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A exibição do documentário “Manguebit” marca a estreia do cineclube CineSonora no cinema Gilberto Gerlach, no Centro Integrado de Cultura (CIC), no dia 24 de abril, às 19h30. A noite terá, ainda, abertura com a presença do diretor do Festival In-Edit, Marcelo Aliche; exibição do videoclipe catarinense “Louvada Seja a Dança” de O Rosa; bate-papo sobre o filme "Manguebit" e coquetel de Confraternização no hall de entrada do cinema. A entrada é gratuita, com distribuição de ingressos por ordem de chegada uma hora antes do evento.

Estimular a cena cultural de Floripa em torno da música e do cinema é um dos objetivos do cineclube CineSonora, que irá exibir sessões quinzenais de
documentários musicais no cinema do CIC, com entrada gratuita, sempre acompanhadas de bate-papo com artistas e produtores, e a exibição de videoclipes catarinenses. Para iniciar o projeto, nada mais inspirador do que estrear nas telas catarinenses o documentário “Manguebit”, de Jura
Capela, que resgata a história desta importante cena cultural surgida no Recife no inicio dos anos 1990, e que ganhou o mundo através de bandas como Chico Science & Nação Zumbi e Mundo Livre S/A, misturando elementos da cultura regional de Pernambuco - como o maracatu e o coco - com o rock alternativo e o hip hop.

Para além da originalidade e diversidade sonora da cena musical da época, o documentário destaca ainda os demais aspectos da influência do mangue beat como um movimento cultural que deixou a sua marca também no cinema, na literatura e nas artes visuais. Trazendo esta influência para o contexto catarinense, o bate-papo com o público após a sessão contará com a participação de Marcos Evaldo, há mais de 20 anos vocalista da banda Lamaçau, reconhecida na cena local pelos seus empolgantes shows em tributo a Chico Science.

A exibição do videoclipe “Louvada Seja a Dança”, de Gabriel, O Rosa, completa a programação. A sessão de abertura terá ainda presença de Marcelo Aliche, diretor artístico do In-Edit – Festival Internacional do Documentário Musical, principal evento do gênero no Brasil, que firmou uma parceria de curadoria com o CineSonora para trazer este e outros filmes nacionais da programação do In-Edit, que serão exibidos pela primeira vez em Floripa ao longo das quinze sessões do cineclube em 2024.

O cineclube CineSonora é um projeto contemplado no Prêmio Catarinense de Cinema – Edição Especial Lei Paulo Gustavo 2023, realizado pela Scult Produtora, com o apoio do Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC) e Fundação Catarinense de Cultura.

Sinopse

Manguebit
Jura Capela | Brasil | 2022 | 101'
Com depoimentos de seus criadores, companheiros e herdeiros, Jura Capela nos conta como que um movimento estético, vindo do mangue, aumentou a visibilidade das periferias e manifestações culturais da região metropolitana do Recife. Unindo diversas vertentes como música, cinema, artes visuais e literatura, o Manguebeat não só se consolidou um dos mais importantes movimentos culturais das últimas décadas, mas também gravou para a posteridade nomes como Chico Science & Nação Zumbi, Mundo Livre S/A, o festival Abril Pro Rock, entre outros.

Acessibilidade: O documentário “Manguebit” será exibido com Legendas para  surdos e ensurdecidos (LSE).

Programação:
19h30 – Abertura – com a presença do diretor do Festival In-Edit, Marcelo Aliche
19h40 - Videoclipe Catarinense – “Louvada Seja a Dança” - O Rosa
19h45 – Documentário – “Manguebit” - Jura Capela
21h30 – Bate- Papo sobre o filme – Convidado: Marcão ...
22h – Coquetel de Confraternização no hall de entrada do cinema

Serviço:
O quê: Filme "Manguebit" - Cineclube CineSonora
Data: 24/04/2024 (quarta-feira), às 19h30
Local: Sala da Cinema Gilberto Gerlach – Centro Integrado de Cultura -CIC
Endereço: Av. Gov. Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica, Florianópolis - SC
Entrada Gratuita, com distribuição de ingressos por ordem de chegada uma hora antes do evento.
Classificação: Livre

A exposição ‘Filatelia e Flores’, será aberta a partir das 10h da terça-feira, 24 de abril, na Sala das Oficinas, do Centro Integrado de Cultura (CIC), na capital. O objetivo da artista Lilia Lubia é fazer uma reflexão sobre o sentido da comunicação através da filatelia, o estudo de selos postais. Com curadoria da artista visual Meg Tomio Roussenq, a primeira exposição individual da carreira da artista é inédita e apresenta 38 trabalhos. São pinturas sobre telas, papel e colagem que foram desenvolvidas ao longo dos últimos dois anos.

Em ‘Filatelia e Flores’, Lilia busca destacar o processo envolvendo as flores e o destino delas dentro da filatelia. Segundo a curadora, o trabalho da artista percorreu uma longa pesquisa para formalizar e referenciar o tema proposto. “Quero apresentar para o público a filatelia como forma de comunicação e destacar a sua relevância e historicidade. Além disso, é uma homenagem ao filatelista e colecionador há 70 anos Sergio Laux, que integra a Sociedade Philatélica Paulista desde 1953”, destaca Lilia.

A exposição poderá ser visitada gratuitamente até o dia 14 de maio de 2024, das 10h às 21h. 

Sobre a artista

Lilia Lubia, nascida em Passo Fundo/RS e moradora de Florianópolis/SC, é artista visual, piloto de avião e graduada em Letras Literatura Inglesa – Licenciatura Plena pela Universidade Estadual do Maranhão, em São Luís. Cursou disciplinas de Arquitetura e Urbanismo na Unisinos, de São Leopoldo/RS e no mestrado em Tradução Literatura Italiana, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

A artista desenvolveu sua aptidão para pintura ao longo de anos de dedicação com diferentes mestres e em especial sob a orientação da artista Meg Tomio Roussenq no espaço Nacasa - coletivo artístico Florianópolis. Desde 2001, participa de exposições coletivas em diversos espaços culturais de Florianópolis, como a Galeria do Terminal Rita Maria, Galeria Decor, Atelier Sol da Terra, Biblioteca da UFSC, Galeria de Arte Ernesto Meyer Filho e nas Salas Lindolf Bell, no Centro Integrado de Cultura, além de uma exposição internacional em Portugal. ‘Filatelia e Flores’ é a primeira exposição individual da carreira.

 

Serviço: Exposição ‘Filatelia e Flores’, de Lilia Lubia

Data: 24 de abril a 14 de maio de 2024 – visitação das 10h às 21h

Local: Sala das Oficinas (Centro Integrado de Cultura – CIC, Avenida Governador Irineu Bornhausen, 5.600, Bairro Agronômica, Florianópolis/SC)

Entrada gratuita.

A partir do dia 24 de abril, o cineclube CineSonora leva à sala de cinema Gilberto Gerlach, no Centro Integrado de Cultura (CIC), uma programação com os melhores documentários com temas musicais produzidos no Brasil, com entrada gratuita. Serão 15 sessões quinzenais que ocorrerão até novembro, sempre às quartas-feiras.

No roteiro, uma lista de documentários musicais que contemplam uma grande diversidade de gêneros musicais e de propostas estéticas e narrativas da produção audiovisual. Filmes que fizeram sucesso nas telas do In-Edit, Festival Internacional do Documentário Musical, parceiro da iniciativa, e que agora chegam pela primeira vez a Florianópolis, oferecendo ao público uma maneira de olhar o mundo através da música.

As exibições dos filmes serão sempre seguidas de uma conversa com o público e a participação de convidados especiais da cena musical e cultural catarinense, abordando os temas e conteúdos apresentados. Na eclética lista de documentários já confirmados, estão os longas-metragens “Manguebit” de Jura Capela, “Lenha, Brasa e Bronca: A História de Jacildo e Seus Rapazes” de Dennis Rodrigues e “Uma banda Made in Brazil” de Egler Cordeiro.

O cineclube CineSonora também se propõe a dar visibilidade à musica e ao audiovisual catarinense, abrindo espaço para a exibição de documentários produzidos na região e o lançamento de videoclipes de artistas e bandas locais a cada sessão. A seleção dos videoclipes será feita a partir de uma chamada contínua no instagram do cineclube.

“Ao unir a exibição dos filmes e videoclipes com conversas entre os artistas e o público interessado, o cineclube visa fomentar e fortalecer a cena cultural local, evidenciando a importância da música e do cinema para a sociedade”, explica o Diretor Artístico do cineclube CineSonora, Daniel Arena.

O cineclube CineSonora é um projeto contemplado no Prêmio Catarinense de Cinema – Edição Especial Lei Paulo Gustavo 2023, realizado pela Scult Produtora, com o apoio do Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC) e Fundação Catarinense de Cultura (FCC).

O Cineclube da Mostra de Cinema Infantil ocorre todos os sábados, às 16h, na sala Gilberto Gerlach do Centro Integrado de Cultura (CIC). A entrada é gratuita e por ordem de chegada (limitada à lotação do espaço de 136 lugares). A iniciativa conta com apoio do Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC) e Fundação Catarinense de Cultura (FCC). 

Confira a programação de abril:

O Pergaminho VermelhoDia 6/4: O Pergaminho Vermelho
(De Nelson Botter Jr / SP / Animação / 2019 / 90 min.)
Classificação indicativa: Livre. Recomendação da Mostra: a partir de 6 anos.

Este filme conta a história de Nina, uma garota que encontra um misterioso Red Scroll que a leva a Tellurian, um mundo mágico habitado por criaturas míticas. Com a ajuda de um pequeno grupo de heróis, ela terá que enfrentar várias provações e derrotar o Lorde das Trevas para salvar o mundo e voltar para casa.

 

 

 

O carrosselDia 13/4: Sessão Curtas-Metragens internacionais de animação.
Com os filmes:

Zinzin (De Cloé Besnard / França / Animação / 2020 / 2 min): O calor tropical na floresta de Zinzinie é sufocante. Uma mosca mal pode respirar. Ela está à procura de um lugar onde possa descansar e fugir da insuportável temperatura.
Pim & Pom no Museu – A Cidade Grande (Pim & Pom at the Museum – The Big City / De Gioia Smid / Holanda / Animação / 2021 / 5 min): Os curiosos gatos Pim & Pom levam as crianças em uma viagem de descoberta pelo fascinante mundo da arte. Coleções famosas de museus holandeses são o pano de fundo da série animada “Pim & Pom no Museu”.
Juan Vento (Juan Viento / De Carlos Farina / Argentina / Animação / 2020 / 4 min): Juan é o encarregado de limpar as folhas do parque e, em consequência disso, é inimigo irreconciliável do vento. Porém, desta vez, ele o surpreenderá.
Pichintún - Ep. Panchita, a garota do circo (Pichintún - Ep. Panchita, the circus girl / De Karen Garib Bravo / Chile / Animação / 2020 / 7 min): Pichintún é uma série de animação documental que mostra a vida de meninos e meninas do
Chile pela narrativa de seus próprios protagonistas. Neste capítulo, vamos conhecer “Panchita”, uma menina que trabalha no “Miquel Circus” com sua família. Ela nos conta como é ter uma vida itinerante, sobre as atividades diárias que todos devem fazer no circo e o jeito especial de ir para a escola.
Vá embora, Alfred! (Go away, Alfred! / De Célia Tisserant e Arnaud Demuynck / Animação / França-Bélgica / 2023 / 11 min): Alfred teve que fugir de seu país por causa da guerra. Sem moradia, ele vaga sem destino, de rejeição em rejeição. Um dia, ele conhece Sonia, que lhe oferece um café...
Água para o peixinho (Camino de agua para un pez / De Mercedes Marro / Espanha / Animação / 2016 / 7 min): É uma noite estrelada quando Oscar vê pela sua janela um peixinho dourado pulando em uma poça suja! Dois gatos estão observando das sombras. Oscar ajudará o peixinho dourado em uma aventura desenfreada em uma noite latino-americana, com a falta de água como pano de fundo.
Névoa (Mist / De Leonardo Romero Zarza / Colombia / Animação / 2021 / 10 min): Nicolas, um menino de 12 anos, se muda com sua família para uma casa de campo em uma floresta enevoada e testemunha o drama de uma família de raposas que misteriosamente aparecem como espectros da floresta. Depois de investigá-los e compreendê-los, ele suspende o véu do medo que o impede de ver quem eles realmente são e toma coragem para ajudá-los a fugir do perigo da estrada que atravessa a floresta.
O carrossel (La calesita / De Augusto Schillaci / Animação / Argentina-Canadá-Estados Unidos / 2022 / 10 min): Uma história emocionante sobre os amados argentinos operadores de carrossel que dedicaram suas vidas a proporcionar diversão e felicidade às crianças e às suas vizinhanças. Esta é uma história de perseverança e de senso de comunidade acima do indivíduo.

FiddelsticksDia 20/4: Fiddlesticks
(De Veit Helmer / Alemanha / Ficção / 2014 / 82min)
Classificação indicativa: livre

As crianças de Bollersville fogem do jardim de infância para libertar os avós do asilo.

 

 

 

 

Totoro 02Dia 27/4: Meu amigo Totoro (Em parceria com o projeto Brincadeiras das Crianças Japonesas)
(De Hayao Miyazaki / Animação / Japão / 1995 / 87 min)
Classificação indicativa: livre

Mei é uma jovem que encontra uma pequena passagem em seu quintal, que a leva a um lendário espírito da floresta, conhecido como Totoro. Sua mãe está no hospital e seu pai divide o tempo entre dar aulas na faculdade e cuidar de sua mulher doente. Quando Mei tenta visitar a mãe por conta própria, se perde na floresta, e só o grande e fofo Totoro pode ajudá-la a achar o caminho de volta para casa.

O Festival Inflamável chega a sua terceira edição, com recursos do Prêmio Catarinense de Cinema, Fundação Catarinense de Cultura, Governo de Santa Catarina e apoio do Museu de Florianópolis - Sérgio Grando. O evento ocorrerá de 4 a 7 de abril de 2024 na sala de cinema Gilberto Gerlach no Centro Integrado de Cultura (CIC) e no espaço expositivo do Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC), ambos no Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis. Na programação do último dia do Festival será exibida uma sessão em homenagem a Celso dos Santos, produtor, professor, cineasta e criador do FAM-Festival de Audiovisual do Mercosul, recentemente falecido. 

O Duo Strangloscope, composto pelos cineastas radicados em Florianópolis Cláudia Cárdenas e Rafael Schlichting, assinam o projeto artístico e curadoria do Festival Inflamável, e Maria Emília Azevedo a direção executiva numa produção da Dois Plátanos e co-produção da Câmera Olho Filmes. Trata-se de uma iniciativa única no Estado de Santa Catarina, pois é o único festival catarinense de cinema com projeção de filmes em Super 8 e em 16mm. Os formatos analógico-fotoquímicos, que por grande parte das pessoas parecem ter sido extinguidos, voltam com força total em produções de cinema do mundo inteiro. 

Ressurgem os laboratórios de revelação, proliferam as produções de filmes de publicidade, de moda, filmes de surf e outros esportes, filmes de casamento, além de filmes de cinema comercial e de cinema experimental em todos os cantos do planeta. Os filmes realizados em diferentes bitolas fílmicas movimentam a cadeia de produção em Super 8 e em 16mm. 

Optando por oferecer um festival de curtas experimentais  em Tomada Única de Super 8, o Festival Inflamável nesta edição amplia as sessões de exibição, performance e instalação para os trabalhos realizados também em 16mm.  

Nesta terceira edição foram realizados, com patrocínio do Festival Inflamável, 25 curtas-metragens experimentais em Tomada Única de Super 8.  De forma totalmente gratuita, artistas visuais, cineastas e técnicos audiovisuais foram selecionados para a terceira edição da Oficina de realização de curtas em tomada única de Super 8 do Festival Inflamável, que ocorreu em novembro de 2023 nas dependências do Museu de Florianópolis. Os filmes foram encaminhados para revelação e digitalização e integrarão  as sessões de projeção em Super 8 competitivas durante o evento de exibição. 

Para composição do corpo de jurados desta terceira edição, o festival contará com a presença de Ana Villanueva, cineasta argentina cuja obra abarca o cinema experimental, o vídeo, as instalações interativas e os objetos sonoros. Ana Villanueva  também oferecerá, gratuitamente aos participantes selecionados, a oficina Projeções Múltiplas em Instalações Artísticas, uma oficina de criação de instalações em Super 8 durante o Festival Inflamável. 

Outra presença no júri será a da diretora de cinema experimental catarinense Moira Lacowicz, cineasta experimental premiada em festivais nacionais e internacionais, que fará uma performance de cinema expandido durante a programação. Para completar o júri, foi convidada a fotógrafa experimental Samantha Ortega, que oferecerá, também gratuitamente aos selecionados, a oficina de cinema de arquivo "Escrever um poema de imagens colando vestígios" durante os dias iniciais do Festival.

O resultado das oficinas a serem oferecidas nos dias 4 e 5 de abril será exposto na sala de exposição do MIS - Museu da Imagem e do Som do Centro Integrado de Cultura de Florianópolis. 

Programação:

Oficinas - dias 4 e 5 de abril:
Dia 4 de abril: Sala 1 de Oficina - das 14 às 17 horas - Oficina com Ana Villanueva: Projeções Múltiplas em Instalações Artísticas
Dias 4 e 5 de abril: Sala 2 de Oficina - das 14 às 17 horas - Oficina com Samanta Ortega: Escrever um poema de imagens colando vestígios
Local: salas de oficinas de artes do CIC

18 horas do dia 4 de abril: Abertura de exposição no MIS - trabalhos de Moira Lacowicz, Ana Villanueva e Samanta Ortega
Local: sala de exposição do MIS

18 horas do dia 6 de abril: Apresentação de todos os trabalhos de instalação de cinema expandido expostos no MIS.
Apresentação dos oficineiros com fala dos artistas/alunos das oficinas.
Sala de Cinema Gilberto Gerlach

Dia 4 de abril
19 horas - Abertura do Festival Inflamável
Apresentação de Suzaninha
Performance de Cinema Expandido - Palimpsesto, performance de cinema experimental expandido de Moira Lacowicz e Francisco Silveira
Duração: 7 minutos
2 projetores de 16mm e 2 projetores de slides
Sinopse: Filmes familiares, comerciais e documentários de valor histórico filtrados por um olhar inquieto, curioso e multiforme. “Palimpsesto" é uma performance de perspectiva versátil, onde o suporte e seu conteúdo são reaproveitados com um firme propósito de busca pessoal longe do purismo e das formas tradicionais. Apresentado em projeções simultâneas que fazem da experiência de ver um ato de testemunhar a destruição dando origem a algo novo.

Sessão doc experimental - Aqui onde tudo acaba
Filmado em 16mm e revelação botânica, em partilha de saberes com os Laklano Xokleng da Aldeia Bugio, TI Ibirama, SC.
Um projeto Duo Strangloscope
Direção: Cláudia Cárdenas e Juce Filho
Produção: Pangéia
Digitalização/Transfer: MonoNoWare, NYC
Prêmio Catarinense de Cinema - Fundação Catarinense de Cultura

20 horas - Sessão Competitiva dos selecionados (30 min)
Curadoria Duo Strangloscope
Curtas experimentais realizados em Super 8 ou 16mm com projeção digital 

21 horas - Apresentação de Susaninha da Sessão Competitiva 1
Projeção de 8 filmes realizados pela Oficina de Realização de Curtas Experimentais em Tomada Única do Festival Inflamável (programar filme da Romy)

Dia 5 de abril
19 horas - Apresentação de Suzaninha
Projeto 8 Por 8 - Renovação do Ciclo de Cinema em Super 8 na Paraíba.
Projeção de 8 filmes realizados em Super 8 por cineastas paraibanos. Exibição do material digitalizado.

20 horas - Sessão Competitiva dos Selecionados (30 min)
Curadoria Duo Strangloscope
Curtas experimentais realizados em Super 8 ou 16mm com projeção digital

21 horas - Apresentação de Suzaninha
Sessão Competitiva 2
Projeção de 8 filmes realizados pela Oficina de Realização de Curtas Experimentais em Tomada Única do Festival Inflamável

Dia 6 de abril
19 horas - Sessão de estreia no Brasil do longa-metragem "El Pensamiento Analógico", de Paulo Pécora
Um retrato da atual cena de artistas, cineastas e fotógrafos cujo trabalho criativo está conectado a antigos processos ópticos, mecânicos e fotoquímicos relacionados à fotografia e ao cinema em 35, 16 e Super 8 milímetros. A partir da observação e registro de momentos de suas vidas cotidianas e formas de trabalho, o documentário investiga a possível existência de um "pensamento analógico" e como ele influencia suas maneiras de conceber e viver a realidade. 
Masterclass de Paulo Pécora sobre a realização do filme

21 horas - Susaninha apresenta a Sessão Competitiva 3
Projeção de 9 filmes realizados pela Oficina de Realização de Curtas Experimentais em Tomada Única do Festival Inflamável

Dia 7 de abril
19 horas - Susaninha apresenta a sessão em Homenagem a Celso dos Santos
20 horas - Sessão Curadoria Ana Villanueva de curtas experimentais argentinos 
Curtas experimentais realizados em Super 8 ou 16mm com projeção digital 
Ana Villanueva fala sobre a curadoria de filmes apresentados
21:30 horas - Susaninha apresenta a performance e depois volta ao palco para a apresentação dos vencedores em cada categoria
Performance de Cinema Expandido: Orogenesis - Samanta Ortega (2024)
Projeção de colagem fílmica em slides 35mm
Versos intrometidos em slides encontrados de viagens a Nova York e aos Alpes Suíços contam uma versão cáustica do mito de formação das montanhas e dos  monumentos.

Sessão Premiação:
Projeção dos filmes premiados e entrega dos troféus pelas juradas.

Sala de exposição do Museu da Imagem e do Som

Instalações:
Umbra (de Ana Villanueva)
Instalação que se torna um meio de relembrar parte da história do nosso país, quando a ditadura militar argentina causou o desaparecimento e a morte de mais de 30 mil pessoas. Lembrar é uma atividade humana vital, que define as nossas ligações com o passado, com a nossa história, e as formas como lembramos nos definem com o presente. Esta obra nos conecta com a ação de relembrar, possibilitando os diálogos necessários entre passado-presente. Quando acessamos as memórias (em qualquer uma de suas formas), há dois processos envolvidos: a própria memória (memória viva) e a ação de lembrar que coloca o que é do passado no presente para que possamos observá-lo e questioná-lo. 

UMBRA é uma instalação composta por dois projetores Super 8. O filme projetado no primeiro projetor é um fragmento de “La Fiesta de Todos”. Documentário/comédia argentino de 1979, dirigido por Sergio Renán, sobre a Copa do Mundo de 1978. Foi escrito por Renán, Hugo Sofovich e Mario Sabato. Os esquetes cômicos do filme são protagonizados por um grande grupo de renomados atores e figuras culturais argentinas. Foi lançado em 24 de maio daquele ano. O filme é uma reconstrução majoritariamente documental da vitória argentina na Copa do Mundo realizada naquele país, intercalada com diversos episódios ficcionais ocorridos no mesmo período.

O filme que é projetado no segundo projetor reúne alguns dos retratos dos cineastas/fotógrafos desaparecidos durante a ditadura. (Esta informação foi acedida através do arquivo público da ESMA). Ambos os filmes são projetados continuamente na mesma caixa na parede, com a exceção de que o filme correspondente a “La Fiesta de todos” é intervencionado mecanicamente com um marcador indelével à medida que avança na sua projeção. Os traços do lápis cobrem a emulsão do filme, fazendo com que sua própria projeção seja alterada, deteriorada até se tornar uma imagem com pouquíssima informação. À medida que isso acontece, o filme correspondente aos retratos dos desaparecidos começa a ser visto com mais clareza, produto de uma superposição com o outro filme cada vez mais fraco em informações.

Contranarciso (de Moira Lacowicz)
2024 - super8mm/ 35mm slide
Contranarciso propõe quebrar o espelho para uma auto reflexão formal sobre identidade e a relação que estabelecemos com nós mesmos.

Orogenesis (de Samanta Ortega)
2024 - Projeção de colagem fílmica em slides 35mm
Versos intrometidos em slides encontrados de viagens a Nova York e aos Alpes Suíços contam uma versão cáustica do mito de formação das montanhas e dos monumentos.