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O Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC), localizado no Centro Integrado de Cultura (CIC), abre na terça feira, 11 de fevereiro, às 19h, a exposição "Carnaval, carnavais", com fotografias e vídeos de Alceu Bett, Diorgenes Pandini, Eneléo Alcides, Fabrício Tomazi e Joyce Mussi. A exposição traz um recorte com quatro diferentes percepções sobre o fenômeno multicultural e internacional, que no Brasil é apropriado como identidade nacional e ganha status de patrimônio cultural.

Em "O casamento de Dionísio e Apolo", Eneléo Alcides retrata o universo de trabalho, saberes e disciplina por trás dos desfiles das escolas de samba de Florianópolis. "Olorum", de Alceu Bett, aborda a religiosidade, o transcendental e o onírico relacionado ás escolas de samba de Joinville; "Arqueologia do Carnaval" traz uma seleção de textos clássicos por Raul Antelo, que carregam as interpretações dos festejos na visão de escritores brasileiros. E "Carnafilias", com os registros de Diorgenes Pandini, Fabrício Tomazi e Joyce Mussi, constitui um passeio pelas ruas de Florianópolis, tomadas pela diversidade humana que se esbarra e se apodera da cidade.

Segundo Eneléo Alcides, “quando pensamos em carnaval, interpretações e experiências se abrem sem percebemos o quanto o fenômeno abrange manifestações culturais tão distintas ou mesmo contraditórias. Aspectos sagrados e profanos; lazer e trabalho exaustivo; cultura elitista e popular; materiais luxuosos e materiais ordinários descartáveis; inversão de papéis e figuração tradicional imutável”.

A exposição fica aberta ao público até 23 de março, com entrada gratuita de terça-feira a domingo, das 10h às 21h. Curadoria de Eneléo Alcides, Fernando Albalustro e Raul Antelo.

Sobre os participantes

Alceu Bett é artista visual e cineasta; inicia sua carreira como fotógrafo ao desenvolver o projeto “Os excluídos” com a Anistia Internacional e Centro de Defesa dos Direitos Humanos. Graduado em Fotografia Cinematográfica pela Escuela Internacional de Cine y television - San Antonio de Los Banos – Cuba, 1997. Especialização em Direção de Cinema e TV pela Universidade Moderna de Lisboa, 2004. Participou da Bienal Internacional de Fotografia, com a exposição "Havana", em 1998; diretor e roteirista dos filmes “As Mortes de Lucana” 2012 e “ O Aquário de Antígona”. Diretor Executivo dos Festivais Internacionais de Cinema Shortcutz e Joinville International Short Film Festival. Coordena a Galeria33 Cooperfilmm espaço cultural multiuso para promoção das artes na cidade de Joinville/SC.

Diorgenes Pandini é mestre em Artes Visuais (PPGAV/UDESC) e graduado em Jornalismo. Trabalhou por mais de dez anos nos principais veículos de imprensa de Santa Catarina, destacando a cobertura da Copa do Mundo na Rússia em 2018 e a cobertura da queda do Avião da Chapecoense em Medellín, Colômbia, em 2016. Participa de exposições coletivas e individuais.

Eneléo Alcides estuda e pesquisa artes visuais, música e fotografia. Realizou pós-doutorado na linha de Teoria e História da Arte (PPGAV/UDESC, 2017-2019), é doutor em Direito (CPGD/UFSC), Mestre em Antropologia Social (PPGAS/UFSC), e Graduado em Comunicação Social/Jornalismo (UFSC), entre outras formações. Atua como fotógrafo, curador, gestor e produtor cultural.

Fabrício Tomazi cursou Artes Plásticas (UDESC), graduado em Arquitetura e Urbanismo (Universidade Anhembi Morumbi), especialista em Geografia, Cidade e Arquitetura (Escola da Cidade de São Paulo). É colecionador e atua como curador independente.

Fernando Albalustro é artista visual pesquisador das cores. Mestrando no Programa de Pós Graduação em Artes Visuais na Linha Teoria e História da Arte do Ceart-Udesc. Especialista em Artes, Cultura e Criação pela Faculdade Senac SC e graduado em Artes Visuais pelo Ceart-Udesc. Consultor em Economia Criativa e Economia do Carnaval. Membro do coletivo cultural Oficina Critica de Carnaval. Carnavalesco nos anos de 1995 na Copa Lord e 2012 na Consulado.

Joyce Mussi é uma artista da imagem. Desde os anos 1990 dedica-se à pesquisa fotográfica, explorando os limites entre realidade e criação, entre o instante e a memória. Estudiosa das Artes Visuais e da História da Arte, Joyce refina sua visão através do conhecimento e da experimentação. Suas exposições no Brasil e no exterior refletem essa constante busca por narrativas visuais que dialogam com o mundo e seus mistérios. Para ela, a fotografia não é um mero enquadramento, mas uma linguagem, um sentir, uma forma de existência.

Raul Antelo é graduado em Letras Modernas pela Universidad de Buenos Aires (1974) e em Língua portuguesa pelo Instituto Superior del Profesorado en Lenguas Vivas (1972), mestre em Literatura Brasileira pela Universidade de São Paulo (1978) e doutoro em Literatura Brasileira pela mesma Universidade (1981). Foi professor de Literatura na Universidade Federal de Santa Catarina, Guggenheim Fellow e professor visitante nas Universidades de Yale, Duke, Texas at Austin, Maryland e Leiden, na Holanda. Presidiu a Associação Brasileira de Literatura Comparada (ABRALIC) e recebeu o doutorado honoris causa pela Universidad Nacional de Cuyo. Atualmente é professor colaborador do Programa de Pós-Graduação em Literatura da Universidade Federal de Santa Catarina e atua como curador e pesquisador em artes visuais.

Serviço:

O quê: Exposição "Carnaval, carnavais"
Abertura: 11/02/2025 (terça-feira), às 19h.
Visitação: até 23/03/2025. De terça-feira a domingo, das 10h às 21h.
Local: Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC) - No Centro Integrado de Cultura (CIC)
Entrada gratuita
Classificação indicativa: livre

 

 


O Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC) recebe a partir do dia 14 de dezembro, às 18h, a exposição "Todo momento de achar é um perder-se a si próprio", da artista Ruchita, com curadoria de Kamilla Nunes. 

Inspirada pela emblemática frase do livro "A paixão segundo G.H.", de Clarice Lispector, a exposição convida o público a uma experiência imersiva que transita entre a introspecção e o coletivo. Assim como G.H., a protagonista de Clarice, que é tomada por uma profunda incompreensão da vida, Ruchita nos conduz por um fluxo de sentidos que reverbera entre a visceralidade e a poesia, questionando a natureza do humano, do tempo e do divino.

A mostra reúne obras produzidas entre 2018 e 2024, que exploram linguagens diversas como videoarte, instalação, fotografia e performance. Em cada trabalho, a artista entrelaça tempos, espaços e materialidades, criando vazios que paradoxalmente se revelam plenos de significado. As questões abordadas – a memória, o esquecimento, a fragilidade e a ressonância – dialogam com as inquietações filosóficas presentes na narrativa espiralada e sensorial de Clarice.

"Todo momento de achar é um perder-se a si próprio" é uma travessia sensorial e emocional, que desafia as certezas e instiga o público a refletir sobre a existência como um campo de forças em constante transformação. A exposição é um convite a sentir e habitar o inominável, a perceber o visível em articulação com o indizível e a construir cumplicidades em meio à fragilidade e à intensidade do estar vivo.

Serviço:

O quê: Exposição "Todo momento de achar é um perder-se a si próprio", da artista Ruchita
Abertura: 14/12/2024, às 18h.
Visitação: até 02/02/2025. De terça-feira a domingo, das 10h às 21h. Exposição encerrada em 18/01.
Local: Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC) - No Centro Integrado de Cultura (CIC)
Entrada gratuita

O Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC), localizado no Centro Integrado de Cultura (CIC), prorrogou até a próxima sexta-feira, 6 de dezembro, a exposição "Mukabata", com fotografias e vídeos de Eneléo Alcides sobre a etnia huni kuin, apresentando imagens capturadas nos altos dos rios Tarauacá e Jordão, fronteira do Brasil com o Peru, na Amazônia Ocidental. A visitação é gratuita e pode ser feita de terça-feira a domingo, das 10h às 21h.

“Mukabata aborda o olhar estrangeiro lançado sobre um povo originário da região amazônica, expondo as familiaridades e os estranhamentos provocados pelo encontro interétnico e a improbabilidade dessa comunicação”, destaca Eneléo. Ainda sobre o significado de Mukabata, o organizador da mostra explica que “Muka/amargo/Bata/doce são elementos e forças transformadoras com poder de curar ou matar. Muita confusão ainda transborda nos encontros entre Huni Kuin (gente verdadeira) e as diferentes composições sociais do mundo pós-industrializado. Do genocídio à tutela, do mito do selvagem ao mito da preservação da originalidade dos povos, esses encontros, irrefreáveis, ainda ocorrem com incomunicabilidades de idiomas, valores e perspectivas. Entre inocências e sagacidades, entre imaginários idílicos e cotidianos concretos, as transformações seguem seus cursos, destruindo ou revigorando. Mukabata trata da experiência de um desses encontros”, comenta.

A exposição tem curadoria de Rosângela Miranda Cherem e Fabrício Tomazi Peixoto.

Sobre o fotógrafo

Eneléo Alcides estuda e pesquisa artes visuais, música e fotografia. Realizou pós-doutorado na linha de História da Arte (PPGAV/UDESC, 2017-2019), é doutor em Direito (CPGD/UFSC 1999-2004), Mestre em Antropologia Social (PPGAS/UFSC 1995-1998), graduado em Comunicação Social/Jornalismo (UFSC  1986-1993) entre outras formações. Atua como fotógrafo, curador, gestor e produtor cultural.

Serviço:

O quê: Exposição "Mukabata", do fotógrafo Eneléo Alcides
Onde: Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC), localizado no Centro Integrado de Cultura (CIC)
Visitação: até 06/12/2024. De terça-feira a domingo, das 10h às 21h.
Entrada: gratuita

O Cineclube da Mostra de Cinema Infantil ocorre todos os sábados, às 16h, na sala multimídia do Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC) do Centro Integrado de Cultura (CIC). A entrada é gratuita e por ordem de chegada (limitado à capacidade do espaço de 82 lugares). A iniciativa conta com apoio do MIS/SC e Fundação Catarinense de Cultura (FCC). 

Confira a programação de dezembro:

simDia 7/12: Filme "Sim, viver é um Presente!
(De Luis Antônio Igreja, musical, Brasil, 2021, 72 min)
Quando o sol se levanta e desperta os passarinhos, o menino Davi, de oito anos, também acorda para uma aventura única e especial — o incrível dia de Hoje! É que Davi é uma criança que desfruta de um bom quintal, uma família amorosa e liberdade pra brincar. O filme nos convida a experimentar, em família, a infância como um estado supremo de espírito, onde “Sim, viver é um Presente!”

Uma Carta Para Papai Noel 2Dia 14/12: Filme "Uma carta para Papai Noel"
(De Gustavo Spolidoro, ficção, Brasil, 2023, 100 min)
Jonas e as crianças de uma casa de acolhimento não ganham presentes no Natal. Preocupado com o Papai Noel, Jonas escreve uma carta para ele. Ao lê-la, Noel se emociona. Ele então se disfarça de Leon, o Conserta-Tudo, e, com sua amada, Maria Noel, e a ajudante Tata, partem para investigar este mistério. Nessa jornada, Papai Noel, Jonas e as crianças vão descobrir o verdadeiro significado do Natal.

No dia 21 de novembro, às 20h30, a sala multimídia do Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC) recebe a exibição do curta-metragem "A Linha". A entrada é gratuita, com ingressos disponíveis no site Sympla

A projeção do filme tem o objetivo de compartilhar o resultado desse trabalho de equipe com amigos, familiares, a comunidade atuante em produção na cidade de Florianópolis e o público em geral, para mostrar as possibilidades de realização de projetos em formato de narrativa dramática (filmes, vídeos, series) na cidade.

A Diretora/ Roteirista/ Produtora Yara Caubet é natural de Florianópolis, e desterrada há mais de 25 anos, tendo morado em Toulouse, Nova Iorque e atualmente em Londres. Passando uma temporada prolongada em Florianópolis, reuniu uma equipe de profissionais da mais alta capacidade criativa, todos atuantes na cidade, para produzir seu primeiro curta. Uma história cheia de nuances, relevante, atual, contada através de um diálogo interessante e profundo, gestos, olhares, silêncios e uma sutileza visual poética.

Sinopse

Sentindo-se insegura em uma relação recente, Madalena faz um teste de gravidez escondida do parceiro. Quando Tiago a surpreende com o teste em andamento, Madalena se defende e eles percebem que é o momento de discutir a relação.