A Orquestra Sinfônica de SC (Ossca) sobe ao palco do Teatro Ademir Rosa, no Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis, com o espetáculo “Bravo! SC 2023”. O show ocorre neste sábado, 25 de novembro, às 20h, com repertório erudito para marcar os 30 anos da primeira apresentação da Ossca, realizada em 1993, no mesmo dia e local.
O repertório contará com clássicos da música erudita mundial, como Ballet Suite Medley, de Tchaikovsky, e Festive Overture, opus 96, de Dimitri Shostakovich. Quem for ao concerto de sábado vai desfrutar ainda de composições nacionais, como Sinfonia V (Indígena), de José Siqueira, e Batuque (da suíte Reisado do Pastoreio), de Lorenzo Fernandez.
30 anos da Ossca
Em 1992 o maestro José Nilo Valle recebeu do governo do Estado o desafio de estabelecer uma orquestra sinfônica em Santa Catarina. No ano seguinte, no dia 25 de novembro, a Ossca fazia seu primeiro espetáculo.
A criação da Ossca marcou uma nova era na história musical catarinense. Sua importância foi oficialmente reconhecida em 2009, quando foi declarada Patrimônio Histórico Artístico e Cultural. Em 2013, a Constituição Estadual a definiu como um organismo de interesse máximo para a cultura musical.
Ao longo de sua história veio formando profissionais para a música erudita e levando inspiração para a formação de grupos de câmara, cameratas e orquestras em Santa Catarina. Foi pioneira em estabelecer uma tradição de concertos sinfônicos regulares na capital e responsável pela expansão da música clássica para o interior catarinense.
Ingressos à venda no site Sympla
Um dos maiores sucessos de público e com várias indicações em diferentes categorias nos principais prêmios de teatro, com destaque para o Prêmio Shell de melhor atriz em 2023 para Vera Holtz, a peça “Ficções” chega a Florianópolis de 22 a 24 de novembro, no Teatro Ademir Rosa, no Centro Integrado Cultura (CIC), sempre com sessões às 21h.
A partir do best-seller "Sapiens", do escritor israelense Yuval Harari, "Ficções" fala da capacidade humana de criar e acreditar em ficções: deuses, dinheiro, nações... o que foi ou não inventado? Mas, apesar dessa habilidade inédita e revolucionária que alçou nossa espécie à condição de donos do planeta, seguimos inseguros e sem saber para onde ir. Você está satisfeito?
Com mais de 23 milhões de cópias vendidas em todo o mundo, o livro Sapiens – uma breve história da humanidade, do professor e filósofo Yuval Noah Harari, foi o ponto e partida para o espetáculo Ficções, idealizado pelo produtor Felipe Heráclito Lima e escrito e encenado por Rodrigo Portella.
Publicado em 2014, o livro de Harari afirma que o grande diferencial do homem em relação às outras espécies é sua capacidade de inventar, de criar ficções, de imaginar coisas coletivamente e, com isso, tornar possível a cooperação de milhões de pessoas – o que envolve praticamente tudo ao nosso redor: o conceito de nação, leis, religiões, sistemas políticos, empresas etc. Mas também o fato de que, apesar de sermos mais
poderosos que nossos ancestrais, não somos mais felizes que esses. Partindo dessa premissa, o livro indaga: estamos usando nossa característica mais singular para construir ficções que nos proporcionem, coletivamente, uma vida melhor? “É um livro que permite uma centena de reflexões a partir do momento em que nós pensamos como espécie e que, obviamente, dialoga com todo mundo. Acho que esse é o principal mérito da obra dele.”, analisa Felipe H. Lima, que comprou os direitos para adaptar o livro para o teatro em 2019.
No palco, Vera Holtz se desdobra em personagens da obra literária e em outras criadas por Rodrigo, canta, improvisa, “conversa” com Harari, brinca e instiga a plateia, interage com o músico Federico Puppi – autor e performer da trilha sonora original, com quem divide o palco. Em outros momentos, encarna a narradora, às vezes é a própria atriz falando.
FICHA TÉCNICA
VERA HOLTZ em FICÇÕES
Inspirada a partir do livro Sapiens – Uma breve história da humanidade, de Yuval
Noah Harari
Escrita e encenada por Rodrigo Portella
Idealizada por Felipe Heráclito Lima
Performance e Trilha Sonora Original: Federico Puppi
Interlocução dramatúrgica: Bianca Ramoneda, Milla Fernandez e Miwa Yanagizawa
Cenário: Bia Junqueira
Figurino: João Pimenta
Iluminação: Paulo Medeiros
Preparação corporal: Tony Rodrigues
Preparação vocal: Jorge Maya
Programação Visual: Cadão
Fotos: Ale Catan
Direção de produção: Alessandra Reis
Gestão de projetos e leis de incentivo: Natália Simonete
Produção executiva: Wesley Cardozo
Administração: Cristina Leite
Produtores associados: Alessandra Reis, Felipe Heráclito
Ingressos à venda no site Disk Ingressos
De 17 a 19 de novembro, o Teatro Ademir Rosa, no Centro Integrado de Cultura (CIC), recebe a programação do 14º Festival de Dança ENCAD. O evento contará com apresentações em quatro categorias: ENCAD Kids (até 10 anos), ENCAD (de 11 a 39 anos) e ENCAD Master (40 anos ou mais).
Ingressos à venda no site Floripa Ticket
Um dos principais nomes do reggae, a banda The Wailers – fundada por Bob Marley nos anos 60 - volta a Florianópolis nesta terça-feira (14). O show ocorrerá no palco do Teatro Ademir Rosa, no Centro Integrado de Cultura (CIC), às 22h.
A banda apresenta um set especial com músicas do repertório de Bob Marley e uma série de seus maiores sucessos.
No final de 2020, The Wailers lançaram o primeiro single do álbum, “One World, One Prayer”, uma faixa focada na união, amor e inclusão, além das diferenças culturais. Produzido e escrito por Emilio Estefan, "One World, One Prayer", mistura o reggae jamaicano com os sons do gênero latino urbano. A faixa apresenta o titã internacional Farruko, o astro jamaicano Shaggy, e continua o legado de Bob Marley ao lado dos filhos Cedella Marley e Skip Marley.
One World, o álbum que marca o retorno de The Wailers aos estúdios de gravação e o primeiro álbum da banda em 25 anos, foi indicado ao prêmio Grammy® 2021 na categoria Melhor Álbum de Reggae.
Classificação indicativa: 16 anos
Ingressos à venda no site Blueticket