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O projeto Gerações do Masc, promovido pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC), na tarde desta quinta-feira (16), levou ao Museu de Arte de Santa Catarina (Masc) um público interessado na obra da artista plástica florianopolitana Vera Sabino. A escritora e profesora de Artes Visuais Micheline Barros comandou a conversa que contou com a ilustre presença de Vera. 
 
Segundo Micheline, a temática da obra de Vera Sabino, que retrata, entre outros, figuras do folclore ilhéu e profissões típicas da região, serve para conservar essas imagens, muitas vezes raras de se encontrar, para as futuras gerações. O universo de Vera é rico e, entre sua personagens, estão ainda as séries que retratam o feminino, o sagrado, o profano e a natureza. 
 
Micheline Barros é autora do livro “Vera Sabino: Intuição e Arte”, resultado de sua pesquisa de mestrado em Educação e Cultura. Atualmente é professora da rede municipal de ensino e pesquisadora da arte produzida em Santa Catarina, já escreveu sobre Ricardo Ramos, Rodrigo Cunha, Giovana Zimermann, entre outros. Publica artigos acadêmicos e para os jornais locais.
 
Vera Sabino é florianopolitana, nascida em 1949, aos 10 anos de idade partiu com a família para morar em Brasília. Após viver em várias cidades, Vera volta a capital catarinense como artista plástica. Em 1968 promove sua primeira exposição individual. Vera é hoje uma das pintoras mulheres mais importantes da arte catarinense.

Fonte: Assessoria de Comunicação da FCC

De 22 de julho a 20 de agosto, o Espaço das Oficinas de Arte da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), no Centro Integrado de Cultura (CIC), receberá a exposição Noosferas, das artistas Flávia Tronca e Meg Tomio Roussenq. A visitação fica aberta de segunda a sexta-feira, das 10h às 20h30min; domingos e feriados, das 10h às 19h30min. A entrada é gratuita.
 
Flávia Tronca e Meg Tomio Roussenq traçaram cada qual um caminho particular até chegarem a Noosferas, a primeira exposição conjunta das duas artistas radicadas em Florianópolis. A feliz casualidade desse encontro está justamente na surpreendente convergência de anseios e propósitos entre os cinco painéis produzidos (três de autoria de Flávia e dois de Meg). O resultado se traduz na força de um universo de cores e formas prestes a eclodir. 
 
Noosferas é uma exposição que propõe estimular um ruído perene de percepção, um despertar sensorial e emotivo nas pessoas. Há o impacto das formas, da profusão de cores e das dimensões generosas das obras (1,5m X 1,5m), algo que vai muito além do senso estético de beleza. O que está em evidência é a sintonia da leitura a respeito do momento e do mundo ao redor das duas artistas. Como ambas asseveram, “trata-se de uma convergência de ideias, sobre as transformações e revoluções em curso.” Colocadas lado a lado, as telas sugerem uma poderosa sinergia intuitiva.
 
Elas não poderiam ter sido mais felizes na escolha do título que batiza a presente exposição. Noosferas designa, a exemplo da acepção do temo cunhado pelo filósofo francês Teillhard de Chardin (1881-1955), “o mundo virtual, imaterial, formado por ideias, conceitos e mitos”. Era esse ambiente que permeava o momento de criação de ambas quando se propuseram a reuniu os trabalhos. A feliz coincidência veio quando as duas colocaram suas obras frente a frente - uma casual releitura mútua. “Era para ser assim”, sugerem as duas artistas. 
 
Flávia e Meg são reconhecidas pesquisadoras e criadoras compulsivas, que exploram fronteiras estéticas, pictóricas e filosóficas. Imprimem em seus trabalhos uma leitura universal para além dos conceitos artísticos, catalisando inquietudes sociais, impressões de outros cenários e experiências de vida. Flávia traz em suas três telas o vigor da sua produção, alicerçada na investigação de materiais, na variação de técnicas  aplicação de tintas e texturas e no encantamento das formas geométricas. A elas somam-se a impressionante organicidade do trabalho de Meg, a tensão das cores e formas, como se algo estivesse prestes a explodir e dar uma nova dimensão. É pedra, mas o começo do caminho.
 
Ao notar que o propósito de Noosfera é perceber o ruído que causará nas pessoas, mais do que a simples percepção de beleza, Flávia e Meg acenam com o efeito arrebatador e latente desse novo universo que as uniu e do qual também somos parte.
 
Sobre as artistas
 
Flávia Tronca: Natural de Caxias do Sul (RS), a artista é também mestre em Educação Estética, com formação na Universidade de Caxias do Sul e na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS). Em seu currículo apresenta mais de 40 exposições, entre individuais e coletivas, destacando as participações em conceituadas mostras de arquiteturas e de artes regionais e nacionais, além de diversas curadorias.
 
Meg Tomio Roussenq: Natural de Rio do Sul (SC), é graduada em Comunicação Social/ Jornalismo pela PUC-RS e mestre em Linguagens Contemporâneas Artes Visuais pela Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc). É professora de artes e curadora, tendo feito mais de 50 exposições individuais e 72 coletivas. 
 
Serviço:
 
O quê: Exposição Noosferas, de Flávia Tronca e Meg Tomio Roussenq
Quando: de 22 de julho a 20 de agosto. 
Visitação de segunda a sexta-feira, das 10h às 20h30min; domingos e feriados, das 10h às 19h30min.
Local: Espaço Oficinas - Centro Integrado de Cultura (CIC). Avenida Irineu Bornhausen, 5600, Bairro Agronômica, Florianópolis.
Entrada: Gratuita
Curadoria: Marina Tavares

Fonte: Assessoria de imprensa da exposição

A Casa da Cultura Fausto Rocha Júnior, da Fundação Cultural de Joinville, promove o 1º Encontro Estadual de Casas de Cultura nos dias 11 e 12 de setembro de 2015. O evento ocorrerá das 9h às 17h, com inscrições gratuitas.

A encontro contará com mesas-redondas sobre as experiências artísticas culturais vivenciadas nas casas de cultura de todo estado, seus desafios e possibilidades do setor. A programação prevê, ainda, apresentações culturais e exposições de arte.

Inscrições e mais informações pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou telefone (47) 3433-2557, com Maria Helena, das 14h às 20h. Confirmações devem ser enviadas até 20/08/2015.

Fonte: Fundação Cultural de Joinville

Estão abertas as inscrições para o II Seminário de Conservação de Igrejas e Arte Sacra de Santa Catarina, promovido pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC); Regional Sul da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e Arquidiocese de Florianópolis. O evento ocorrerá no dia 22 de outubro de 2015, das 8h às 18h, na Paróquia Senhor Bom Jesus dos Aflitos, no município de Porto Belo.

O evento tem o objetivo de difundir a importância da preservação das obras de arte sacras a bispos, párocos, vigários, padres, administradores, fiéis e comunidades, que buscam capacitação para salvaguardar, de forma adequada, esses bens tão valiosos. A partir do esforço mútuo, a iniciativa visa garantir a segurança dos espaços, dos bens móveis e integrados, resguardando-os dos diversos fatores que concorrem para a deterioração, desvalorização, perda parcial ou total do riquíssimo patrimônio religioso. Com isso, será possível preservar seu valor patrimonial, monetário e, sobretudo, cultural, herança preciosa para as gerações futuras.

Interessados em participar devem enviar e-mail com nome, endereço, paróquia que representa, função na paróquia/profissão, telefone e e-mail para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. A primeira edição do Seminário foi realizada em outubro de 2014, na Igreja Matriz de São José, com a participação de cerca de 90 pessoas.

Confira a programação completa do evento:

PROGRAMAçãO DO II SEMINáRIO DE CONSERVAçãO DE IGREJAS E ARTE SACRA

08:00 - 08:30h: Credenciamento

08:30 - 09:00h: Abertura

09:00 - 09:40h: A preservação do patrimônio religioso - M.Sc. Fátima Regina Altoff - Arquiteta e conservadora-restauradora do ATECOR - FCC

09:40 - 10:00h: Coffee Break

10:00 - 10:40h: é importante: "conservar para não restaurar" - Esp. Marcelino Donizeth de Melo Correia - Conservador-restaurador do ATECOR - FCC

10:40 - 11:20h: Atuação do Ministério Público na defesa do patrimônio cultural sacro - Dr. Marcos Paulo de Souza Miranda - Promotor do Ministério Público de Minas Gerais

11:20 - 12:00h: Fontes estaduais apoiadoras do Patrimônio Cultural Catarinense - M.Sc. Rosivaldo Flausino - Fundação Catarinense de Cultura

12:00 - 14:00h: Almoço

14:00 - 14:40h: A perspectiva do Ministério Público na defesa do patrimônio cultural e sua atuação na região do planalto serrano catarinense - Dr. Renee Cardoso Braga - Promotor do Ministério Público de Santa Catarina

14:40 - 15:20h: Conservação de Arte Sacra: Bens Móveis - M.Sc. Karen Kremer - Conservadora e Restauradora de Bens Culturais Móveis do ATECOR - FCC

15:20h - 15:40h: Coffee Break

15:40h - 16:20h: Conservação de Arte Sacra: Bens Imóveis - Arq. Sílvia Maia - Arquiteta da Diretoria de Preservação do Patrimônio Cultural da FCC

16:20 - 17:00h: Restauração e conservação da Igreja Bom Jesus dos Aflitos de Porto Belo - Arq. Roseana S. Lunghard

Serviço:

O quê: II Seminário de Conservação de Igrejas e Arte Sacra de Santa Catarina

Quando: 22 de outubro de 2015, das 8h às 18h

Onde: Paróquia Senhor Bom Jesus dos Aflitos - Av. Governador Celso Ramos, 1445 - Centro - Porto Belo/SC

Inscrições: pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., com informações de nome, endereço, paróquia que representa, função na paróquia/profissão, telefone e e-mail do interessado.

Participação gratuita

Informações: (48) 3664-2616

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

Cinco museus do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) receberam obras apreendidas pela Receita Federal na Alfândega do Aeroporto de Guarulhos e na Alfândega do Porto de Santos, em São Paulo. As obras, que foram destinadas ao Ibram, como previsto pela Lei 12.840/2013, já estão sob a guarda e administração dos museus e passarão agora por procedimentos museológicos de documentação, conservação e pesquisa, através do qual as equipes técnicas dos museus poderão identificar ou confirmar sua origem, material utilizado, estilo e autoria, entre outros aspectos.

O Museu Nacional de Belas Artes (RJ) recebeu a pintura Mangueïrengruppe (grupo de mangueiras) do artista austríaco naturalista Joseph Selleny, que veio ao país no século 19 com o objetivo de retratar a paisagem brasileira. Duas esculturas intituladas Negros Venezianos suportando resposteiros, representação artística de escravos do século 19, foram para o Museu da Abolição (PE).
 
O Museu da República (RJ) recebeu a obra de Luís Ribeiro, Rio de Janeiro - Baia de Guanabara, de 1899, que apresenta uma cena marítima da então capital federal, nos primeiros momentos da República recém instaurada. Le Corcovade, de Henri Langerock, de cerca de 1880, foi destinada ao Museu Imperial (RJ), e fará parte da coleção que retrata o Rio de Janeiro real e imperial.
 
A tela O Martírio das onze mil virgens, Escola Flamenca do século 17, foi destinada ao Museu Histórico Nacional - MHN (RJ), que também recebeu as tapeçarias Noblemen in the Garden e uma tapeçaria em fio de lã, com a seguinte inscrição na borda inferior: Manufacture Royale Aubusson 1739. De acordo com a diretora do MHN, Ruth Beatriz, com essas peças, o museu forma um conjunto de tapeçarias jamais visto no Brasil.
 
A destinação das obras levou em conta critérios como a política de aquisição dos museus, disponibilidade para receber os bens, condições favoráveis de preservação e segurança, além das disposições de preferência previstas pela lei que dispõe sobre a destinação de bens culturais aos museus.


FONTE: Boletim eletrônico Nº 558 - Ano XII - 17 a 24 de julho de 2015 

Fonte: Boletim eletrônico do Ibram