FCC  Facebook Twitter Youtube instagram fcc

Marca GOV 110px

De 6 de maio a 19 de junho, o Museu de Arte de Joinville receberá as exposições Obra Gráfica, de Sergio Niculitcheff, e Continuum, de Maristela Silveira. Ambas as mostras têm entrada gratuita e estão abertas à visitação de teça-feira a domingo, das 10h às 16h.
 
Sérgio Niculitcheff - Obra Gráfica
 
Para esta exposição, o artista apresentará 29 gravuras em pequenas dimensões realizadas quase na totalidade com a técnica de água forte e água tinta sobre papel, algumas poucas são na técnica de ponta seca e outras em maneira negra.
 
Segundo Niculitcheff “Minha trajetória e minha atividade profissional como artista visual contempla principalmente a linguagem pictórica, entretanto já faz seis anos que tenho me dedicado a explorar as possibilidades da gravura em metal. As gravuras de minha autoria enfocam em suas imagens aspectos figurativos do cotidiano e do imaginário. Formas aparentemente banais se mostram misteriosas e com um forte apelo empático.” Se destacam objetos como: caveiras, conchas, rochas e formas espirais. “Nas impressões foram privilegiadas o uso mais clássico da técnica na cor negra da tinta sobre o papel branco” destaca o artista.
 
O seu primeiro contato com a gravura foi na década de 80 com o artista, mestre e professor Evandro Carlos Jardim na Escola de Comunicação e Artes ECA-USP. E desde 2008 vem trabalhando sistematicamente as gravuras, sem urgência e sem preocupação em mostrá-las, dando a dedicação e o tempo que o processo exige.
 
“Esta exposição no MAJ é uma oportunidade de apresentar o conjunto desta produção, ou parte dele mas que nunca foram expostas em sua totalidade.”
O artista estará em Joinville para um encontro e workshop, apresentando o seu trabalho e as técnicas da gravura em metal, em local e data a ser definida no mês de junho.
 
Maristela Silveira - Continuum
 
A exposição é formada por objetos, construídos a partir de acervo pessoal da artista, incluindo fotos, cartas, recortes de jornal, objetos e materiais armazenados em seu espaço de trabalho. Propõe uma poética de condensação do tempo, especialmente no que diz respeito ao universo feminino, ao fluxo da vida, suas transformações e heranças.
 
A carga emocional do ambiente da casa, das lembranças da casa materna, dos símbolos religiosos, da sala de costura, a confecção das roupas, os cantos e recantos de um lugar. Pode ser o seu lugar, pode ser o lugar de outros, mas uma linha comum conduz o olhar, o cotidiano, o comum, o familiar.
 
Por esse motivo, o uso de algumas técnicas de artesanato, numa alusão às salas de costura, ao cotidiano comum de sua infância e juventude. A linha, os cortes e recortes, as memórias recorrentes, a presença de uma avó, falecida, que não conheceu, mas que se faz presente através de histórias contadas e da herança de costumes, a citação de hábitos, a religiosidade.
 
O objetivo foi a síntese compositiva numa perspectiva de um fazer plástico e poético. A materialização do projeto se deu em momentos diferentes num fluxo contínuo de seleção, construção, desconstrução e pensamento. Foi agregando matéria, encontrando coerência formal, com um sentido dentro da ideia memorativa.
 
Com informações do blog do MAJ: http://museudeartedejoinville.blogspot.com.br/

Fonte: Museu de Arte de Joinville