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O Grupo de Estudos Política de Acervos do Museu Victor Meirelles/Ibram, em Florianópolis, realiza o seu 21º encontro na próxima sexta-feira, dia 18 de setembro, às 16 horas, na Sala Multiuso do Museu. A palestrante convidada é a professora Renata Cardozo Padilha, que abordará o tema Interoperabilidade entre acervos de museus é possível? Pensando os Museus de Imagem e de Som.

A interoperabilidade é a capacidade de sistemas de informação independentes, automatizados ou não, de se comunicarem de forma clara e eficiente entre si a partir de estruturas comuns que possibilitam o compartilhamento de informação. Para tanto, ao questionar a possibilidade de diálogo entre instituições afins, torna-se fundamental repensar o processo de gestão e documentação dos acervos de museus, bem como o olhar dado aos objetos museológicos. Nesse contexto, a proposta é pensar a possibilidade de interoperabilidade entre os acervos dos Museus de Imagem e de Som levando em consideração questões terminológicas, de acesso, de organização e recuperação da informação.

A palestrante Renata Cardozo Padilha é mestre em Ciência da Informação e doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação, ambos pela Universidade Federal de Santa Catarina. Graduada em Museologia pela Universidade Federal de Pelotas, foi professora substituta do Curso de Graduação em Museologia pela Universidade Federal de Santa Catarina. Tem experiência nas áreas de Museologia e Ciência da Informação, atuando principalmente nos temas museus, documentação museológica, gestão de acervos, sistematização e disponibilização de acervos, ação educativa, expografia, acervo fotográfico e memória. Em 2009 e 2010 realizou Mobilidade Acadêmica na cidade de Évora, em Portugal, através do Programa de Bolsas Luso-Brasileiras Santander Universidades. Atualmente é membro do grupo de pesquisa do Núcleo de Estudos em Informação e Mediações Comunicacionais Contemporâneas (NEIMCOC).

O Grupo

O Grupo de Estudos Política de Acervos foi criado em novembro de 2011 e tem como objetivos levantar fontes de estudos sobre o tema e trocar conhecimentos e experiências quanto à aquisição, gestão e descarte de acervos em museus.

A iniciativa surgiu do Museu Victor Meirelles para cumprir a necessidade de estabelecimento de sua própria Política, uma vez que uma recente coleção de arte contemporânea, a qual tem sugerido novos possíveis sentidos para o museu, soma-se à coleção de estudos e esboços do artista Victor Meirelles.

Além de aumentar a rede de estudantes e profissionais da Museologia participantes, o Grupo busca ainda a realização de publicações e de eventos com vistas a alcançar pessoas que atuam nos museus também de pequeno porte e/ou fora dos centros onde circulam as principais informações.

Com um foco natural nos agentes que lidam com a gestão de bens culturais, o Grupo de Estudos Política de Acervos também estende o seu convite aos estudantes e interessados no tema, convidando todos a participar das reuniões e a contribuir com os debates.

Texto: Ascom Museu Victor Meirelles
Publicado no site do Ibram

Para fomentar a participação da comunidade na escolha dos representantes de Santa Catarina para o Conselho Nacional de Política Cultural (CNPC), será realizado no sábado (19), em Florianópolis, encontro sobre o processo eleitoral do órgão. O evento no Centro Integrado de Cultura (CIC) começa às 9h e é aberto a toda população. Os participantes poderão apresentar sugestões para aperfeiçoar as políticas culturais e se inscrever como eleitores ou candidatos aos Colegiados Setoriais e ao Plenário do Conselho.
 
As inscrições podem ser feitas até dia 26 de setembro por meio do site www.cultura.gov.br/votacultura/. A votação já está acontecendo e segue até 7 de outubro.
 
Os interessados podem se inscrever para votar ou para se candidatar em um dos 17 setoriais: Arquitetura e Urbanismo; Arquivos; Arte Digital; Artes Visuais; Artesanato; Circo; Culturas Afro-Brasileiras; Culturas Populares; Dança; Design; Literatura, Livro e Leitura; Moda; Música; Patrimônio Imaterial; Patrimônio Material; e Teatro.
 
Vale salientar que quanto maior a participação dos catarinenses, mais vagas o estado pode ter no Conselho.
 
 
Sobre o Conselho
 
O CNPC é um órgão colegiado integrante da estrutura do Ministério da Cultura. Esse órgão tem como finalidade propor a formulação de políticas públicas, promovendo a articulação e o debate dos diferentes níveis de governo e sociedade civil organizada, para o desenvolvimento e fomento das atividades culturais no território nacional.
 
Serviço:
 
Dia 19/9 (sábado), a partir das 9h - encontro presencial - etapa Santa Catarina
Debate, apresentação dos candidatos, inscrições e votação. 
 
Local: Centro Integrado de Cultura (CIC),
Avenida Gov. Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica - Florianópolis - SC
 
Aberto a toda comunidade
 
Mais informações: Escritório de Santa Catarina - Representação Regional Sul do Ministério da Cultura
Rua Conselheiro Mafra, 141, Centro - Florianópolis/SC
Telefone: (48) 3223-2592
 

Fonte: Com informações do MinC

O trabalho de restauração da obra Vista do Desterro, do pintor Joseph Bruggemann, feito pelo Ateliê de Conservação e Restauração de Bens Culturais Móveis (Atecor), é tema de artigo no sexto volume do International Journal of Conservation Science, publicação voltada à divulgação de pesquisas aplicadas à conservação e temas afins. O Atecor é vinculado à Diretoria de Patrimônio Cultural da Fundação Catarinense de Cultura (FCC). 
 
O artigo aborda a parte histórica, as técnicas usadas na conservação e restauro, e relata como as análises químicas foram cruciais nas decisões tomadas pelos restauradores no processo de intervenção da obra datada de 1866. A partir das análises, foram evidenciadas repinturas e o reconhecimento total de áreas originais, bem como identificados os materiais utilizados por Bruggemann no trabalho. Esses resultados, além de auxiliarem os trabalhos dos restauradores, revelaram um pouco da palheta do importante artista catarinense.
 
O texto tem autoria conjunta da conservadora Márcia Regina Escorteganha, do historiador Fábio Andreas Richter e do químico Thiago Guimarães Costa, todos técnicos da FCC, além da conservadora Jacqueline Bayon e da arquiteta Alina Gonçalves Santiago. A obra Vista do Desterro é um panorama da vila, então chamada Nossa Senhora do Desterro, e faz parte do acervo do Museu Histórico de Santa Catarina, instituição administrada pela FCC no centro da capital catarinense.
 

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

O projeto Construindo, realizado no museu Museu Histórico de Santa Catarina a partir do ano de 2009, e seu desdobramento, a partir do ano de 2012, no Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina e Museu de Arte de Santa Catarina, todas unidades culturais vinculadas à Fundação Catarinense de Cultura (FCC), foram destaque em artigo publicado no mês de agosto na 36ª edição da Revista Justiç@ - Revista Eletrônica da Seção Judiciária do Distrito Federal. Para ler o artigo, clique aqui.

O projeto oportuniza, através de ações educativas socioculturais, a um grupo de reeducandos da Penitenciária Estadual de Florianópolis visitar as exposições de longa duração e as exposições temporárias, em encontros mensais, promovendo experiências, percepções descobertas e apropriações da pluralidade de sentidos e narrativas presentes no espaço do Museu. O artigo é assinado pelas arte-educadoras Christiane Maria Castellen e Márcia Lisbôa Carlsson, responsáveis pelo Núcleo de Arte-Educação do MHSC.

Fonte: Assessoria de Comunicação FCC

Depois de passar por São Paulo, o Museu de Arte de Santa Catarina (Masc), espaço administrado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC), órgão vinculado à Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte (SOL), recebe a maior exposição já realizada no país dedicada ao artista Joan Miró (1893-1983). Produzida e organizada em sua edição brasileira pelo Instituto Tomie Ohtake, de São Paulo, em parceria com a Fundação Joan Miró de Barcelona, a mostra é composta por 112 obras: 41 pinturas, 22 esculturas, 20 desenhos, 26 gravuras e três objetos (pontos de partida de esculturas), além de fotografias sobre a trajetória do pintor catalão. As peças pertencem à Fundação Joan Miró, de Barcelona, e a coleções particulares. 
 
A exposição, com obras selecionadas pela Fundação Joan Miró, divide-se em três grandes blocos cronológicos que coincidem com momentos vitais do artista nos quais vai outorgar à matéria um papel preponderante. Nos Anos 30 e 40, as pinturas e desenhos da época da Guerra Civil Espanhola e da Segunda Guerra Mundial manifestam o início do interesse de Miró pela matéria. No período, seu caráter transgressor também se evidencia, sobretudo no terreno dos procedimentos técnicos. Foi no final dos anos 20 que Miró manifestou de forma explícita seu propósito de "assassinar a pintura", referindo-se a intenção de terminar com a concepção clássica da pintura de cavalete. É neste momento que Miró começa a fazer suas conhecidas colagens e objetos a partir de assemblage de materiais diversos.
 
Já nos Anos 50 e 60, com a presença maior de diferentes técnicas, destaca-se o interesse continuado do artista pela experimentação da matéria, que o levará a trabalhar de forma profusa no campo da escultura, enquanto nos Anos 70 verifica-se como Miró, sobre suportes mais inusitados, segue questionando o sentido final da arte. Neste período, uma importante coleção de gravuras indica a destreza do artista a desafiar os padrões da técnica. 
 
Paulo Miyada, curador do Instituto Tomie Ohtake, defende que a obra de Miró coloca em questão um aspecto tão determinante quanto subreptício na história da arte moderna: a espontaneidade. "A liberdade do traço de Miró seria uma força iconoclasta, gesto de física entrega de si mesmo ao desconhecido e inominado que não é bem o inconsciente, mas a espontânea canalização de energia e vontade através da materialidade da pintura", afirma. 
 
Já o escritor angolano radicado em Portugal, Valter Hugo Mãe, apontou em um dos trechos de seu texto, concebido especialmente para esta exposição do artista no Brasil, a ligação de João Cabral de Melo Neto com a obra de Miró. O autor ressalta que este encontro ocorreu enquanto o poeta brasileiro fora vice-cônsul do Brasil em Barcelona, de 1947 a 1950, e mais tarde cônsul, de 1967 a 1969. 
 
Em Joan Miró - A Força da Matéria, segundo os curadores da Fundação, busca-se evidenciar o desafio que, desde os anos vinte, o artista manteve com as artes plásticas do mundo ocidental por seu afã ilusionista, para recuperar as qualidades espirituais e mágicas que a pintura e as artes em geral haviam tido na Antiguidade. 
 
"Começar de novo a cultura implica abrir o futuro com a lúcida reflexão acerca do princípio de todas as coisas. O gesto de Miró é uma génese tout court. (...) As obras de Miró parecem conscientes da dimensão mágica, quase protetora, da expressão e, ao criar visões para o mundo das ideias, como das coisas puras, reacende, sublinha, o aspeto milagroso da natureza e da vida. A arte regressa ao seu propósito de implicar verdadeiramente com a espiritualidade. A arte é um cuidado espiritual", aponta o escritor português.
 
O artista entende que tem que buscar novas formas de recuperação da cultura da matéria, próxima aos povos ditos primitivos e, para isso, experimenta com os mais heterogêneos materiais, transformando-os por meio de inesperados procedimentos técnicos. "O interessante é perceber que a opção de Miró por uma linguagem mais despida o coloca verdadeiramente entre as sabedorias populares, como se emanasse como uma natureza efetivamente primordial, estrutural, capaz de se ausentar do que a cultura mascarou para se encontrar no ponto de partida, como alguém que reinaugura a cultura para reinaugurar a expressão", escreve Valter Hugo Mãe.
 
O Instituto Tomie Ohtake tem se destacado por realizar uma programação múltipla e independente, possível graças ao apoio de empresas que acreditam no poder da cultura e da arte na formação do país. São parcerias construídas a cada projeto. No caso da exposição de Miró em Florianópolis, foram fundamentais o patrocínio da Arteris e copatrocínio do SESI, responsáveis pela realização da mostra.
 
Entrada Gratuita
 
A exposição terá entrada gratuita, com distribuição de senhas diariamente para três turnos de visitação. As senhas serão distribuídas meia hora antes de cada turno - para visitação no mesmo dia - em guichê instalado na entrada do Centro Integrado de Cultura (CIC). A previsão é de que sejam distribuídas 350 senhas por turno para o público espontâneo.
 
Não haverá distribuição de senhas para datas futuras, bem como não será possível comparecer no turno da manhã e retirar senha para os turnos da tarde e vice e versa.   
 
Os agendamentos para visitação servem apenas para grupos (de terça a sexta-feira - com número limitado) e devem ser efetuados pelo telefone (48) 3664-2633, de segunda a sexta-feira, das 14h às 17h.
 
Turnos de visitação: 
10h às 12h; 
13h às 16h; 
17h às 19h (de terça-feira a sábado) e das 17h às 18h (aos domingos e feriados). 
(A distribuição de senhas será realizada 30 minutos antes de cada turno).
 
Sobre o artista 
 
Joan Miró nasceu em Barcelona, em 1893, na Catalunha no final do século XIX e, ainda muito jovem, participou das vanguardas artísticas que agitaram a vida cultural espanhola no inicio do século XX. Desde o início, Miró praticou uma pintura de colorido intenso, com forte influência do movimento fauvista, que na França, teve como seus principais expoentes os artistas Henry Matisse e Maurice de Vlaminck.
 
Uma grave doença levou-o a passar uma longa fase em Montroig. Nesse período, resolveu dedicar-se inteiramente à pintura. A vida, o trabalho no campo e a forte paisagem da região exerceram grande influência na formação de sua linguagem plástica.
 
Miró viajou a Paris pela primeira vez em 1920 e o impacto artístico e cultural da cidade sobre ele foi de tal ordem que permaneceu sem pintar durante toda a sua estadia parisiense. Entretanto, se aproximou das artes de vanguardas: conheceu o revolucionário cubista Pablo Picasso e impressionou-se com as ideias de Tristan Tzara, o grande agitador do movimento Dada, fez amizade com André Masson e inúmeros intelectuais. André Breton, líder do movimento surrealista afirmou que "Miró é o mais surrealista de todos nós", ao se referir aos outros artistas membros daquele movimento. Miró nutre grande simpatia pelo movimento, mas permaneceu sempre independente. A liberdade será, durante toda a sua vida, um modo de pensar e de pintar.
 
Sobre o Masc
 
O Museu de Arte de Santa Catarina (Masc) é uma entidade administrada pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC), órgão vinculado à Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte (SOL), criado em 18 de março de 1949 com o nome de Museu de Arte Moderna de Florianópolis (MAMF). Desde então, é o órgão oficial na área das artes visuais, instalado, hoje, no prédio do Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis, a capital do estado.
 
O trabalho do MASC materializa-se por intermédio dos Núcleos de Arte-educação, Conservação e acervo, Exposições e montagem, Pesquisa, Documentação e Biblioteca, além das áreas de direção e administração. Conta também com o apoio, dos serviços do Atelier de Conservação e Restauração de Bens Culturais Móveis (Atecor) e da Associação Amigos do Museu de Arte de Santa Catarina (AAMASC).
 
Sobre o Instituto Tomie Ohtake
 
O Instituto Tomie Ohtake, inaugurado em 28 de novembro de 2001, destaca-se por ser o único local da cidade de São Paulo que se dedica a organizar mostras nacionais e internacionais de artes plásticas, arquitetura e design, com projeto arquitetônico especialmente desenvolvido para abrigar estas atividades. Como homenageia a artista que lhe dá o nome, o Instituto desenvolve exposições que focalizam os últimos 60 anos do cenário artístico ou movimentos anteriores que levam a entender melhor este período em que sua patrona atuou.
 
Serviço:
 
Exposição Joan Miró - A Força da Matéria
Inauguração: 11 de setembro, às 19h para convidados
Visitação: de 12 de setembro a 15 de novembro de 2015
Horário de funcionamento do Masc: de terça a sábado, das 10h às 20h30; domingos e feriados, das 10h às 19h30min.
Entrada gratuita, com distribuição de senhas diariamente (meia hora antes de cada turno de visitação).
Turnos de visitação:
10h às 12h; 
13 às 16h; 
17h às 19h (de terça a sábado) e das 17h às 18h (aos domingos e feriados).
 
Museu de Arte de Santa Catarina – Masc 
Localizado no Centro Integrado de Cultura (CIC)
Av. Gov. Irineu Bornhausen, 5600.CEP 88025-202 - Florianópolis/SC
Fones: (48) 3664 2630 / (48) 3664 2631
Agendamento de visitas: (48) 3664 2633
 
Informações à Imprensa
Pool de Comunicação – Marcy Junqueira 
Atendimento: Martim Pelisson e Luana Ferrari 
Fone: (11) 3032 1599
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Fonte: Assessoria de Comunicação FCC