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O projeto Construindo, realizado no museu Museu Histórico de Santa Catarina a partir do ano de 2009, e seu desdobramento, a partir do ano de 2012, no Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina e Museu de Arte de Santa Catarina, todas unidades culturais vinculadas à Fundação Catarinense de Cultura (FCC), foram destaque em artigo publicado no mês de agosto na 36ª edição da Revista Justiç@ - Revista Eletrônica da Seção Judiciária do Distrito Federal. Para ler o artigo, clique aqui.
 
O projeto oportuniza, através de ações educativas socioculturais, a um grupo de reeducandos da Penitenciária Estadual de Florianópolis visitar as exposições de longa duração e as exposições temporárias, em encontros mensais, promovendo experiências, percepções descobertas e apropriações da pluralidade de sentidos e narrativas presentes no espaço do Museu. O artigo é assinado pelas arte-educadoras Christiane Maria Castellen e Márcia Lisbôa Carlsson, responsáveis pelo Núcleo de Arte-Educação do MHSC.

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

O trabalho de restauração da obra Vista do Desterro, do pintor Joseph Bruggemann, feito pelo Ateliê de Conservação e Restauração de Bens Culturais Móveis (Atecor), é tema de artigo no sexto volume do International Journal of Conservation Science, publicação voltada à divulgação de pesquisas aplicadas à conservação e temas afins. O Atecor é vinculado à Diretoria de Patrimônio Cultural da Fundação Catarinense de Cultura (FCC).

O artigo aborda a parte histórica, as técnicas usadas na conservação e restauro, e relata como as análises químicas foram cruciais nas decisões tomadas pelos restauradores no processo de intervenção da obra datada de 1866. A partir das análises, foram evidenciadas repinturas e o reconhecimento total de áreas originais, bem como identificados os materiais utilizados por Bruggemann no trabalho. Esses resultados, além de auxiliarem os trabalhos dos restauradores, revelaram um pouco da palheta do importante artista catarinense.

O texto tem autoria conjunta da conservadora Márcia Regina Escorteganha, do historiador Fábio Andreas Richter e do químico Thiago Guimarães Costa, todos técnicos da FCC, além da conservadora Jacqueline Bayon e da arquiteta Alina Gonçalves Santiago. A obra Vista do Desterro é um panorama da vila, então chamada Nossa Senhora do Desterro, e faz parte do acervo do Museu Histórico de Santa Catarina, instituição administrada pela FCC no centro da capital catarinense.

:: Para acessar o artigo (em inglês), clique aqui

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

O Museu da Música de Timbó recebe o presidente da Associação Musical Pomerodense Gian Pietro Bontempi e Gilson Padaratz, um dos fundadores da academia de cordas de Blumenau, para palestra sobre "A música nas reduções jesuíticas da América do Sul", no dia 16 de setembro, às 19h30min. A palestra faz parte das comemorações de mais um aniversário do Museu da Música, que completa 11 anos nesse dia.
 
O objetivo da visita ao Museu da Música e da palestra da Associação Musical e Cultural Pomerodense é enriquecer o conhecimento dos estudantes de música e proporcionar uma experiência de interação entre estes e outros profissionais ligados à música e da museologia. O convite se estende também ao público em geral.
 
Sobre os palestrantes
 
Gian Pietro Bontempi iniciou seus estudos no prestigioso conservatório de música Benedetto Marcello em Veneza (Itália), estudou musicologia na Universidade de Parma e ainda jovem iniciou suas atividades como concertista e professor. Lecionou História da Música e técnica e interpretação pianística na Europa, e como concertista solo apresentou-se na Itália, Áustria, Alemanha, Nova Zelândia e Brasil. Seu repertório abrange as mais importantes composições do romantismo dos períodos impressionista e moderno.
 
Gilson Padaratz começou pelo violino, em 1972, no teatro Carlos Gomes, em Blumenau, focando na formação erudita. Foi integrante da Orquestra de Câmara de Blumenau (1982 a 1992) e um dos fundadores da Academia de Cordas de Blumenau. Atuou como professor de violino no teatro Carlos Gomes, de 1992 a 2001. Formou o trio KonzertsaalMusik de Pomerode, objetivando o resgate da música tradicional alemã sendo reconhecidos no Brasil e exterior.
 
 
Serviço
 
O quê: Palestra "A Música nas Reduções Jesuíticas da América do Sul"
Quando: 16/09/15, às 19h30min
Onde: Museu da Música – Rod. SC, Km 05, R: Edmund Bell, S/N. - Timbó
Entrada gratuita
 

Fonte: Museu da Música de Timbó

A Federação de Amigos de Museus do Brasil (Feambra) conversou com Ekkehard Nümann, recém-eleito presidente da Federação Mundial de Amigos de Museus (World Federation of Friends of Museums - WFFM), organização não-governamental, sem fins lucrativos, que reúne e apoia os Amigos de Museus no mundo todo. Confira a entrevista:
 
Feambra: Quais são os principais objetivos e propostas para a WFFM no seu mandato?
 
Ekkehard Nümann: O objetivo da WFFM é promover a ideia de Associações de Amigos de Museus independentes. Neste sentido, devemos promover a diversidade de nossos inúmeros membros em todo o mundo. Queremos encontrar novos meios para comunicar as ideias da WFFM, focando em nosso website, boletins e redes sociais. 
 
F.: Como a Feambra e seus mais de 150 associados estão inseridos em seu projeto como presidente da WFFM?
 
E.N.: A Feambra e todas as associações nacionais ou membros ativos terão papel crucial neste projeto. Nós precisaremos de sua rede de relacionamentos com Associações de Amigos para nos suprir com informações sobre suas atividades. Acredito que estamos todos envolvidos em tantas coisas fascinantes que merecem ser mostradas ao público.
 
F.: Gostaríamos de saber sua opinião e planos a respeito das Associações de Jovens Amigos.
 
E.N.: Dizer que os Jovens Amigos representam o futuro é redundante. Acredito que os mais experientes possam ajudá-los na formação no âmbito da Associação de Amigos do Hall das Artes de Hamburgo (Alemanha). A Federação de Amigos de Museus da Alemanha se tornou uma referência para as Associações de Jovens Amigos em todo o país. Publicamos três manuais sobre Clubes Juniores de Amigos de Museus desde novembro de 2010, com o objetivo de possibilitar uma percepção da ideia geral dos Jovens Amigos de Museus e informar sobre quem está participando de nosso networking. Esperamos assim nos tornar modelo para essas associações em todo o mundo.
 
F.: Qual é a sua percepção do envolvimento de voluntários nas Associações de Amigos de Museus?
 
E.N.: Os voluntários constituem a espinha dorsal de muitas Associações de Amigos em todo o mundo. É o empenho deles que conduz a própria ideia de museus como instituições voltadas ao público. Gostaria de aproveitar esta oportunidade para agradecer àqueles que se voluntariam em museus no Brasil e em todos outros lugares, pelo esforço que realizam todos os dias.
 
F.: Seria possível apresentar para nós da Feambra Associações de Amigos que estimulam museus brasileiros a criar e administrar suas próprias associações
 
E.N.: Sim. Esta é a ideia da WFFM: promover o intercâmbio de informações entre Associações de Amigos – o que significa também aprender como criá-las e administrá-las. Talvez seja a oportunidade para preparar um manual próprio da WFFM sobre como fazer e administrar uma nova Associação de Amigos de Museus.
 
Para acessar o Guia para Criação e Gestão de Associações de Amigos de Museus, elaborado pela Feambra, acesse a página Downloads Museológicos
 
 

Fonte: Federação de Amigos de Museus do Brasil

Depois de passar por São Paulo, o Museu de Arte de Santa Catarina (Masc), espaço administrado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC), órgão vinculado à Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte (SOL), recebe a maior exposição já realizada no país dedicada ao artista Joan Miró (1893-1983). Produzida e organizada em sua edição brasileira pelo Instituto Tomie Ohtake, de São Paulo, em parceria com a Fundação Joan Miró de Barcelona, a mostra é composta por 112 obras: 41 pinturas, 22 esculturas, 20 desenhos, 26 gravuras e três objetos (pontos de partida de esculturas), além de fotografias sobre a trajetória do pintor catalão. As peças pertencem à Fundação Joan Miró, de Barcelona, e a coleções particulares.

A exposição, com obras selecionadas pela Fundação Joan Miró, divide-se em três grandes blocos cronológicos que coincidem com momentos vitais do artista nos quais vai outorgar à matéria um papel preponderante. Nos Anos 30 e 40, as pinturas e desenhos da época da Guerra Civil Espanhola e da Segunda Guerra Mundial manifestam o início do interesse de Miró pela matéria. No período, seu caráter transgressor também se evidencia, sobretudo no terreno dos procedimentos técnicos. Foi no final dos anos 20 que Miró manifestou de forma explícita seu propósito de "assassinar a pintura", referindo-se a intenção de terminar com a concepção clássica da pintura de cavalete. é neste momento que Miró começa a fazer suas conhecidas colagens e objetos a partir de assemblage de materiais diversos.

Já nos Anos 50 e 60, com a presença maior de diferentes técnicas, destaca-se o interesse continuado do artista pela experimentação da matéria, que o levará a trabalhar de forma profusa no campo da escultura, enquanto nos Anos 70 verifica-se como Miró, sobre suportes mais inusitados, segue questionando o sentido final da arte. Neste período, uma importante coleção de gravuras indica a destreza do artista a desafiar os padrões da técnica.

Paulo Miyada, curador do Instituto Tomie Ohtake, defende que a obra de Miró coloca em questão um aspecto tão determinante quanto subreptício na história da arte moderna: a espontaneidade. "A liberdade do traço de Miró seria uma força iconoclasta, gesto de física entrega de si mesmo ao desconhecido e inominado que não é bem o inconsciente, mas a espontânea canalização de energia e vontade através da materialidade da pintura", afirma.

Já o escritor angolano radicado em Portugal, Valter Hugo Mãe, apontou em um dos trechos de seu texto, concebido especialmente para esta exposição do artista no Brasil, a ligação de João Cabral de Melo Neto com a obra de Miró. O autor ressalta que este encontro ocorreu enquanto o poeta brasileiro fora vice-cônsul do Brasil em Barcelona, de 1947 a 1950, e mais tarde cônsul, de 1967 a 1969.

Em Joan Miró - A Força da Matéria, segundo os curadores da Fundação, busca-se evidenciar o desafio que, desde os anos vinte, o artista manteve com as artes plásticas do mundo ocidental por seu afã ilusionista, para recuperar as qualidades espirituais e mágicas que a pintura e as artes em geral haviam tido na Antiguidade.

"Começar de novo a cultura implica abrir o futuro com a lúcida reflexão acerca do princípio de todas as coisas. O gesto de Miró é uma génese tout court. (...) As obras de Miró parecem conscientes da dimensão mágica, quase protetora, da expressão e, ao criar visões para o mundo das ideias, como das coisas puras, reacende, sublinha, o aspeto milagroso da natureza e da vida. A arte regressa ao seu propósito de implicar verdadeiramente com a espiritualidade. A arte é um cuidado espiritual", aponta o escritor português.

O artista entende que tem que buscar novas formas de recuperação da cultura da matéria, próxima aos povos ditos primitivos e, para isso, experimenta com os mais heterogêneos materiais, transformando-os por meio de inesperados procedimentos técnicos. "O interessante é perceber que a opção de Miró por uma linguagem mais despida o coloca verdadeiramente entre as sabedorias populares, como se emanasse como uma natureza efetivamente primordial, estrutural, capaz de se ausentar do que a cultura mascarou para se encontrar no ponto de partida, como alguém que reinaugura a cultura para reinaugurar a expressão", escreve Valter Hugo Mãe.

O Instituto Tomie Ohtake tem se destacado por realizar uma programação múltipla e independente, possível graças ao apoio de empresas que acreditam no poder da cultura e da arte na formação do país. São parcerias construídas a cada projeto. No caso da exposição de Miró em Florianópolis, foram fundamentais o patrocínio da Arteris e copatrocínio do SESI, responsáveis pela realização da mostra.

Sobre o artista

Joan Miró nasceu em Barcelona, em 1893, na Catalunha no final do século XIX e, ainda muito jovem, participou das vanguardas artísticas que agitaram a vida cultural espanhola no inicio do século XX. Desde o início, Miró praticou uma pintura de colorido intenso, com forte influência do movimento fauvista, que na França, teve como seus principais expoentes os artistas Henry Matisse e Maurice de Vlaminck.

Uma grave doença levou-o a passar uma longa fase em Montroig. Nesse período, resolveu dedicar-se inteiramente à pintura. A vida, o trabalho no campo e a forte paisagem da região exerceram grande influência na formação de sua linguagem plástica.

Miró viajou a Paris pela primeira vez em 1920 e o impacto artístico e cultural da cidade sobre ele foi de tal ordem que permaneceu sem pintar durante toda a sua estadia parisiense. Entretanto, se aproximou das artes de vanguardas: conheceu o revolucionário cubista Pablo Picasso e impressionou-se com as ideias de Tristan Tzara, o grande agitador do movimento Dada, fez amizade com André Masson e inúmeros intelectuais. André Breton, líder do movimento surrealista afirmou que "Miró é o mais surrealista de todos nós", ao se referir aos outros artistas membros daquele movimento. Miró nutre grande simpatia pelo movimento, mas permaneceu sempre independente. A liberdade será, durante toda a sua vida, um modo de pensar e de pintar.

Sobre o Masc

O Museu de Arte de Santa Catarina (Masc) é uma entidade administrada pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC), órgão vinculado à Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte (SOL), criado em 18 de março de 1949 com o nome de Museu de Arte Moderna de Florianópolis (MAMF). Desde então, é o órgão oficial na área das artes visuais, instalado, hoje, no prédio do Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis, a capital do estado.

O trabalho do MASC materializa-se por intermédio dos Núcleos de Arte-educação, Conservação e acervo, Exposições e montagem, Pesquisa, Documentação e Biblioteca, além das áreas de direção e administração. Conta também com o apoio, dos serviços do Atelier de Conservação e Restauração de Bens Culturais Móveis (Atecor) e da Associação Amigos do Museu de Arte de Santa Catarina (AAMASC).

Sobre o Instituto Tomie Ohtake

O Instituto Tomie Ohtake, inaugurado em 28 de novembro de 2001, destaca-se por ser o único local da cidade de São Paulo que se dedica a organizar mostras nacionais e internacionais de artes plásticas, arquitetura e design, com projeto arquitetônico especialmente desenvolvido para abrigar estas atividades. Como homenageia a artista que lhe dá o nome, o Instituto desenvolve exposições que focalizam os últimos 60 anos do cenário artístico ou movimentos anteriores que levam a entender melhor este período em que sua patrona atuou.

Serviço:

Exposição Joan Miró - A Força da Matéria

Inauguração: 11 de setembro, às 19h para convidados

Visitação: de 12 de setembro a 15 de novembro de 2015

Horário de funcionamento do Masc: de terça a sábado, das 10h às 20h30; domingos e feriados, das 10h às 19h30min.

Entrada gratuita, com distribuição de senhas diariamente.

Museu de Arte de Santa Catarina - Masc
Localizado no Centro Integrado de Cultura (CIC)

Av. Gov. Irineu Bornhausen, 5600.CEP 88025-202 - Florianópolis/SC

Fones: (48) 3664 2630 / (48) 3664 2631

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC