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"Arquivos Implacáveis de Meyer Filho" é o título da exposição que o Museu de Arte de Santa Catarina (MASC) recebe entre 29 de setembro de 2022 e 22 de janeiro de 2023, em homenagem ao artista catarinense Ernesto Meyer Filho (1919 - 1991). Entrada gratuita de terça-feira a domingo, das 10h às 21h.

O artista chamou de Arquivos Implacáveis um conjunto de obras e documentos, que guarda importantes fatos de sua trajetória e da memória do movimento artístico de Santa Catarina, especificamente do surgimento da arte moderna. O acervo a ser exposto reúne a produção de cinco décadas de atuação de Meyer Filho que, ao longo de sua trajetória, teve o cuidado de guardar obras representativas de suas mais significativas fases criativas, complementadas com um vasto conjunto de recortes de jornais e revistas, correspondências, fotos, manuscritos, anotações, charges, catálogos, convites de exposições dentre outros documentos, todos relativos à produção artístico-cultural das décadas de 1940 a 1980.

Abrir a caixa de Meyer, o amplo acervo que o artista deixou de 1940 a 1991, é uma rica experiência. Além da exposição que ficará por quatro meses em cartaz, diversas atividades serão oferecidas, como cursos, oficinas, ações educativas e seminário.

Arquivos implacáveis Meyer Filho é um projeto realizado pelo Instituto Meyer Filho, Museu de Arte de Santa Catarina (MASC), Fundação Catarinense de Cultura (FCC), Governo do Estado de Santa Catarina e Governo Federal, por meio da Lei de Incentivo à Cultura.

A exposição tem coordenação geral de Sandra Meyer; curadoria geral de Kamilla Nunes; curadoria adjunta de Gabi Bresola e curadoria assistente de Aline Natureza. Entre os acervos que colaboraram com a exposição estão o Acervo Arquivos Implacáveis Meyer Filho, Acervo Adriano Pauli, Acervo Fundação Hassis, Acervo Ylmar Corrêa Neto, Acervo José Luiz Nuremberg, Acervo Jair da Silva Junior e Eliete Magda Colombeli, Acervo Lúcia Rupp Hamms, Acervo Luiz Ernesto Meyer Pereira, Acervo Marcelo Collaço Paulo, Acervo MASC, Acervo Museu de Arqueologia e Etnologia da UFSC – Oswaldo Rodrigues Cabral, Acervo Rafael Mund, Acervo Simone Bobsin, Acervo Thales Brognoli Acervo Tércio da Gama.

Esnesto Meyer Filho (Itajaí, SC, 1919 – Florianópolis, SC, 1991)*

Meyer Filho foi desenhista, pintor e tapeceiro. Estudou de forma autodidata pintura, desenho, história da arte e história natural. Atuante dinamizador cultural de sua época, organizou em 1958/59 os dois primeiros salões de arte moderna de Santa Catarina, fora do Estado. Meyer foi, também, um dos maiores dinamizadores da arte moderna do Estado, e sua história está intimamente relacionada com a do Museu de Arte de Santa Catarina (primeiro museu de arte moderna no País criado em 1949 por decreto de lei do Governo Estadual). Sua exposição, em 1958, foi a primeira individual de artista catarinense no mesmo Museu. Fundou e foi presidente do Grupo de Artistas Plásticos de Florianópolis e organizou em 1958/59 os dois primeiros salões de arte moderna de Santa Catarina, fora do Estado. Em 1957 realizou a primeira exposição de Pinturas e Desenhos de Motivos Catarinenses, com o artista plástico Hyedi de Assis Corrêa /Hassis. Participou como ilustrador da Revista Sul, editada pelo grupo que liderou o movimento de arte moderna em Santa Catarina nas décadas de 40 e 50- Circulo de arte de Moderna, mais tarde conhecido como Grupo SUL, tendo sido um dos integrantes deste grupo.

A obra de Meyer Filho, especialmente registrada entre os anos 1950 e 80, não encontra similar no circuito dos artistas, nem na Ilha-capital onde viveu, nem nos poucos interlocutores modernistas que encontrou no eixo Rio-São Paulo. Seguindo na contra-mão do realismo, em suas obras vigora uma potência imaginativa que se multiplica incessantemente e cuja geração de seres híbridos resulta em invenções surpreendentes e inversões perversas, produzindo uma fabulosa coleção de vidas rastejantes, voadoras e andantes. A partir das incursões feitas pelas enciclopédias artísticas e compêndios científicos de sua biblioteca, o artista embaralha e inventa taxionomias, originárias da botânica e da zoologia, da agricultura e da astronomia, da história da arte e da mineralogia. Há também uma interlocução com os estudos locais e antropológicos, em particular o imaginário da Ilha de SC e sua cultura popular, que nunca recebeu uma leitura para além da clave regional.
*(Fonte: Instituto Meyer Filho)

Serviço:

O quê: Exposição "Arquivos Implacáveis de Meyer Filho"
Abertura: 29/09/2022, às 18h
Visitação: até 22/01/2023. De terça-feira a domingo, das 10h às 21h.
Local: Museu de Arte de Santa Catarina (MASC) - No Centro Integrado de Cultura (CIC)
Av. Gov. Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis (SC)
Entrada gratuita

 

No ano do centenário da artista Fayga Ostrower, o Museu de Arte de Santa Catarina (MASC) recebe exposição de obras da polonesa radicada no Brasil, com curadoria de Susana Bianchini e Maria Helena Rosa Barbosa. A mostra, cuja abertura ocorre no dia 29 de setembro de 2022, às 19h, terá visitação gratuita até 23 de janeiro de 2023.

Fayga explorou e renovou as técnicas tradicionais da gravura como meio de expressão, assim como teorizou suas pesquisas estéticas e soluções plásticas inspirada nos processos de criação do abstracionismo informal. A exposição apresenta uma parcela da produção da artista em distintas técnicas e períodos. O público poderá conferir um conjunto de 37 obras entre xilogravuras, gravuras em metal, aquarelas, desenhos, serigrafias e litografias, além de matrizes de diferentes períodos, bem como material documental.  

Sobre a artista

Gravadora, pintora, desenhista, ilustradora, teórica da arte e professora, Fayga Ostrower nasceu em Lodz, na Polônia, em 1920, e chegou ao Rio de Janeiro em 1934. Cursou Artes Gráficas na Fundação Getúlio Vargas, em 1946, onde estudou xilogravura com Axl Leskoschek e gravura em metal com Carlos Oswald, entre outros.

Realizou exposições individuais e coletivas no Brasil e no exterior. Seus trabalhos se encontram nos principais museus brasileiros, da Europa e das Américas. Recebeu numerosos prêmios, entre os quais o Prêmio Nacional de Gravura da Bienal de São Paulo, em 1957; o Grande Prêmio Internacional da XXIX Bienal de Veneza, em 1958; e, nos anos seguintes, o Grande Prêmio nas bienais de Florença, Buenos Aires, México e Venezuela.

Foi membra honorária da Accademia delle Arti Del Disegno, de Florença. Em 1972, foi agraciada com a ordem do Rio Branco. Em 1998, recebeu o Prêmio do Mérito Cultural pelo Presidente da República do Brasil e, em 1999, o Grande Prêmio de Artes Plásticas do Ministério da Cultura.

Seus livros sobre questões de arte e criação artística são: Criatividade e processos de criação; Universo da arte; Acasos e criação artística; A sensibilidade do intelecto (Prêmio Literário Jabuti, 1999); Goya, artista revolucionário e humanista e A grandeza humana: cinco séculos, cinco gigantes da arte. Publicou numerosos artigos e ensaios na imprensa e na mídia eletrônica. A biografia Fayga Ostrower foi lançada em 2002.
Fayga foi casada com Heinz Ostrower, historiador cuja biblioteca foi doada para o Arquivo Edgard Leuenroth, do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Unicamp, SP. Deixou dois filhos, Anna Leonor (Noni) e Carl Robert; e três netos, João Rodrigo, Letícia e Tatiana.

A artista faleceu no Rio de Janeiro, em 2001. Em 2002 foi criado o Instituto Fayga Ostrower. 

Serviço:

O quê: Exposição "Centenário de Fayga Ostrower"
Curadoria: Susana Bianchini e Maria Helena Rosa Barbosa
Abertura: 29 de setembro de 2022, às 19h
Visitação: até 23 de janeiro de 2023. De terça-feira a domingo, das 10h às 21h.
Local: Museu de Arte de Santa Catarina (MASC) - No Centro Integrado de Cultura (CIC)
Av. Governador Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica – Florianópolis (SC)
Entrada gratuita

A exposição do artista plástico Walmor Corrêa chega ao  Museu de Arte de Santa Catarina (Masc), no dia 14 de julho, próxima quinta-feira, a partir das  19h. A mostra é uma retrospectiva da carreira do artista que articula interação entre arte e  ciência em diversas linguagens, como desenho, pintura, escultura e outras instalações, e tem  curadoria do pesquisador Paulo Miyada. Com entrada gratuita, a exposição fica em cartaz até 18 de setembro de 2022. 

Catarinense natural de Florianópolis, Walmor Corrêa desenha desde a infância e se dedica às  artes visuais há mais de 40 anos. O fascínio pelo trabalho de Leonardo da Vinci - que conheceu ainda na escola - foi inspiração para que criasse seu próprio universo particular, definido numa  parceria entre o desenho e a curiosidade constante pelos diversos personagens do folclore  brasileiro. Até hoje, Walmor se considera “um adulto que busca solucionar questões da  imaginação”. 

Sobre pássaros, sinapses e ervas energéticas propõe questionamentos e curiosidades  sobre evolução, ciência e natureza desenvolvidos e dissecados através dos traços e imagens  criados pelo artista. Dessa forma, a mostra também é composta por um espaço educativo que  tem como foco implementar conhecimento e reflexão a estudantes e público. A realização  dessa atividade será desenvolvida pelo Núcleo de Ação Educativa do MASC. 

Serviço 

Abertura da exposição Sobre pássaros, sinapses e ervas energéticas, de Walmor  Corrêa 

Quando: 14 de julho, 19h

Visitação: até 18 de setembro, de terça a domingo, das 10h às 21h

Onde: Museu de Arte de Santa Catarina (MASC)

(Endereço: Avenida Governador Irineu Bornhausen, 5.600, Bairro Agronômica, Florianópolis,  SC)

Entrada gratuita.

Foto: Márcio H. Martins / FCC

Neste sábado (2), das 14h às 17h, o Museu de Arte de Santa Catarina (MASC) promove a ação educativa "Prática artística e mediação: diálogos educativos com o 11º Salão Nacional Victor Meirelles". A participação é gratuita, limitada a 15 pessoas e as inscrições podem ser feitas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

A ação será ministrada pelo arte-educador do NAE-MASC, Marcello Carpes e tem o objetivo de aproximar os(as) professores(as) com as intenções contemporâneas em relação a arte, por meio de um olhar atento para práticas que envolvem o uso da palavra como elemento disparador de sentidos.

Serviço:

O quê: Prática artística e mediação: diálogos educativos com o 11º Salão Nacional Victor Meirelles
Quando: 02/07/2022 (sábado), das 14h às 17h
Onde: Espaço Educativo e de Convivência (Claraboia) do Museu de Arte de Santa Catarina (MASC) - No Centro Integrado de Cultura (CIC)
Av. Gov. Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis
Público-alvo: Professores(as) de Arte
Vagas: 15
Inscrições: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Informações: (48) 3664-2633 (de segunda a sexta-feira das 13h às 19h)

De 12 de julho a 18 de setembro, o Museu de Arte de Santa Catarina (MASC) recebe a exposição Hugo Mund Júnior: Obra Gráfica, com pesquisa e curadoria de Sebastião G. Branco sobre o trabalho gráfico do artista, poeta, editor, desenhista, gravador e professor nascido em Mafra/SC, em 1933. A abertura será em 12 de julho, às 19h.

O projeto da Ombu produção apresenta um recorte da trajetória de uma vida toda dedicada à arte, com mais de 80 trabalhos em três eixos da produção de Hugo Mund: ilustrações, edições e poemas visuais. Complementam a exposição um catálogo, aulas públicas, oficina e ações educativas. Aos 89 anos, Hugo Mund vive em Brasília e não exerce mais atividade artística. Projeto realizado pelo Governo do Estado de Santa Catarina, por meio da Fundação Catarinense de Cultural (FCC), com recursos do Prêmio Elisabete Anderle de Apoio à Cultura ∕ Artes – Edição 2019.

O projeto é resultado de três anos de pesquisa e da dissertação de mestrado do curador Sebastião Gaudêncio Branco, que identificou 120 trabalhos e registros em acervos públicos e privados, sendo que parte destes estarão na mostra, e toda a obra foi detalhada em uma cronologia inédita da vida do artista.

Pioneiro das artes gráficas em Santa Catarina, precursor na história do design gráfico e na poesia visual em âmbito nacional, Hugo foi um dos mais jovens colaboradores do Grupo Sul e participante de Bienais e circuitos internacionais de arte postal. É o artista com o maior número de obras no acervo do MASC, foi professor da Universidade de Brasília e membro de círculos artísticos em Florianópolis, Rio de Janeiro e Brasília. Mesmo com essa trajetória, há poucos estudos sobre ele e referências na História da Arte catarinense, que não permitem uma visão total de sua marca como artista. Apesar da relevância de sua produção, permanece relativamente anônimo, com toda sua obra no MASC, em bibliotecas, universidades públicas e coleções privadas.

Foram identificadas apenas duas entrevistas publicadas. Como artista, não sofreu pressão do mercado, atuando sempre em universidades e espaços públicos. A exposição retoma seu legado e possibilita conhecer quem ele é, que circuitos frequentou e como sua produção evidencia sua poética que une forma, palavra e cor.

A produção da exposição contou com informações de seu irmão Clive Mund e de entrevistas gravadas com Fábio Brüggemann, Jayro Schmidt, Onor Filomeno, Silveira de Souza, Tércio da Gama e Ylmar Corrêa, além da visita e apoio dos acervos do Espaço Salim Eglê (FAED), Fundação Hassis, Instituto Meyer Filho, Biblioteca Pública, Biblioteca Nacional, Biblioteca da UnB e Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin.

Serão apresentadas 84 obras no total. O catálogo e o material didático conversam com a obra “Matriz para um poema”, da publicação "Germens", de 1977. Nas ações educativas, um jornal impresso se transformará num plano de aula para professores. Além das visitas conduzidas pelo setor educativo do museu, a equipe da exposição irá gravar um vídeo de instrução a professores que será encaminhado para a rede pública e ficará disponível no site da Ombu produção. Todo o material educativo será compilado num site.

Trajetória

Filho de Elita Coirolo, uruguaia e Hugo Mund, alemão, chegou em Florianópolis em 1944. Estudou no Colégio Catarinense até 1951. Com apenas 15 anos, em 1949, publica em jornal os primeiros desenhos, uma peça de teatro e contos. Mais tarde funda com Silveira de Souza o Jornal Oásis, de literatura e arte, que teve seis exemplares. Aos 17 anos, Hugo Mund Jr. passa a integrar o Grupo Sul, movimento modernista em Santa Catarina na década de 1950, como ilustrador da Revista Sul e depois redator. Já na época a revista contava com distribuição internacional e dialogava com escritores e artistas do Brasil e do mundo.

O Círculo de Arte Moderna (CAM) era sua principal referência, além de vasto repertório de leitura na infância e juventude. Em 1953 inicia estudos de pintura na Escola Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro, onde foi aluno de Oswaldo Goeldi em gravura e Henrique Cavalleiro em pintura. Participa da 1ª Bienal do México e da 5ª Bienal de São Paulo. Foi fundador do Grupo de Artistas Plásticos de Florianópolis (GAPF) e criou a editora Edições do Livro de Arte com Silveira de Souza. Em 1963 passa a atuar como professor de Desenho de Observação e Xilogravura da UnB e dez anos depois coordena o centro de criatividade da Fundação Cultural de Brasília.

Na década de 1970 colabora com o grupo Poema/Processo e atua como diagramador da revista Cultura e como assessor da Diretoria de Documentação e Divulgação do Ministério da Educação. Em 1985 publica como poeta diversos livros e em 1988 reestrutura as oficinas de arte do Centro Integrado de Cultura (CIC) nos módulos de Cor, Volume e Linha. Ingressa na Academia Catarinense de Letras com Silveira de Souza. O encerramento de sua trajetória artística se dá em 2008, com a doação de desenhos ao acervo do MASC, quando passa a ser o artista com mais obras na instituição.

Sua obra e memória são preservadas graças aos esforços do MASC, Museu Nacional de Brasília (MNU), Museu de Arte de Brasília (MAB), Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Universidade de Brasília (UnB), Universidade de São Paulo (USP), Biblioteca Nacional (BN), Editora Noa Noa e Academia Catarinense de Letras (ACL).

Eixo ilustração

A exposição inicia com 40 obras e registros, entre gravuras, desenhos a nanquim seco e aguado, e ilustrações para revistas e jornais. Este momento do artista revela um traçado nervoso, hachurado, fluido e também preciso, com uso de régua mas com predomínio da mão livre. A figuração domina com formas humanas e elementos da natureza. Aparenta derivar de desenhos de observação e também de figuras a partir de literatura ou memória.

Eixo poesia visual

Engloba cinco publicações em formato livro: Gráficos (1968), Palavras que não são palavras (1969), Germens (1977), Palavra e cor (1988) e Poema Selo (inédito); publicação Processo, organizada por Neide Sá e Lara Lemos (1969). Este eixo apresenta renovação da produção do artista e expõe a ideia de gráfico, projeto e texto desvencilhados da escrita literária. Trabalha com formas geométricas e orgânicas, fotos, recortes, colagens e caminha do gráfico traçado do desenho para a massa cheia de cor. Abandona parcialmente a estrutura de livro convencional e busca uma apreensão universal de estruturas que comunicam algo. Revela precisão, objetividade, racionalidade.


Eixo edição

Este último eixo diferencia-se dos anteriores pois o artista trabalha com questões tanto de concepção, diagramação, impressão, encadernação, assinatura e numeração quanto se envolve com lançamentos e distribuição. Em síntese este eixo mostra um artista que faz livros. Há aqui as seis edições do Jornal Oásis (1949-1951) e a editora Edições do Livro de Arte idealizada pelo artista e criada com Silveira de Souza, que resultou em três livros: Sonetos da noite (1958), de Cruz e Sousa, O Vigia e a Cidade (1960), de Silveira de Souza e País de Rosamor (1962), de Maura de Senna Pereira (1962). Remete à relação do artista com texto e imagem e também à distribuição da informação sobre a forma de jornal e livro/álbum.

Sobre o curador

Sebastião G. Branco (Lages/SC) vive em Palhoça/SC, é artista visual, professor e produtor. É mestre em Artes Visuais (UDESC/2019) e artista residente na Oficina de Gravura da FCC (2014/2020). Realizou três exposições individuais e participa de coletivas desde 2012. Publicou textos sobre Julia Iguti, Hugo Mund, Rubens Oestroem, Carlos Asp, Cristian Segura e outros. Realiza pesquisas com ênfase em arquivo de artistas catarinenses, vanguardas modernistas e arte contemporânea. Faz produção cultural, escrita de projeto e consultoria para artistas das artes visuais, música, dança e literatura. Atualmente é professor no Ensino de Jovens e Adultos em Palhoça/SC.

ficha técnica

curadoria: Sebastião G. Branco

produção geral: Gabi Bresola / Ombu produção
produção: Anna Moraes e Leila Pessoa
projeto expográfico: Gabriel Villas
design gráfico: Tina Merz

montador: Reno Caramori Filho
assessoria de comunicação: Barbara Pettres
educativo: Rafaela Maria Martins

marcenaria: Venilton Pinho

apoio: flamboiã - feira de publicações de artista

Serviço

HUGO MUND JR.: OBRA GRÁFICA

Data de abertura: 12 de julho, 19h.

Visitação: De 12 de julho a 18 de setembro, de terça a domingo, das 10h às 21h

Local: Sala 1 do Museu de Arte de Santa Catarina
Centro Integrado de Cultura (CIC), Av. Gov. Irineu Bornhausen, 5600, Agronômica, Florianópolis.

Entrada gratuita. Classificação livre.

 

 

Fonte: Assessoria de imprensa da mostra