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A sessão Cinemática, que será realizada no próximo dia 04 às 19h30, na Sala de Cinema do CIC apresentará quatro curtas inéditos dirigidos por mulheres artistas cineastas de Recife e um videoclipe que representa a recente safra de música autoral das mulheres do rap catarinense. A projeção será seguida de conversa sobre som, trilha sonora e a linguagem do corpo.

A estreia em salas de cinema do videoclipe Tríade vai contar com a presença da artista Ka Alves, convidada para conversa sobre os temas de produção autoral, linguagem e presença do corpo negro na sociedade.

O debate vai contar com a participação da doutoranda em estudos do negro no teatro, Julianna Rosa, e o cineasta cubano Yasser Socarrás, mestrando em estudos do negro no cinema. A conversa também tem a presença de Ruth Steyer, formada em artes visuais na Udesc, criadora da trilha sonora do filme em exibição Terra não dita, mar não visto, durante sua vivência em Recife. A curadoria é de Lia Letícia e Pedro MC.

Os filmes

ILHA SUÍÇA
Direção Bia Rodrigues (Biarritzz)

Bia Rodrigues (Biarritzzz) é artista visual e trabalha com novas mídias e imagens experimentais. Nesse trabalho, um dos poucos que chama de filme, são retratados, em corpo, imagens e música, sentimentos do bailarino e coreógrafo moçambicano residente em Olinda Manuel Castomo Mussundza, depois de ter seu visto para a Suíça negado e seu espetáculo do outro lado do atlântico cancelado.

 

RITO
Direção Cíntia Lima, Bia Lima, Camila Storck e Maira Tristão

Cíntia Lima é artista visual e atriz. A pernambucana é membro e cofundadora do coletivo DALE (Diretório Artístico de Liberdade Estética), autora de filmes experimentais e diretora de arte de obras audiovisuais de curta duração.

Como artista visual sua produção está ligada a questões de gênero, memória, raça e etnia. Trabalha de forma multidisciplinar desde performances, dança e vídeo. Com isso, suas obras estiveram presentes tanto em exposições de arte como em mostras e festivais de cinema. Concilia seus trabalhos no campo das artes visuais com a carreira atriz e curadora do FINCAR (Festival Internacional de Cinema de Realizadoras)


BUP
Direção Dandara de Morais

Dandara de Morais é atriz, bailarina e realizadora recifense. Bup é seu primeiro curta, feito em linguagem experimental e metafórica. Um tributo ao silêncio. Olá, ansiedade! Bup é a ausência do silêncio. Uma tragicomédia em ritmo frenético sobre a presença da angústia, incômoda insegurança e constante inquietude.

 

TERRA NÃO DITA, MAR NÃO VISTO
Direção Lia Letícia

Lia Letícia (RS). Vive e trabalha no Recife. É coordenadora de projetos como Cinecão, Maumau Laboratório e Criaturas Urbanas (Mostra de Arte Publica). Além de roteirizar e dirigir seus próprios filmes, trabalha como diretora de arte.

É educadora no projeto de educação audiovisual Escola Engenho e no Tardes de Quintal. Como artista visual já expôs, dentre outros, no Paço Imperial (RJ),

Museu Murilo La Greca (PE), Galeria Lunara (RS), Museu da Imagem e do Som(SP), Galeria da UnB (DF). Como cineasta teve seus filmes exibidos em diversos festivais nacionais e internacionais.

O trabalho surge a partir do convite para uma exposição concebida pela artista e professora de filosofia Loraine Oliveira para a diretora e videoartista Lia Letícia. O filme surge como um ensaio imagético a partir do tema “Das deusas- gênero, filosofia e arte”, porém dentro da perspectiva de um campo aberto para experimentações e criações coletivas da equipe que foi se somando ao projeto.

K47 - TRÍADE 

Produção Paks | Mix. Mast Chama Violeta
Direção Mathias Luz e Aryelle Palma

Evento no Facebook: https://www.facebook.com/events/1387602101370451/

Entrada livre e gratuita.

 

Diversos filmes brasileiros estarão em cartaz na Sala de Cinema do Centro Integrado de Cultura durante o mês de julho. As sessões acontecem de quinta a domingo, às 20h, com entrada gratuita.

Confira a programação

A Vida Extra-ordinária de Tarso de Castro

(foto)

Dias 05, 06, 07 e 08 de Julho de 2018 , às 20h (quinta-feira, sexta-feira, sábado e domingo)
Direção: Leo Garcia, Zeca Brito
Gênero: Documentário
País: Brasil
Ano: 2018
Duração: 90 minutos
Classificação Indicativa: 12 anos
Boêmio. Provocador. Sedutor. Revolucionário. Além de idealizador do Pasquim, Tarso de Castro foi um dos maiores jornalistas do Brasil. Ao investigar sua vida, a recente história do país e o retrato de uma geração que viveu sonhos extraordinários vêm à tona.

 

Sem Dentes: Banguela Records e a Turma de 94

Dias 12, 13, 14 e 15 de Julho de 2018, às 20h (quinta e sexta-feira, sábado e domingo)
Direção: Ricardo Alexandre
Gênero: Documentário
País: Brasil
Ano: 2015
Duração: 135 minutos
Classificação Indicativa:
Abordando o cenário do rock, dos festivais musicais e batalhas de fitas, o documentário fala sobre o selo Banguela Records, criado por Carlos Eduardo Miranda e pelos Titãs. Uma ideia fundamental para a renovação da música jovem brasileira da época.


Inside Llewyn Davis: Balada de um homem comum


Dias 19, 20, 21 e 22 de Julho de 2018, às 20h (quinta-feira, sexta-feira, sábado e domingo)

Direção: Ethan Coen e Joel Coen
Gênero: Musical/Drama
País: EUA
Ano: 2014
Duração: 105 minutos
Classificação Indicativa: 12 anos
Llewyn Davis (Oscar Isaac) é um cantor e compositor que sonha em viver da sua música. Com o violão nas costas, ele migra de um lugar para o outro na Nova York dos anos 60, sempre vivendo de favor na casa de amigos e outros artistas. Talentoso, mas sem se preocupar muito com o futuro, ele incomoda a amiga Jean Berkey (Carey Mulligan), que vive uma relação com outro músico, Jim (Justin Timberlake). Nem um pouco confiável, Davis se depara com a oportunidade de viajar na companhia de um consagrado e desagradável artista, Roland (John Goodman), mas nem tudo vai acabar bem nesta nova jornada.

 

Você Não Sabe Quem Sou

Dias 26, 27, 28 e 29 de Julho de 2018, às 20h (quinta-feira, sexta-feira, sábado e domingo)
Direção: Alexandre Petillo, Rogério Corrêa e Rodrigo Cardoso
Gênero: Documentário
País: Brasil
Ano: 2018
Duração: 102 minutos
Classificação Indicativa:
Desde a época em que fazia parte do Ira!, no começo da década de 1980, Nasi sempre foi uma figura controversa. Filmado durante 4 anos de sua vida, Nasi passa por fases mais agressivas e mais pacíficas de sua vida, luta para fazer as pazes com o seu parceiro Edgar Scandurra e reflete sobre sua posição como um dos caras mais talentosos e mais encrenqueiros do cenário musical brasileiro.

 

A Tribo Colibri apresenta nesta sexta-feira, 22 , o musical, O Espírito da Água e o mistério de seu ciclo infinito. O espetáculo será às 15h, na Sala de Cinema do Centro Integrado de Cultura (CIC), espaço administrado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC ).

Esse evento faz parte do Projeto Atemporalidade - Nha-Ú - Coletivo Geodésica. A Tribo Colibri é um grupo de amigos, amantes da música latino-americana e da contação de histórias, dedicados a compartilhar uma multicolorida pintura de integração cultural andina e brasileira.

Murais artísticos inspirados na natureza sagrada ameríndia, que seguem desde Cordilheira dos Andes até a mata brasileira, assim como, instrumentos musicais andinos (charangos, ronrocos, quatro venezuelano, quenas, rabecas, bumbo legueros, harpas) e também instrumentos tipicamente brasileiros, estão sempre presentes em suas apresentações.

Essa aventura musical é orientada pelo multi-instrumentista “brachileno”, Polo Cabrera, também pintor, contador de história e construtor de instrumentos musicais, que nos anos 70/80 veio ao Brasil com o Grupo Água de música após oito anos de viagem pela América Latina. Gravou com artistas como Milton Nascimento, Ney Matogrosso, Moraes Moreira, Marlui Miranda, Flávio Venturine e Denise Emmer. Junto ao Grupo Água gravou dois álbuns com a Som Livre: Transparência e Amanheceres. No álbum histórico Gerais de Milton Nascimento gravou com Mercedes Sosa tocando charango na música Casamiento de Los Negros, entre outras canções.

Serviço
Espetáculo O Espírito da Água
Data: 22/06 às 15h
Local: Sala de Cinema do CIC
Entrada gratuita
Classificação livre.

Pela primeira vez em Florianópolis, a Mostra "Olhares sobre o Refúgio" reúne documentários brasileiros e estrangeiros em exibições gratuitas para marcar o Dia Mundial do Refugiado, celebrado em 20 de junho.

Realizada pelo ACNUR, a Agência da ONU para Refugiados, em parceria com o Grupo de Apoio a Imigrantes e Refugiados em Florianópolis (GAIRF) e a Fundação Catarinense de Cultura, a mostra é uma oportunidade para conhecer e celebrar a força, a coragem e a perseverança de pessoas que foram forçadas a deixar suas casas e seus países por causa de guerras, perseguições e violações de direitos humanos.

Jordânia, Alemanha, Brasil, Síria, Sudão do Sul, Togo e Birmânia são alguns dos países onde quatro documentaristas registraram a jornada de refugiados. Todas as exibições são gratuitas e seguidas de rodas de conversa com pesquisadores, imigrantes e representantes de entidades de apoio a população migrante e refugiada em Santa Catarina.

Serviço:

Mostra Olhares sobre o Refúgio

Data: 25 a 27 (segunda a quarta-feira) de junho

Horário: 20h

Local: Sala de Cinema CIC - Av. Gov. Irineu Bornhausen, 5600

Entrada gratuita.

Página do evento: https://bit.ly/2ycYdlu

Programação:

25/6 às 20h

"Exodus, de onde eu vim não existe mais"

Direção: Hank Levine. 95 min. Brasil/Alemanha. 2016. Documentário.

Sinopse: O filme acompanha a dramática jornada de sete refugiados de diferentes países e mostra o desenrolar de seus destinos diante de um mundo pautado por fronteiras abertas e fechadas.

Trailer: https://bit.ly/2LQKfb2

26/6 às 20h

"Era o Hotel Cambridge"

Direção: Eliane Caffé. 93 min. 12 anos. Brasil, 2017. Ficção Documental.

Trailer: https://bit.ly/2LSUziz

Sinopse: Refugiados recém-chegados ao Brasil dividem com um grupo de sem-tetos um velho edifício abandonado no centro de São Paulo. Os novos moradores do prédio têm que lidar com seus dramas pessoais e aprender a conviver com pessoas que, apesar de diferentes, enfrentam juntos a vida nas ruas.

27/6 às 20h

"Abrigo"

Direção: Sansara Buriti. 15 min. Brasil, 2018. Documentário.

Sinopse: Em um ginásio esportivo em condições precárias na periferia de Boa Vista, capital de Roraima, centenas de venezuelanos tentam recomeçar suas vidas no Brasil.

"Zaatari - Memórias do Labirinto"

Direção: Paschoal Samora. 92 min. Brasil-Alemanha, 2018. Documentário.

Trailer: https://bit.ly/2taTQla

Sinopse: Entre 2011 e 2018, a guerra civil na Síria já matou mais de 500 mil pessoas e exilou 5 milhões. É a pior crise de migração na história da humanidade, desde a Segunda Guerra. No deserto de Mafrak, fronteira da Síria com a Jordânia, uma nova cartografia carregada de memória e resistência se desenha, num dos maiores campos de refugiados do mundo.

Músico brilhante e figura cativante – e, porque não, já lendária - do cenário artístico de Florianópolis, Lourival José Galliani, mais conhecido como “Toucinho", ataca novamente nos cinemas. Considerado um dos maiores bateristas do país e cuja técnica ninguém consegue inigualar, ele é o personagem central do documentário “Nada Precisou Ser Refeito”, dos cineastas Alan Langdon e Guilherme Ledoux, e que estreará no dia 13 de junho, às 20h, na Sala de Cinema do Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis. O filme ficará em cartaz até o dia 17, com sessões diárias (também às 20h) e gratuitas.

ASSISTA AQUI O TRAILER DE NADA "PRECISOU SER REFEITO"

A estreia do documentário tem o apoio do Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC) e do Cineclube UNISUL. O filme é um diário de viagem, ao estilo “road movie”, sobre a turnê cinematográfica e musical de Toucinho Trio realizada em 2009. E novamente lá estavam para documentar a dupla de cineastas que, anos antes, haviam levado também para as telas o longa-metragem “Sistema de Animação”, que retratava a vida peculiar e o inigualável e explosivo processo criativo do Toucinho Batera.

Na jornada de 2009 que passou por seis cidades catarinenses, Toucinho estava acompanhado pelo saxofonista Giann Thomasi (sax) e pelo guitarrista Fábio Carlesso, levando sua música instrumental e o documentário “Sistema de Animação” em apresentações promovidas pelo SESC SC. Em cada cidade visitada o trio instrumental apresentou músicas autorais de Thomasi e Carlesso, assim como obras de mestres como Hermeto Pascoal, Mongo Santamaria e Charlie Parker. Prevendo a chance única de um registro memorável e imprevisível, o cineastas Guilherme Ledoux, Alan Langdon e José Rafael Mamigonian caíram na estrada com a banda, registrando tudo com sua conhecida atenção para a irreverência: as sessões nos palcos, bastidores, hotéis, almoços à quilo, os causos e mais causos de Toucinho e a inusitada proteção e sabedoria de um “cristal com poderes especiais”.

O que será visto nas telas do Cinema do CIC é uma mescla de música instrumental brasileira com divertidos bastidores sobre a vida e o cinema, tudo embalado na genial irreverência do mestre Toucinho. “Nada Precisou Ser Refeito” foi captado em 2009 e concluído em 2018 graças à uma campanha de financiamento coletivo lançada em 2016.

SERVIÇO

“Nada Precisou Ser Refeito” - Documentário musical de Alan Langdon e Guilherme Ledoux
Quando: 13 (estreia), 14, 15, 16 e 17 de junho, às 20h
Local: Cinema do Centro Integrado de Cultura (CIC) – Avenida Gov. Irineu Bornhausen, 5600, Bairro Agronômica, Florianópolis
Entrada: gratuita
Duração: 104 minutos

Quem é Mestre Toucinho?

Lourival José Galliani, o “Toucinho" Batera, é nativo de Florianópolis, onde reside até hoje. Com mais de 45 anos de carreira, é um dos maiores bateristas do Brasil, um irreverente mestre em sensibilidade e criatividade musical. Sua personalidade e seu talento estão plasmados para a história no documentário “Sistema de Animação”, de Guilherme Ledoux e Alan Langdon.

A revista especializada Modern Drummer rendeu-se de tal forma à destreza e a técnica própria do músico que passou a chamá-lo de “Mestre Toucinho”. Ele começou a tocar aos 12 anos, sempre em bandas, como aprendiz, ou ensaiando em circos de passagem por Florianópolis. Foi integrante da band show da Polícia Militar de Santa Catarina até que, aos 19 anos, foi para São Paulo onde alçou vôo e integrou o metier de nomes sagrados da Música Popular Brasileira, entre eles Eduardo Araújo, Fafá de Belém, Pery Ribeiro, Nelson Ned e César Camargo Mariano.

Mas a maior influência direta vem do grande amigo e baterista brasileiro Nenê. Toucinho hoje reside na Lagoa da Conceição de maneira simples com a sua rica e inconfundível filosofia de que “viver da música não é fácil, difícil é viver sem ela”.