O Grupo de Teatro Independente, de Valdir Dutra, apresenta o espetáculo "João e o Pé de Feijão" em duas sessões no Teatro Álvaro de Carvalho (TAC) no dia 29 de março: uma às 15h e outra às 18h. A peça faz parte da programação de reabertura do TAC.
"João e o Pé de Feijão" é um conto de fadas de origem inglesa. A versão conhecida mais antiga é a de Benjamin Tabart, publicada em 1807. João que vivia com seu avô numa humilde cabana bem longe da cidade. Certo dia, sem ter o que comer e sem dinheiro, seu avô pediu para João vender a vaquinha mimosa. Mas no caminho da cidade João encontrou um homem estranho que o convenceu a trocar a vaquinha por um punhado de feijões. Quando João chegou em casa e contou esta história, seu avô ficou furioso e jogou as sementes pela janela. Na manhã seguinte, quando João acordou, encontrou um enorme pé de feijão bem ao lado de sua janela e curioso como todo garoto é, subiu pelo pé de feijão e encontrou num castelo, uma galinha dos ovos de ouro, uma harpa encantada e um malvado gigante.
O Teatro Álvaro de Carvalho (TAC) recebe no dia 28 de março, às 20h, o espetáculo "Era isso que afligia o coração", com Carol Ferrari. O evento faz parte da programação de reabertura do Teatro Álvaro de Carvalho (TAC). Ingressos disponíveis no site Sympla.
Neste espetáculo de dança flamenca, com música ao vivo, toda a visceralidade é trazida ao palco, ora pelo lamento do canto, ora pela corporeidade enigmática e sapateados potentes de quem dança. Ao contar o que aflige, se cicatriza, e as marcas latejam nos rastros desenhados. Era isso. Talvez ainda seja. A experiência de sentir de novo e de novo - cada vez ímpar - reinventa as memórias e constrói um novo rumo. Palco e plateia estarão ligados pelos sentimentos e sensações que a vida incita a viver.
Classificação indicativa: livre
A Orquestra de Cordas da Ilha (OCI) celebra a reabertura do Teatro Álvaro de Carvalho (TAC) com um concerto especial, intitulado "Mulheres no Mundo da Música". A apresentação será no dia 27 de março, às 20h, com ingressos disponíveis no site Sympla.
Com 19 anos de trajetória, a OCI se destaca pela inovação musical e formação de novas plateias, levando a música erudita a públicos diversos. O grupo já se apresentou em várias cidades do Sul do Brasil e é reconhecido por resgatar obras de compositores nacionais e internacionais, oferecendo um repertório único e variado. Sua atuação combina excelência artística e impacto didático, conquistando tanto especialistas quanto apreciadores da música clássica.
Este concerto não é apenas uma homenagem, mas uma celebração vigorosa do talento feminino na música, explorando a genialidade de compositoras cuja arte desafiou as convenções de suas épocas. Dame Maria Ethel Smyth, além de ser uma pioneira da música britânica, canalizou sua paixão pelo sufrágio feminino em composições de força arrebatadora, como "March of the Women". Chiquinha Gonzaga, a primeira maestrina do Brasil, rompeu barreiras ao fundir o popular e o erudito, criando uma identidade musical genuinamente brasileira. Germaine Tailleferre, a única mulher do vanguardista Grupo dos Seis, infundiu o espírito do jazz em suas obras, antecipando a modernidade sonora do século XX. Fanny Mendelssohn, injustamente ofuscada pelo irmão, compôs com sofisticação e lirismo, revelando uma voz singular que desafiava as restrições impostas às mulheres em sua época. Teresa Carreño, a pianista venezuelana de projeção internacional, impressionava plateias com sua técnica arrebatadora e composições de complexidade virtuosística. Élisabeth Claude Jacquet de la Guerre, prodígio da corte de Luís XIV, foi uma das raras mulheres a se destacar na música barroca francesa, compondo óperas e sonatas com maestria. Por fim, Francisca Aquino, pianista e arranjadora brasileira, trouxe à música de câmara um olhar contemporâneo e sensível, expandindo as fronteiras da interpretação musical. Este concerto não apenas ilumina a trajetória dessas compositoras, mas reafirma a atemporalidade de suas obras, que continuam a ressoar e inspirar gerações de músicos e ouvintes.
O Teatro Álvaro de Carvalho (TAC) recebe nesta quarta-feira (26), às 20h, a apresentação "Nação Cigana - Espetáculo de Dança Cigana" do Estúdio Silvia Brâgagnollo. O evento faz parte da programação de reabertura do TAC e tem ingressos disponíveis no site Sympla.
"Nação Cigana" é um espetáculo que celebra a história, a magia e a força da mulher cigana. O brilho das saias rodadas, a intensidade dos olhares e a energia contagiante da dança se unem em "Nação Cigana", um espetáculo arrebatador que transporta o público para um universo de tradição, magia e liberdade. Com um elenco formado por 35 mulheres na fase da maturidade e um bailarino convidado, Lourenço Ferraz, esta apresentação celebra a essência e a grandiosidade da mulher cigana – uma figura irreverente, autêntica e conectada com a força feminina e a potência da arte. Com figurinos luxuosos e uma estética cênica deslumbrante, "Nação Cigana" não é apenas um espetáculo, mas uma experiência sensorial e emocional inesquecível.
No coração do espetáculo está Cigana Carmencita, a grande narradora dessa viagem pelo tempo. Entre danças e mistérios, entre véus e velas, Carmencita revive suas memórias, trazendo ao palco a força e a paixão do seu povo. Sua história é tecida com emoção e encantamento, conduzindo o espectador a um encontro com a alma cigana, onde cada gesto e cada olhar carregam séculos de tradição e resistência. Através da magia dos elementos cênicos e da energia vibrante das bailarinas, o público é envolvido por uma atmosfera única, onde cultura, arte e emoção se entrelaçam em um espetáculo inesquecível. "Nação Cigana" não é apenas uma apresentação de dança – é um ritual de celebração, um convite para sentir a pulsação dessa cultura que transcende o tempo.
A Formação de Cordas da Orquestra Filarmônica Catarinense (OFiC) apresenta o espetáculo musical "Metamorfoses I", uma viagem musical através do tempo, que nos transporta desde o período Barroco até os dias atuais. O espetáculo será no dia 25 de março, às 20h, e faz parte da programação de reabertura do Teatro Álvaro de Carvalho (TAC).
O conceito de metamorfose, e sua intrínseca significação, tem permeado, não só a historia do indivíduo comum, mas também moldado o destino de povos, nações e da própria humanidade. "Metamorfoses I" traz a primeira parte de uma série conceitual da "Temporada Orquestral 2025" da OFiC, reforçando o compromisso da Orquestra com formatos de apresentações que unem performances musicais a recursos artísticos complementares, para construir uma narrativa musical completa. Apresentando obras celebradas e já conhecidas do grande público, como uma seleção do mestre italiano Antônio Vivaldi e do revolucionário Astor Piazzolla.
O programa ainda inclui obras de um dos maiores gênios da música brasileira, Heitor Villa-Lobos, sem preterir a produção contemporânea, com a obra "Ignis" da compositora Elodie Bouny, que oferece uma homenagem à Floresta Amazônica. Encerrando essa jornada de transformação, a Orquestra executará ao lado do renomado pianista catarinense Pablo Rossi, uma das obras mais icônicas do repertório para piano e orquestra, a "Rhapsody in Blue" do americano George Gershwin. Intensa no seu colorido sonoro e nas nuances musicais, essa peça incorpora todas as qualidades de uma obra-prima: pura metamorfose musical. Um convite imperdível ao público florianopolitano para prestigiar o trabalho de reconhecimento nacional que a OFiC vem apresentando.
Ingressos: https://www.sympla.com.br/evento/formacao-de-cordas-da-ofic-e-pablo-rossi-apresentam-o-espetaculo-musical-metamorfoses-i/2864330