A partir deste sábado (17/1) o Museu Nacional do Mar, espaço administrado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC) em São Francisco do Sul, voltará a atender o público normalmente. O Museu esteve fechado desde a última terça-feira (13) devido a estragos provocados pelos fortes ventos que atingiram a cidade no início da semana.
O percurso de visitação do acervo poderá ser feito normalmente pelo público. Para garantir a segurança dos visitantes, seguem interditadas as áreas externas, que ainda passarão por limpeza e conserto; e o piso superior (sala da maquete e sala do modelismo), que serão reabertas em breve.
A partir deste sábado (17/1) o Museu Nacional do Mar, espaço administrado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC) em São Francisco do Sul, voltará a atender o público normalmente. O Museu esteve fechado desde a última terça-feira (13) devido a estragos provocados pelos fortes ventos que atingiram a cidade no início da semana.
O percurso de visitação do acervo poderá ser feito normalmente pelo público. Para garantir a segurança dos visitantes, seguem interditadas as áreas externas, que ainda passarão por limpeza e conserto; e o piso superior (sala da maquete e sala do modelismo), que serão reabertas em breve.
Devido aos fortes ventos que atingiram a cidade de São Francisco do Sul no último dia 12 de janeiro, o Museu Nacional do Mar está temporariamente fechado à visitação. A medida é necessária para garantir a segurança do público que frequenta a casa enquanto são realizadas obras de reparo e limpeza nas partes danificadas do prédio. Estamos trabalhando para normalizar a situação o mais rápido possível.
Devido aos fortes ventos que atingiram a cidade de São Francisco do Sul no último dia 12 de janeiro, o Museu Nacional do Mar está temporariamente fechado à visitação. A medida é necessária para garantir a segurança do público que frequenta a casa enquanto são realizadas obras de reparo e limpeza nas partes danificadas do prédio. Estamos trabalhando para normalizar a situação o mais rápido possível.
Até o dia 12 de março de 2015, a Casa da Memória de Piratuba, no Oeste do estado, recebe a exposição Guerra do Contestado: 100 anos de memórias e narrativas, que retrata o importante episódio da história catarinense. A mostra itinerante promovida pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC) é uma versão modular, com a mesma arte e o mesmo conteúdo, da exposição aberta em 22 outubro de 2012 no Museu Histórico de Santa Catarina, em Florianópolis.
Para a montagem da exposição, que tem curadoria do pesquisador Fernando Romero, a equipe de técnicos da Diretoria de Patrimônio Cultural da FCC participou de vários estudos junto aos sítios históricos. Foram visitados os municípios de Irani, Taquaruçu (distrito de Fraiburgo), Três Barras, Porto União, Matos Costa, Calmon, Lebon Régis, além dos museus, arquivos e coleções nas cidades de Irani, Curitibanos, Campos Novos, Mafra, Lages, Porto União, Caçador, Matos Costa e Lebon Régis. O objetivo foi buscar subsídios para a construção das exposições temáticas, além de estabelecer contato com os agentes culturais. A FCC trabalhou com apoio de museus, universidades, municípios, fundações e outras entidades para a reunião do acervo exposto.
Sobre a Guerra do Contestado
A Guerra do Contestado colocou em evidência, pela primeira vez no Brasil, temas fundamentais do mundo contemporâneo: a ecologia, a liberdade religiosa, a posse da terra e a contestação de relações sociais arcaicas em pleno século XX. Teve grande influência nos rumos tomados pela sociedade catarinense no presente e deixou cicatrizes que até hoje reclamam nossa consideração.
Entre os anos de 1912 e 1916, a região do Contestado, cujo território era alvo de disputas entre os estados de Santa Catarina e Paraná, foi palco de um dos mais sangrentos episódios da história do Brasil. Juntou-se à questão das fronteiras a eclosão de um surto messiânico influenciado pelo grande número de pessoas sem terras e sem emprego na região. Eram ex-camponeses, expulsos de suas terras para a implantação de uma madeireira, e ex-operários da estrada de ferro Brazil Railway, que trabalharam na construção e se viram sem trabalho com o fim do empreendimento.
Nesse cenário, surgiram profetas e monges pregando ideais de justiça, paz e comunhão, indo de encontro ao autoritarismo e à ordem republicana vigentes. Preocupados com o crescimento do movimento popular, os governos estadual e federal começaram a agir contra a comunidade, com o envio de tropas militares para a região. Os sertanejos resistiram à ação da artilharia pesada do exército até 1916.
Desde então, a Guerra foi narrada de diversas formas pelos diferentes personagens que dela tomaram parte e por aqueles que refletiram sobre ela posteriormente. Analisar essas narrativas é uma forma de recontar essa história com a perspectiva do presente. Recordar as marcas, reavivar as memórias, mostrar os lugares que lembram esse passado deve contribuir para analisarmos com outros olhos o nosso tempo atual e ver que muitos dos temas trazidos pelos rebeldes do Contestado continuam tão vivos como há 100 anos.
Serviço:
O quê: Exposição Guerra do Contestado: 100 anos de memórias e narrativas
Visitação: de 7 de janeiro a 12 de março de 2015. De segunda a sexta-feira, das 7h30min às 11h30min; e das 13h30min às 17h.
Onde: Casa da Memória de Piratuba - Avenida 18 de Fevereiro, 189 - Centro
Informações: (49) 3553—6283 | Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.