Telefone do responsável: (48) 9919-0054
local: MHSC
Organizador: Juliana Hoffmann
Valor(es): gratuito
Horário: Dia 11 abertura às 19h Dia 12/09 a 12/10, das 10h às 18h de terça a sexta Sábados e Domingos das 10h às 16h
1998 Mostra Acervo do MASC, CIC, Florianópolis, SC,Brasil.
1990 Curitiba Arte 6, VI Salão Alcy Ramalho Filho de Artistas Plásticos, Curitiba, PR.Brasil
1990 (Primeiro prêmio) Concurso Em Busca de Talentos Catarinense, Chapecó, SC.Brasil
1990 V Salão de Artes Armando Viana, Rio de Janeiro RJ.Brasil
1984 VII Salão Estadual Universitário de Artes Plásticas, Florianópolis. SC, Brasil. Prêmio Especial.
1983 VI Salão Estadual Universitário de Artes Plásticas. Florianópolis, SC. Brasil – Prêmio da Categoria (desenho).
1982 III Salão Catarinense de Novos Artistas, Florianópolis, SC, Brasil. Primeiro Prêmio.
Outras atividades
1999 Criação e animação da abertura do documentário “A Pandorga – O projeto de um vôo” de Isabela Hoffmann, Premiado como melhor vídeo no festival de Vídeo de Gramado.
2003 e 2005 Direção de arte do curta-metragem “Nem o céu, nem a terra” de Isabela Hoffmann
2007 Simpósio internacional Paint-a-future, Chateau Saint Michel, Rully, França.
Próxima exposição:
2008 Novembro- Exposição coletiva, North Carolina, USA.
Juliana Hoffmann – posso afirmar sentado em macia convicção extraída de anos de amor pelas artes – é uma das raras artistas (cujo começo assisti sem muita esperança) é, repito, uma das raras artistas que poderá tornar-se universal em pouco tempo. Ela possui aquele elo imprescindível entre o passado e o futuro que Habermas nos lembra tirando lição de outros e Cochofel distribuía para quem não virasse nariz a português falando de estética (e falando maravilhosamente). O ministro do nosso MASC que o diga.
Juliana age no repetitivo que é próprio da realidade fotografada, mas como artista transforma pictórica e habilmente o close que desejou no esquartejamento da cena escolhida. Poder-se-ia lembrar de fotomontagem (que não é), também em coisa usada no tempo glorioso do surrealismo o qual ainda decide o trajeto da verdadeira arte do mundo, seja na exibição plástica ou intelectual com poetas, músicos, escultores e até mesmo com escritores (menos afetos a mudanças).
Juliana Hoffmann veio pouco a pouco tentando encontrar seu destino artístico e o encontrou surpresa com o estilo que lhe abria os braços e todo o conforto de uma grandeza que não esperava ter com tal teor de advento. Foi diante da obra do alemão Anselm Kiefer, pupilo de Beuys, este excelente provocador de idéias inovadoras e péssimo artista. Mas o que Kiefer significa para essa grande artista? Apenas um furo por onde curiosamente espiou e viu todo seu futuro: não no desenho, na fatura da cor pesada do nazismo sofrido por ele. Viu o que a técnica que ele, sexagenário, estava usando seria o que lhe convinha como jovem aflita em expandir sua genialidade até então espremida na geografia restrita de uma província não folclórica mas, propositalmente, folclorizada por manés daqui e doutras bandas.
Ao terminar, devo esclarecer que há duas maneiras da artista focar não a matéria plástica como abertura de sentido, mas sua compreensão diversa das coisas de sempre que segundo por segundo estão na cotidianidade. É com as dimensões imensas da cor no lugar certo que a artista atinge o ph que a arte precisa para conquistar seu sentido e sua garantia de eternidade.
Agradeço a descoberta dessa maravilhosa obra e também a confiança da autora no apresentador.
C. RONALD
Poeta
O que Juliana cria nesta exposição é um novo universalismo na pintura. Representação e surrealismo dividem o espaço e se misturam. Representação da natureza e representação do artifício humano se fundem e nos trazem para diante dos olhos a paisagem do mundo. É o Brasil, é Paris, é Amsterdam misturados na imagem da experiência da pintora, com vivacidade. Fundindo de forma espontânea, mas nada ingênua, tudo que existe na pintura até hoje com a pulsação de sua própria vida, Juliana com esse novo universalismo feliz, - porque a estética do resultado tem aquela mesma vivacidade de todos os transgressores das escolas de pintura que criaram novas escolas, com fez Picasso,- nos oferece um exemplo das revoluções que ainda são possíveis de se perseguir na experiência das artes plásticas.
Leah Johnson
Artista plástica