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Cinco museus do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) receberam obras apreendidas pela Receita Federal na Alfândega do Aeroporto de Guarulhos e na Alfândega do Porto de Santos, em São Paulo. As obras, que foram destinadas ao Ibram, como previsto pela Lei 12.840/2013, já estão sob a guarda e administração dos museus e passarão agora por procedimentos museológicos de documentação, conservação e pesquisa, através do qual as equipes técnicas dos museus poderão identificar ou confirmar sua origem, material utilizado, estilo e autoria, entre outros aspectos.

O Museu Nacional de Belas Artes (RJ) recebeu a pintura Mangueïrengruppe (grupo de mangueiras) do artista austríaco naturalista Joseph Selleny, que veio ao país no século 19 com o objetivo de retratar a paisagem brasileira. Duas esculturas intituladas Negros Venezianos suportando resposteiros, representação artística de escravos do século 19, foram para o Museu da Abolição (PE).
 
O Museu da República (RJ) recebeu a obra de Luís Ribeiro, Rio de Janeiro - Baia de Guanabara, de 1899, que apresenta uma cena marítima da então capital federal, nos primeiros momentos da República recém instaurada. Le Corcovade, de Henri Langerock, de cerca de 1880, foi destinada ao Museu Imperial (RJ), e fará parte da coleção que retrata o Rio de Janeiro real e imperial.
 
A tela O Martírio das onze mil virgens, Escola Flamenca do século 17, foi destinada ao Museu Histórico Nacional - MHN (RJ), que também recebeu as tapeçarias Noblemen in the Garden e uma tapeçaria em fio de lã, com a seguinte inscrição na borda inferior: Manufacture Royale Aubusson 1739. De acordo com a diretora do MHN, Ruth Beatriz, com essas peças, o museu forma um conjunto de tapeçarias jamais visto no Brasil.
 
A destinação das obras levou em conta critérios como a política de aquisição dos museus, disponibilidade para receber os bens, condições favoráveis de preservação e segurança, além das disposições de preferência previstas pela lei que dispõe sobre a destinação de bens culturais aos museus.


FONTE: Boletim eletrônico Nº 558 - Ano XII - 17 a 24 de julho de 2015 

Fonte: Boletim eletrônico do Ibram

A Comissão Nacional de Incentivo à Cultura (CNIC), em sua 234ª reunião, ocorrida em Brasília (DF), entre os dias 7 e 9 de julho, autorizou a captação via renúncia fiscal (Lei Rouanet) de R$ 5.279.707,00 para nove projetos na área de Museus. O Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) analisou três projetos, sendo dois deles com pedidos de readequação nos processos em execução, enquanto outras vinculadas do Ministério da Cultura (MinC) analisaram as outras seis propostas.

O novo projeto analisado pelo Ibram prevê a aquisição de equipamentos de reserva técnica e material expográfico para o Museu Municipal Edward Coruripe Costa e aquisição de acervo literário para a Biblioteca Castro, em Votuporanga (SP).

FONTE: Boletim eletrônico do Ibram Nº 558 - Ano XII - 17 a 24 de julho de 2015

Fonte: Boletim eletrônico do Ibram

Diante do grande interesse dos profissionais brasileiros pelos cursos oferecidos pelo Museum Training School (MTS) em 2014 em Londres, o British Council e a Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo oferecem a primeira edição do Museum Academy no Brasil. A proposta do curso é atender a qualificação desejada pelos profissionais de museus brasileiros, trazendo instrutores britânicos e brasileiros para colaborarem com a capacitação de suas equipes. Com duração de uma semana, o primeiro módulo terá como tema Desenvolvimento de Público em Museus e inclui atividades práticas e teóricas em museus de São Paulo.

SOBRE O CURSO

O curso de Desenvolvimento de Público em Museus abordará assuntos-chave, como o entendimento sobre os padrões de engajamento de público, identificação de oportunidades para atrair novos visitantes, marketing, pesquisa de mercado, desenvolvimento de parcerias e engajamento com comunidades. Também serão revisadas iniciativas em programas educacionais, plataformas digitais que promovem maior interação do público com o desenvolvimento da programação nos museus. Durante o curso, os participantes irão desenvolver um plano de trabalho para as suas respectivas instituições.

O curso será conduzido por Bill Griffiths, Diretor de Programas do Tyne & Wear Archives and Museums, com o apoio de experientes profissionais de museus do Reino Unido e do Brasil, os quais apresentarão estudos de caso com exemplos das melhores práticas neste setor. O curso será uma oportunidade de reflexão e prática e incluirá visitas de estudo a museus em São Paulo. As aulas terão tradução simultânea.

Entre os colaboradores brasileiros, estão Marília Bonas e Luiz Fernando Mizukami.

INSCRIÇÕES ABERTAS

O curso tem como público-alvo profissionais que trabalham em museus e instituições culturais, com no mínimo três anos de experiência. Os interessados poderão se candidatar a uma das 20 vagas disponíveis preenchendo o formulário de inscrição online até 2 de agosto de 2015.

A seleção será feita pelo coordenador do curso, pelo British Council e por representantes da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo. Os candidatos selecionados serão notificados em agosto e terão até 15 dias para confirmar sua participação e efetuar o pagamento do curso.

MUSEUM ACADEMY: DESENVOLVIMENTO DE PÚBLICO EM MUSEUS

Inscrições: de 1º de junho a 2 de agosto - Clique aqui para se candidatar
Requisitos e público-alvo: profissionais que trabalham em museus e instituições culturais, com no mínimo três anos de experiência.
Data do curso: de 21 a 25 de setembro de 2015 (segunda a sexta-feira)
Horário: das 9 às 17 horas
Carga horária: 40 horas
Investimento: R$ 700,00
Número de participantes: 20 Localização: São Paulo, SP
Certificação: o certificado será expedido pelo British Council após a conclusão do curso.
*O curso terá tradução simultânea.

Fonte: Site do British Council

Fonte: British Council

O projeto Gerações do Masc, promovido pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC), na tarde desta quinta-feira (16), levou ao Museu de Arte de Santa Catarina (Masc) um público interessado na obra da artista plástica florianopolitana Vera Sabino. A escritora e profesora de Artes Visuais Micheline Barros comandou a conversa que contou com a ilustre presença de Vera.

Segundo Micheline, a temática da obra de Vera Sabino, que retrata, entre outros, figuras do folclore ilhéu e profissões típicas da região, serve para conservar essas imagens, muitas vezes raras de se encontrar, para as futuras gerações. O universo de Vera é rico e, entre sua personagens, estão ainda as séries que retratam o feminino, o sagrado, o profano e a natureza.

Micheline Barros é autora do livro "Vera Sabino: Intuição e Arte", resultado de sua pesquisa de mestrado em Educação e Cultura. Atualmente é professora da rede municipal de ensino e pesquisadora da arte produzida em Santa Catarina, já escreveu sobre Ricardo Ramos, Rodrigo Cunha, Giovana Zimermann, entre outros. Publica artigos acadêmicos e para os jornais locais.

Vera Sabino é florianopolitana, nascida em 1949, aos 10 anos de idade partiu com a família para morar em Brasília. Após viver em várias cidades, Vera volta a capital catarinense como artista plástica. Em 1968 promove sua primeira exposição individual. Vera é hoje uma das pintoras mulheres mais importantes da arte catarinense.

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

De 22 de julho a 20 de agosto, o Espaço das Oficinas de Arte da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), no Centro Integrado de Cultura (CIC), receberá a exposição Noosferas, das artistas Flávia Tronca e Meg Tomio Roussenq. A visitação fica aberta de segunda a sábado, das 10h às 20h30min; domingos e feriados, das 10h às 19h30min. A entrada é gratuita.

Flávia Tronca e Meg Tomio Roussenq traçaram cada qual um caminho particular até chegarem a Noosferas, a primeira exposição conjunta das duas artistas radicadas em Florianópolis. A feliz casualidade desse encontro está justamente na surpreendente convergência de anseios e propósitos entre os cinco painéis produzidos (três de autoria de Flávia e dois de Meg). O resultado se traduz na força de um universo de cores e formas prestes a eclodir.

Noosferas é uma exposição que propõe estimular um ruído perene de percepção, um despertar sensorial e emotivo nas pessoas. Há o impacto das formas, da profusão de cores e das dimensões generosas das obras (1,5m X 1,5m), algo que vai muito além do senso estético de beleza. O que está em evidência é a sintonia da leitura a respeito do momento e do mundo ao redor das duas artistas. Como ambas asseveram, "trata-se de uma convergência de ideias, sobre as transformações e revoluções em curso." Colocadas lado a lado, as telas sugerem uma poderosa sinergia intuitiva.

Elas não poderiam ter sido mais felizes na escolha do título que batiza a presente exposição. Noosferas designa, a exemplo da acepção do temo cunhado pelo filósofo francês Teillhard de Chardin (1881-1955), "o mundo virtual, imaterial, formado por ideias, conceitos e mitos". Era esse ambiente que permeava o momento de criação de ambas quando se propuseram a reuniu os trabalhos. A feliz coincidência veio quando as duas colocaram suas obras frente a frente - uma casual releitura mútua. "Era para ser assim", sugerem as duas artistas.

Flávia e Meg são reconhecidas pesquisadoras e criadoras compulsivas, que exploram fronteiras estéticas, pictóricas e filosóficas. Imprimem em seus trabalhos uma leitura universal para além dos conceitos artísticos, catalisando inquietudes sociais, impressões de outros cenários e experiências de vida. Flávia traz em suas três telas o vigor da sua produção, alicerçada na investigação de materiais, na variação de técnicas aplicação de tintas e texturas e no encantamento das formas geométricas. A elas somam-se a impressionante organicidade do trabalho de Meg, a tensão das cores e formas, como se algo estivesse prestes a explodir e dar uma nova dimensão. é pedra, mas o começo do caminho.

Ao notar que o propósito de Noosfera é perceber o ruído que causará nas pessoas, mais do que a simples percepção de beleza, Flávia e Meg acenam com o efeito arrebatador e latente desse novo universo que as uniu e do qual também somos parte.

Sobre as artistas

Flávia Tronca: Natural de Caxias do Sul (RS), a artista é também mestre em Educação Estética, com formação na Universidade de Caxias do Sul e na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS). Em seu currículo apresenta mais de 40 exposições, entre individuais e coletivas, destacando as participações em conceituadas mostras de arquiteturas e de artes regionais e nacionais, além de diversas curadorias.

Meg TomioRoussenq: Natural de Rio do Sul (SC), é graduada em Comunicação Social/ Jornalismo pela PUC-RS e mestre em Linguagens Contemporâneas Artes Visuais pela Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc). é professora de artes e curadora, tendo feito mais de 50 exposições individuais e 72 coletivas.

Serviço:

O quê: Exposição Noosferas, de Flávia Tronca e Meg Tomio Roussenq

Quando: de 22 de julho a 20 de agosto.

Visitação de segunda a sábado, das 10h às 20h30min; domingos e feriados, das 10h às 19h30min.

Local: Espaço Oficinas - Centro Integrado de Cultura (CIC). Avenida Irineu Bornhausen, 5600, Bairro Agronômica, Florianópolis.

Entrada: Gratuita

Curadoria: Marina Tavares

Fonte: Assessoria de imprensa da exposição