária [para cumprir a tarefa de presidente do Ibram]. Conto com todos", conclamou Brandão. 
 
A transmissão de cargo foi realizada na sede do instituto, em Brasília, e marcada pela presença de servidores, diplomatas, profissionais do setor e convidados.  "O Ibram é uma autarquia consolidada. Tem como norte o estatuto de museu, o plano setorial de museus, e conta com instâncias participativas estabelecidas", apontou a chefe de gabinete do instituto, Eneida Braga.
 
Ao prestar homenagens aos seus ex-colegas, Angelo Oswaldo destacou que pretende continuar a parceria com o instituto e que deseja que Brandão tenha a mesma recepção que teve pela equipe. 
 
"Trabalharemos juntos. Os museus mineiros trabalharão de forma integrada [com o Ibram]", prometeu. "Sempre houve um espírito de corpo, de família, de adesão a um projeto museal para o Brasil. Os museus são uma realidade viva, dinâmica, contemporânea. Eles abrem caminho para o futuro do nosso país."

Fonte: Assessoria de Comunicação MinC

Durante a primeira reunião de 2015, a Comissão Nacional de Incentivo à Cultura (CNIC) aprovou 506 dos 531 projetos culturais analisados. Com a aprovação, os autores das propostas estão autorizados pelo Ministério da Cultura (MinC) a captar recursos por meio de renúncia fiscal, como prevê a Lei Rouanet. 
 
O encontro, realizado de 2 a 6 de fevereiro, em Brasília, também foi marcado pela posse de 16 novos integrantes, a recondução de cinco membros para o biênio 2015/2016 e, para os novatos, o treinamento sobre o uso do sistema do ministério, o Salic, para análise de projetos.
 
A comissão é um órgão colegiado formado por representantes de secretarias do Ministério da Cultura e entidades vinculadas, da classe artística, empresarial e sociedade civil. 
 
O grupo se reúne mensalmente com finalidade de analisar e opinar sobre as propostas encaminhadas ao Ministério da Cultura. Dos 21 integrantes, sete são titulares e 14 são suplentes das áreas de artes cênicas, artes visuais, audiovisual, empresariado nacional, humanidades, música e patrimônio.
 
Para os que tiveram seus projetos indeferidos, há um prazo de 10 dias corridos para entrar com recurso a partir do dia 9 de fevereiro.
 
Vale lembrar que o investimento nos projetos culturais pode ser feito por pessoas físicas e jurídicas, com dedução do imposto devido de até 4% no caso de empresas e até 6% para pessoas físicas.
 
A próxima reunião da CNIC está prevista para os dias 10 a 12 de março, na cidade de Catalão, em Goiás. 
 

Fonte: Assessoria de Comunicação MinC