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Nos dias 10 e 11 de maio, estreia no Cinema Gilberto Gerlach, do Centro Integrado de Cultura (CIC), o show “Usher, Por Diogo de Haro”. Trata-se da projeção do filme “A Queda da Casa de Usher”, clássico do cinema experimental francês, de 1928, de Jean Epstein, com música composta e executada ao vivo pelo pianista compositor e sintesista Diogo de Haro. O evento tem apoio do Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC).

Com sua paleta de sons matizados em sintetizadores analógicos e processadores de efeitos, de Haro faz renascer à nossa contemporaneidade os tempos em que a fantasmagoria da recém nascida sétima arte era condensada pela presença da figura do músico de cinema. A nova música, composta especialmente para o filme, impulsiona as imagens em sua trágica libertação da objetividade, delineando-se sob a influencia dos afetos dos personagens.

Na imensa solidão da casa Usher, objetos de cena ganham vida pelo olhar subjetivo da câmera e impulso da música, tornando-se personagens incidentais com suas próprias vozes em presságios. No filme, Lorde Roderick Usher vive em uma casa perdida no meio dos lagos, evitada pela população da vila próxima. Estando sua esposa acometida por um mal desconhecido, Roderick envia um pedido de ajuda ao seu velho amigo que prontamente empreende a longa viagem para socorre-lo.

Ao chegar em seu destino, o visitante se depara com uma paisagem de angústia e mistério que circunda uma relação sombria entre Roderick, sua amada esposa e a obra de arte a qual ele se dedica obcessivamente. Baseado na obra de Edgar Allan Poe, o filme conta com o roteiro do mestre do surrealismo no cinema Luis Buñuel.

Serviço:

O quê: Usher Por Diogo de Haro
A Queda da Casa de Usher (1928) de Jean Epstein com Trilha ao Vivo de Diogo de Haro
Quando: dias 10 e 11 de maio, às 20h
Onde: Sala de Cinema Gilberto Gerlach - No Centro Integrado de Cultura (CIC)
Av. Gov. Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica, Florianópolis - SC
Ingressos na Sympla no link

O Cineclube da Mostra de Cinema Infantil ocorre todos os sábados, às 16h, na sala Gilberto Gerlach do Centro Integrado de Cultura (CIC). A entrada é gratuita e por ordem de chegada (limitada à lotação do espaço de 136 lugares). A iniciativa conta com apoio do Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC) e Fundação Catarinense de Cultura (FCC). 

Confira a programação de maio:

Dia 4/5
minuano kidSessão de curtas-metragens nacionais
Duração total: 54 min.
Classificação indicativa: Livre.
Com exibição dos filmes: 
Entre latinhas (de Carla Leoni e Richard Dantas, ficção, SP, 2013, 13 min)
Gregorinho é um menino da cidade grande que passa férias com sua mãe e seu avô em uma praia. Lá ele conhece Amanda, uma menina muito esperta que cata latinhas na praia pra ajudar a família. Mesmo sendo de mundos diferentes, essas duas crianças desenvolvem uma amizade simples, sincera e livre de preconceitos. Gregorinho enfrentará uma série de barreiras, mas é entre latinhas que esse amor inocente vai encontrar o seu caminho.
Preguiça (Sloth) (de Julia Ocker, animação, Alemanha, 2018, 4min)
O bicho preguiça quer comprar sorvete. Mas infelizmente ele é muito lento. Como o vendedor vai solucionar esse problema?
Lipe, vovô e o monstro (de Fellipe Steffens e Carlos Mateus, RS, animação, 2016, 9 min)
Um menino vai passar o final de semana no sítio dos avós. Durante uma pescaria, ele conhece um segredo de seu avô, e acaba fazendo uma nova e inusitada amizade.
Coelhitos e Gambazitas (de Thomas Larson, SP, animação, 2022, 10 min.)
A história tem como pano de fundo o segundo casamento do pai e a formação de uma nova família com a madrasta e sua filhinha bebê. A convivência e os conflitos da relação familiar têm como foco principal a relação entre as crianças e os aparelhos eletrônicos.
As aventuras de Minuano Kid (de Pedro Antoniutti e Edison Rodrigues, ficção, RS, 2014, 10 min)
A história de Juninho, um garoto de 9 anos e de seu amigo imaginário, Minuano Kid, um super-herói com medo do escuro. A dupla enfrenta os “dilemas” que toda criança dessa idade é capaz de enfrentar em seu dia a dia. 
Calango! (de Alê Camargo, animação, DF, 2007, 8 min)
Um esfomeado calango decide que um grilo será sua próxima refeição… Mas as coisas não serão tão simples quanto ele imagina.

Dia 11/5 

song of the seaA Canção do Oceano (Song of the sea)
(De Tomm Moore, animação, Bélgica, Dinamarca, França, Irlanda, Luxemburgo, 2014, 93 min)
Classificação indicativa: Livre
Dois irmãos perdem a mãe e precisam encontrar uma maneira de viver sem ela. O segredo está nas lendas que ela contava e na concha mágica que ela deixou, que toca a música do mar para encantar as criaturas e despertar o amor e a união entre as crianças.

 

 

 

Dia 18/5 
iemanjaSessão de curtas-metragens nacionais
Duração: 51 min
Classificação indicativa: Livre.
Com exibição dos filmes:
O elefante maluco (de Wilson Pailo, SP, animação, 2017, 3 min)
Narrativa em forma de poesia que conta o sonho que um menino teve com um elefante muito doido, que apronta muitas peripécias e bizarrices, mostrando como os sonhos surgem durante o sono e como eles podem mexer com nossas emoções.
Desentralha (de Andrés Lieban, animação, Rio de Janeiro, 2010, 11 min)
Celebra a cultura afro-brasileira ao encenar mitos afro-brasileiros em stop-motion. “A criação das ondas” conta sobre Iemanjá, a Rainha do Mar, que recebe de Olodumare o poder de devolver à terra as sujeiras jogadas pelos homens na água.
Dono de Casa (de Anderson Lima, MG, ficção, 2018, 8 min)
Um menino pede para brincar com as meninas. No início ele é dono de uma oficina, mas sem carros para consertar, ele precisa encontrar outro papel na brincadeira.
Sheep (de Julia Ocker, animação, Alemanha, 2018, 4 min)
O carneirinho pula de uma aventura perigosa para outra. Mas o rebanho não tem coragem de encarar esse perigo!
Com os Pés na Cabeça (de Tiago Scorza e Gabriela Dalmasso, ficção, Rio de Janeiro, 2012, 15 min)
Em uma área rural, Zeco, filho de uma lavadeira e de um trabalhador, ajuda a mãe entregando roupas para os seus clientes. Assim conhece Clara, menina da cidade grande que passa férias na região. Zeco não tem sapatos. Clara tem lindos tênis.
Iemanjá Yemoja: A criação das ondas (de Célia Harumi Seki, animação, São Paulo, 2016, 10 min)
Celebra a cultura afro-brasileira ao encenar mitos afro-brasileiros em stop-motion. “A criação das ondas” conta sobre Iemanjá, a Rainha do Mar, que recebe de Olodumare o poder de devolver à terra as sujeiras jogadas pelos homens na água.

Dia 25/5
Tromba Trem O filme 2Tromba Trem - O filme
(De Zé Brandão, animação, Brasil, 2021, 85 min)
Gajah, um elefante sem memória, é alçado ao status de celebridade do dia para a noite e acaba se afastando de seus velhos companheiros de viagem no Tromba Trem. O estrelato dura pouco pois ele acaba se tornando o principal suspeito de misteriosos raptos. Desvendar o mistério só será possível com a ajuda dos amigos pré-fama: um grupo de obstinados cupins moradores de uma colônia e Duda, uma empolgada e inocente tamanduá vegetariana.

A exibição do documentário “Manguebit” marca a estreia do cineclube CineSonora no cinema Gilberto Gerlach, no Centro Integrado de Cultura (CIC), no dia 24 de abril, às 19h30. A noite terá, ainda, abertura com a presença do diretor do Festival In-Edit, Marcelo Aliche; exibição do videoclipe catarinense “Louvada Seja a Dança” de O Rosa; bate-papo sobre o filme "Manguebit" e coquetel de Confraternização no hall de entrada do cinema. A entrada é gratuita, com distribuição de ingressos por ordem de chegada uma hora antes do evento.

Estimular a cena cultural de Floripa em torno da música e do cinema é um dos objetivos do cineclube CineSonora, que irá exibir sessões quinzenais de
documentários musicais no cinema do CIC, com entrada gratuita, sempre acompanhadas de bate-papo com artistas e produtores, e a exibição de videoclipes catarinenses. Para iniciar o projeto, nada mais inspirador do que estrear nas telas catarinenses o documentário “Manguebit”, de Jura
Capela, que resgata a história desta importante cena cultural surgida no Recife no inicio dos anos 1990, e que ganhou o mundo através de bandas como Chico Science & Nação Zumbi e Mundo Livre S/A, misturando elementos da cultura regional de Pernambuco - como o maracatu e o coco - com o rock alternativo e o hip hop.

Para além da originalidade e diversidade sonora da cena musical da época, o documentário destaca ainda os demais aspectos da influência do mangue beat como um movimento cultural que deixou a sua marca também no cinema, na literatura e nas artes visuais. Trazendo esta influência para o contexto catarinense, o bate-papo com o público após a sessão contará com a participação de Marcos Evaldo, há mais de 20 anos vocalista da banda Lamaçau, reconhecida na cena local pelos seus empolgantes shows em tributo a Chico Science.

A exibição do videoclipe “Louvada Seja a Dança”, de Gabriel, O Rosa, completa a programação. A sessão de abertura terá ainda presença de Marcelo Aliche, diretor artístico do In-Edit – Festival Internacional do Documentário Musical, principal evento do gênero no Brasil, que firmou uma parceria de curadoria com o CineSonora para trazer este e outros filmes nacionais da programação do In-Edit, que serão exibidos pela primeira vez em Floripa ao longo das quinze sessões do cineclube em 2024.

O cineclube CineSonora é um projeto contemplado no Prêmio Catarinense de Cinema – Edição Especial Lei Paulo Gustavo 2023, realizado pela Scult Produtora, com o apoio do Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC) e Fundação Catarinense de Cultura.

Sinopse

Manguebit
Jura Capela | Brasil | 2022 | 101'
Com depoimentos de seus criadores, companheiros e herdeiros, Jura Capela nos conta como que um movimento estético, vindo do mangue, aumentou a visibilidade das periferias e manifestações culturais da região metropolitana do Recife. Unindo diversas vertentes como música, cinema, artes visuais e literatura, o Manguebeat não só se consolidou um dos mais importantes movimentos culturais das últimas décadas, mas também gravou para a posteridade nomes como Chico Science & Nação Zumbi, Mundo Livre S/A, o festival Abril Pro Rock, entre outros.

Acessibilidade: O documentário “Manguebit” será exibido com Legendas para  surdos e ensurdecidos (LSE).

Programação:
19h30 – Abertura – com a presença do diretor do Festival In-Edit, Marcelo Aliche
19h40 - Videoclipe Catarinense – “Louvada Seja a Dança” - O Rosa
19h45 – Documentário – “Manguebit” - Jura Capela
21h30 – Bate- Papo sobre o filme – Convidado: Marcão ...
22h – Coquetel de Confraternização no hall de entrada do cinema

Serviço:
O quê: Filme "Manguebit" - Cineclube CineSonora
Data: 24/04/2024 (quarta-feira), às 19h30
Local: Sala da Cinema Gilberto Gerlach – Centro Integrado de Cultura -CIC
Endereço: Av. Gov. Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica, Florianópolis - SC
Entrada Gratuita, com distribuição de ingressos por ordem de chegada uma hora antes do evento.
Classificação: Livre

A exposição ‘Filatelia e Flores’, será aberta a partir das 10h da quarta-feira, 24 de abril, na Sala das Oficinas, do Centro Integrado de Cultura (CIC), na capital. O objetivo da artista Lilia Lubia é fazer uma reflexão sobre o sentido da comunicação através da filatelia, o estudo de selos postais. Com curadoria da artista visual Meg Tomio Roussenq, a primeira exposição individual da carreira da artista é inédita e apresenta 38 trabalhos. São pinturas sobre telas, papel e colagem que foram desenvolvidas ao longo dos últimos dois anos.

Em ‘Filatelia e Flores’, Lilia busca destacar o processo envolvendo as flores e o destino delas dentro da filatelia. Segundo a curadora, o trabalho da artista percorreu uma longa pesquisa para formalizar e referenciar o tema proposto. “Quero apresentar para o público a filatelia como forma de comunicação e destacar a sua relevância e historicidade. Além disso, é uma homenagem ao filatelista e colecionador há 70 anos Sergio Laux, que integra a Sociedade Philatélica Paulista desde 1953”, destaca Lilia.

A exposição poderá ser visitada gratuitamente até o dia 14 de maio de 2024, das 10h às 21h. 

Sobre a artista

Lilia Lubia, nascida em Passo Fundo/RS e moradora de Florianópolis/SC, é artista visual, piloto de avião e graduada em Letras Literatura Inglesa – Licenciatura Plena pela Universidade Estadual do Maranhão, em São Luís. Cursou disciplinas de Arquitetura e Urbanismo na Unisinos, de São Leopoldo/RS e no mestrado em Tradução Literatura Italiana, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

A artista desenvolveu sua aptidão para pintura ao longo de anos de dedicação com diferentes mestres e em especial sob a orientação da artista Meg Tomio Roussenq no espaço Nacasa - coletivo artístico Florianópolis. Desde 2001, participa de exposições coletivas em diversos espaços culturais de Florianópolis, como a Galeria do Terminal Rita Maria, Galeria Decor, Atelier Sol da Terra, Biblioteca da UFSC, Galeria de Arte Ernesto Meyer Filho e nas Salas Lindolf Bell, no Centro Integrado de Cultura, além de uma exposição internacional em Portugal. ‘Filatelia e Flores’ é a primeira exposição individual da carreira.

 

Serviço: Exposição ‘Filatelia e Flores’, de Lilia Lubia

Data: 24 de abril a 14 de maio de 2024 – visitação das 10h às 21h

Local: Sala das Oficinas (Centro Integrado de Cultura – CIC, Avenida Governador Irineu Bornhausen, 5.600, Bairro Agronômica, Florianópolis/SC)

Entrada gratuita.

A partir do dia 24 de abril, o cineclube CineSonora leva à sala de cinema Gilberto Gerlach, no Centro Integrado de Cultura (CIC), uma programação com os melhores documentários com temas musicais produzidos no Brasil, com entrada gratuita. Serão 15 sessões quinzenais que ocorrerão até novembro, sempre às quartas-feiras.

No roteiro, uma lista de documentários musicais que contemplam uma grande diversidade de gêneros musicais e de propostas estéticas e narrativas da produção audiovisual. Filmes que fizeram sucesso nas telas do In-Edit, Festival Internacional do Documentário Musical, parceiro da iniciativa, e que agora chegam pela primeira vez a Florianópolis, oferecendo ao público uma maneira de olhar o mundo através da música.

As exibições dos filmes serão sempre seguidas de uma conversa com o público e a participação de convidados especiais da cena musical e cultural catarinense, abordando os temas e conteúdos apresentados. Na eclética lista de documentários já confirmados, estão os longas-metragens “Manguebit” de Jura Capela, “Lenha, Brasa e Bronca: A História de Jacildo e Seus Rapazes” de Dennis Rodrigues e “Uma banda Made in Brazil” de Egler Cordeiro.

O cineclube CineSonora também se propõe a dar visibilidade à musica e ao audiovisual catarinense, abrindo espaço para a exibição de documentários produzidos na região e o lançamento de videoclipes de artistas e bandas locais a cada sessão. A seleção dos videoclipes será feita a partir de uma chamada contínua no instagram do cineclube.

“Ao unir a exibição dos filmes e videoclipes com conversas entre os artistas e o público interessado, o cineclube visa fomentar e fortalecer a cena cultural local, evidenciando a importância da música e do cinema para a sociedade”, explica o Diretor Artístico do cineclube CineSonora, Daniel Arena.

O cineclube CineSonora é um projeto contemplado no Prêmio Catarinense de Cinema – Edição Especial Lei Paulo Gustavo 2023, realizado pela Scult Produtora, com o apoio do Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC) e Fundação Catarinense de Cultura (FCC).