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A sala do Cinema Gilberto Gerlach recebe no dia 5 de julho, às 19h, a exibição da peça-filme "A passagem do hoje". A entrada é gratuita e os ingressos serão distribuídos uma hora antes da sessão. A iniciativa tem o apoio do Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC).

"A passagem do hoje " é uma peça-filme construída pelo grupo de teatro Agemo, que em 2020 foi contemplado pelo edital Elisabete Anderle de Estímulo à Cultura para a criação da obra. Dramaturgia própria do grupo, com inspirações do livro "Ponciá Vicêncio" da escritora Conceição Evaristo, a peça busca abordar de uma forma poética e crítica assuntos relacionados ao racismo, violência contra a população negra e a valorização da cultura afro-brasileira. 

Sinopse: Entardecer e Meia-noite são energias do tempo, entidades responsáveis pela mudança de períodos do dia. Foram criados por Iroko, orixá do tempo. Com o passar do tempo, Entardecer e Meia-noite se encantaram de forma tão intensa pela humanidade que decidiram fazer uma experiência e viver de diversas vidas como seres humanos.

Serviço:

O quê: Peça-filme "A Passagem do Hoje"
Quando: 05/07/2022, às 19h
Duração 35min
Onde: Cinema Gilberto Gerlach - No Centro Integrado de Cultura (CIC)
Av. Gov. Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis
Classificação: Livre
Entrada gratuita com distribuição de ingressos uma hora antes da sessão

Confira abaixo programação desta semana do Cineclube Cinema Unisul:

Para Não Esquecer a GuerraDia 30 - QUINTA-FEIRA
Para não esquecer a guerra | (pré-estreia) - Sessões às 18h30 e 20h 
Duração: 31 minutos
Classificação: livre
Sinopse: Alunos de uma escola rural situada em território onde aconteceu a Guerra do Contestado, criam e apresentam uma peça de teatro dentro de uma igreja de madeira, típica do período do conflito, quando 11 igrejas que serviam de refúgio para mulheres e crianças, foram queimadas pelo Exército e por aqueles que se diziam donos das terras.


 

 

 

 

Terra fé e LiberdadeDia 01 - SEXTA-FEIRA
Terra Cabocla – Sessão às 20h
Duração: 80 minutos
Classificação: 12 anos
Sinopse: Passados cem anos de uma guerra de extermínio da população tradicional da região do Planalto Catarinense - a Guerra do Contestado - a beleza, a intensidade e a fé que se traduz na força de resistência cultural do povo Caboclo, o representante original da população de Santa Catarina. Uma história real que não vai além dos 2 parágrafos nos livros didáticos e que continua e permanece silenciada passado um século de genocídio.

Dia 02 - SÁBADO

A maravilha do século – Sessão às 20h
Duração: 80 minutos
Classificação: Livre
Sinopse: “Profeta”, “monge” ou “São João Maria” é como é conhecido no sul do Brasil o italiano Giovanni Maria de Agostini, que saiu da Europa no século 19 para cruzar o continente americano, intitulando-se “eremita solitário”. Por muitos lugares por onde passou deixou uma tradição de fé que resiste até os dias de hoje.

Dia 03 - DOMINGO
Lua em Sagitário – Sessão às 20h
Duração: 100 minutos
Classificação: 12 anos
Sinopse: Ana tem 17 anos e vive em uma pequena cidade na fronteira do Brasil com a Argentina, um lugar sem sinal de celular, sem internet banda larga e sem opções de lazer. Seu refúgio é "A Caverna", um misto de lanhouse e sebo de livros e discos, tocada pelo misterioso argentino LP. É lá que Ana conhece e se apaixona por Murilo, que nasceu e cresceu em um assentamento da reforma agrária. Esse amor proibido a faz fugir na aventura de cruzar o estado de moto para participar de um festival musical.

No dia 30 de junho, às 18h30 e 20h, ocorre a pré-estreia do documentário "Para não esquecer a guerra" no Cinema Gilberto Gerlach, no Centro Integrado de Cultura (CIC). As sessões contam com o apoio do Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC) e têm entrada gratuita. Elenco e equipe do filme estarão presentes na ocasião.

Baseado na peça teatral “Nas trincheiras da guerra, a fé é a arma!” o documentário é uma realização coletiva envolvendo Plural Filmes, Associação Cultural Coração do Contestado e Escola de Educação Básica 30 de Outubro, onde estudam os alunos que participam da produção. A escola localizada na zona rural, em um assentamento da reforma agrária, reuniu estudantes e professores para trabalhar com o tema da Guerra do Contestado transformando o texto criado pelos alunos em peça teatral, usando a arte em suas múltiplas formas – encenação, dança, poesia e música – para rememorar uma guerra que aconteceu em seu território.

A peça foi apresentada em 2017, primeiramente na própria escola, depois em ginásios e pavilhões, durante a Semana do Contestado, que todos os anos no mês de outubro mobiliza o município catarinense de Lebon Régis e cidades vizinhas, na região do Meio Oeste catarinense. Mas foi no ano de 2019 que “Nas trincheiras da guerra, a fé é arma!” chegou até a Igreja Matriz do município, com uma encenação marcante, reunindo um público diverso. Essa apresentação chamou a atenção da Plural Filmes, realizadora audiovisual independente de Florianópolis, que tem na questão agrária e, consequentemente, na Guerra do Contestado, um tema recorrente em suas produções.

A filmagem do documentário foi feita em dezembro de 2021, depois de um trabalho de pesquisa de locação, envolvendo a Associação Cultural Coração do Contestado, grupo que deu o pontapé inicial na mobilização de professores e direção da escola em torno da temática do Contestado.

Sinopse
Alunos de uma escola rural situada em território onde aconteceu a Guerra do Contestado, criam e apresentam uma peça de teatro dentro de uma igreja de madeira, típica do período do conflito, quando 11 igrejas que serviam de refúgio para mulheres e crianças, foram queimadas pelo Exército e por aqueles que se diziam donos das terras. 

Equipe técnica:
Realização coletiva Associação Cultural Coração do Contestado (coordenador de projetos Carlos Nedi Veiga da Silva), Escola de Educação Básica 30 de outubro (pedagoga Hellen Heine Carlin Barreto), Plural Filmes (Glauco Broering, Helio Levcovitz, Ju Baratieri, Kike Kreuger, Laila di Pietro, Leandro Cordeiro, Marcia Paraiso, Maria Paraiso, Nara Hailer e Ralf Tambke.


Serviço:
O quê: Pré-estreia do documentário Para não esquecer a guerra"
Quando: 30/06/2022, às 18h30 e às 20h
Onde: Cinema Gilberto Gerlach - Localizado no Centro Integrado de Cultura (CIC)
Av.Gov.Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica, Florianópolis
Classificação indicativa: Livre
Entrada gratuita 

A sala de Cinema Gilberto Gerlach, no Centro Integrado de Cultura (CIC), recebe no dia 27 de junho, às 19h30, o evento de relançamento do filme "Lages a Força do Povo", de 1982, da cineasta Tetê Moraes. A sessão tem engrada gratuita com distribuição de ingressos uma hora antes da sessão. A exibição tem o apoio do Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC).

Sobre o filme

O final da década de 1970 e início da década de 1980 foi um período de grandes transformações no Brasil. Ainda sob regime militar o país experimentava a “flexibilização” do regime com algumas personalidades voltando do exílio e um certo abrandamento da censura com o início da abertura política.

Lages, a cidade polo do Planalto Serrano de Santa Catarina estava em ebulição por conta de um governo popular tocado por um jovem prefeito, o arquiteto Dirceu Carneiro. Dirceu fora apenas o segundo mandatário local em mais de 100 anos que não pertencia ou era apadrinhado da oligarquia Ramos, que dominou a política local desde o fim do século XIX e boa parte do século XX.

Nesse período o município gestou diversas políticas de participação popular que se tornaram referência no Brasil, como o mutirão para construção de casas populares com cessão de título de propriedade no nome das mulheres, a primeira experiência brasileira do orçamento participativo, o programa de pavimentação popular, as políticas de medicina nos bairros e o acesso universal aos serviços de saúde, hortas comunitárias, entre outras.

Essas ações de governo chamaram a atenção da imprensa nacional, trazendo a região o jornalista e ativista político Márcio Moreira Alves que escreveu o livro “Lages a Força do Povo”, relatando a experiência catarinense. Márcio também convidou a cineasta Tetê Moraes para conhecer a região. A partir da visita surge a ideia da gravação de um documentário que mostrasse a transformação do lugar, assim surge o filme Lages a Força do Povo, gravado em 1982, financiado pela Embrafilme.

O suporte original da obra é o filme de acetato de 16mm, com o passar dos anos e o desuso desse tipo de mídia, não foi possível que ele continuasse sendo exibido. No entanto, a salvaguarda do material em positivo estava sob responsabilidade do Centro Técnico Audiovisual do Rio de Janeiro, que no final de 2021 comunicou a cineasta Tetê Moraes que não poderia garantir a integridade física do material.

Tetê Moraes em conjunto com Daniela Carneiro, filha de Dirceu Carneiro, a historiadora Suzane Faita e o produtor cultural Sérgio Sartori, organizaram um financiamento coletivo para a digitalização da obra. O resultado financeiro superou a meta inicial e garantiu também os recursos para o relançamento do filme com a presença da cineasta Tetê Moraes, do ex-prefeito Dirceu Carneiro e da ex-vereadora Terezinha Fornari Carneiro em rodas de conversa após as exibições.

A programação de relançamento terá três sessões, uma em Lages no dia 25/06 às 19 horas no Teatro do Sesc, com a presença de Tetê Moraes, Dirceu e Terezinha Carneiro, e outras duas em Florianópolis, além da sessão no Cinema do CIC, haverá outra no dia 28/06, às 19h, no Plenarinho da Assembleia Legislativa de Santa Catarina. Todas as apresentações terão entrada franca, a indicação etária da obra é livre.

Serviço:

O quê: Relançamento do filme Lages a Força do Povo
Quando: 27/06/2022, às 19h30
Onde: Sala de cinema Gilberto Gerlach - Localizado no Centro Integrado de Cultura (CIC)
Entrada franca
Classificação indicativa: livre

(Com informações da Assessoria de Imprensa do evento)

O Cineclube da Mostra de Cinema Infantil apresenta neste sábado (25), às 16h, uma sessão de curtas-metragens em parceria com o Festival de Cinema Negro, com entrada gratuita no Cinema Gilberto Gerlach, no Centro Integrado de Cultura (CIC). A programação especial voltada ao público infantil conta sempre com produções nacionais e internacionais que fazem parte do acervo da Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis, com o patrocínio da ACIF e apoio da Fundação Catarinense de Cultura por meio do Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC).

25 de junho: Sessão especial de curtas-metragens brasileiros em parceria com o Festival de Cinema Negro (51 min, livre)

Fábula de Vó Ita (de Joyce Prado e Thallita Oshiro, SP, ficção, 2016, 5min)
Gisa tem um cabelo cheio de vida e personalidade, mas seus colegas da escola vivem debochando dela por conta disso. Nesta fábula de fantasia e realidade contada entre panos e tecidos, Vó Ita envolve sua netinha Gisele para lhe mostrar a beleza das diferenças e o valor de sua própria identidade.

Dela (de Bernard Attal, ficção, BA, 2018, 8 min)
Dela mora na Ilha de Itaparica com seu pai, Agenor. Na escola nova, os colegas acham seu nome estranho e seus cabelos esquisitos. A menina questiona seu pai, e a história que ele conta muda a forma como ela vê a si mesma!

Mytikah: o livro dos heróis – Ep. 10 Milton Santos (de Hygor Amorim e Jonas Brandão, animação, SP, 2019, 7 min)
Manga e Leco estão brincando de caça ao tesouro, mas Leco não sabe ler o mapa. Mytikah surge e os leva para conhecer Milton Santos. Milton conta sobre sua paixão por geografia e como ela pode nos ajudar a solucionar problemas.

Disque Quilombola (de david Reeks, ficção, SP, 2012, 13 min)
Crianças do Espírito Santo conversam de um jeito divertido sobre como é a vida em uma comunidade quilombola e em um morro na cidade de Vitória. Por meio de uma genuína brincadeira infantil, revela-se o quanto a infância tem mais semelhanças do que diferenças.

Lá do Alto (de Luciano Vidigal, ficção, RJ, 2016, 8 min)
Um menino sonhador tenta convencer seu pai a conhecer o alto de uma montanha, na favela do Vidigal, que ele acredita ficar perto do céu, para poder se comunicar com sua avó, de quem ele sente saudades…

Iemanjá Yemojá: a criação das ondas (de Célia Harumi Seki, animação, SP, 2016, 10 min)
A criação das ondas conta sobre Iemanjá, a Rainha do Mar, que recebe de Olodumare o poder de devolver à terra as sujeiras jogadas pelos homens na água.