A Prefeitura Municipal e a Fundação Cultural, por meio do Museu de Arte de Joinville, apresentam três exposições, e por meio da Galeria Municipal de Arte Victor Kursancew apresentam uma exposição, com abertura simultânea, no dia 05 de novembro de 2013, das 19h às 22h, nos Espaços Anexos 1 e 2 e Muro da Cidadela Cultural.

No Espaço Anexo 1, em parceria com a Galeria Municipal de Arte Victor Kursancew, realiza a exposição O Retângulo Branco, de Ricardo Aguiar – RAG (São Paulo/ SP), aprovada pelo Edital de Exposições 2013 da Galeria. No mesmo Anexo, o Museu de Arte de Joinville expõe Natureza Selvagem, de Ronaldo Diniz (Joinville/ SC), aprovada pelo seu Edital de Exposições 2013.

Já o Espaço Anexo 2 abriga Abstrato Substrato – 14 pintores do acervo do MAJ e o muro frontal da Cidadela Cultural recebe Olhar Pulsante, intervenção do artista Alberton (Joinville/ SC) aprovada pelo Edital 2013 do Museu.

As exposições ficam abertas para visitação até o dia 1º de dezembro de 2013, de terça a sexta, das 9h às 17h. Aos sábados, domingos e feriados, das 12h às 18h. Fecham na segunda-feira, de acordo com norma internacional, para limpeza e manutenção. Visitas monitoradas para grupos devem ser agendadas pelo fone: (47) 3433-4677. A entrada é gratuita.

Na exposição O Retângulo Branco, a Galeria Municipal de Arte Victor Kursancew apresenta 16 serigrafias e quatro telas (acrílica sobre tela e madeira), além de dois sites specifics, de Ricardo Aguiar - RAG (São Paulo/ SP). As serigrafias e as telas fazem parte da série Pigmentos, que foi iniciada com pinturas, em 2010, e posteriormente, com serigrafias, em 2011. Nesta série cada obra é de uma cor diferente. Em cada peça está inscrita a nomenclatura científica e o código universal do pigmento utilizado na cor representada. Invariavelmente, os textos são escritos na cor branca ou preta. Para o artista, “A série Pigmentos cria um diálogo com o público, propondo assim uma espécie de rotulação que tanto pode ser inscrita no campo da nomeação, quanto da ânsia pela identidade.”

Para o crítico Mario Gioia, “RAG tem a intenção de inquietar o olhar do observador e questionar o que vemos. Desde Goethe, em Teoria das Cores, sabe-se que tais elementos não são regidos pelas determinadas leis newtonianas. Nossa percepção encontra-se em um campo expandido, que oscila entre o racional e o intuitivo, o definitivo e o instável, o conhecido e o obscuro. (...) assim faz com que sejamos estimulados a indagar, característica fundamental da boa arte.”

Natureza Selvagem, de Ronaldo Diniz, nos revela sua ligação com a natureza. Toda a composição envolve espécies da flora e da fauna, retratando estudos sobre a questão plástica da biologia e resgatando o universo da natureza no imaginário do público.

O artista trabalha as imagens em grandes dimensões, buscando aumentar o impacto visual do expectador. O tom sépia, trabalhado monocromaticamente, cria uma certa tensão com seus diferentes tons de radiação. Somos levados a questionar as relações entre as espécies: ora, uma relação harmoniosa, ora tensa; diferente do nosso mundo, não existe certo nem errado, nem bom e nem ruim. Há, sim, um equilíbrio, fundamental para nossa existência.

Para Diniz, “desta forma surge o questionamento do que é ou não é primitivo. O que é ou não civilizado? O que é ser animal? O que nos faz humanos?” Com a resposta, o espectador.

RAG e Diniz buscam o olhar crítico. Segundo Goethe, o olhar é sempre crítico. Mas somente olhar não é um estímulo. Estímulo é quando a experiência vai além do simples observar, criando um vínculo teórico, levando o observador a tirar suas próprias conclusões. Para ele, cada olhar envolve uma observação, cada observação uma reflexão, cada reflexão uma síntese: ao olharmos atentamente para o mundo, já estamos teorizando.

Com Abstrato Substrato, o Museu de Arte de Joinville evidencia seu acervo e dá visibilidade a 14 pintores, mantendo a política de disponibilizar suas obras para apreciação dos vários públicos que visitam a instituição. Abstrata ou abstracionismo é a arte que não representa objetos próprios da nossa realidade. Usa as relações formais entre cores, linhas e superfícies para a composição da obra. Traduz a ruptura do renascimento e a estética greco-romana, denominando-se como arte moderna.

Foram selecionados os artistas: Eladir Skibinski (Canoinhas/ SC), Helena Montenegro (Rio de Janeiro/ RJ), Kenichi Kaneko (Campinas/ SP), Linda Poll (Santana do Livramento/ RS), Luizana Pellizzari (Ponta Grossa/ PR), Malah (Recife/ PE), Maria Helena Motta Paes (Rio de Janeiro/ RJ), Mário Timm (Joinville/ SC), Mirian Medeiros (Blumenau/ SC), Nilson Delai (Curitibanos/ SC), Osmar Chromiec (Curitiba/ PR), Ricardo Kolb (Criciuma/ SC), Rogério Prestes de Prestes (Pelotas/ RS) e Rubens Oestroen (Blumenau/ SC).

“Olhar Pulsante”, proposta de pintura mural na Cidadela Cultural, do artista Alberton, compreende 6 (seis) desenhos, medindo 190cm x 800cm aprox., a serem executados com tinta acrílica nas cores “branco” para o fundo, “preto” para a linha principal e uma terceira cor primária para o preenchimento (cor escolhida conforme resultado do desenho principal). Como ferramenta de trabalho, uma trincha de 3cm.

Alberton utiliza a mesma técnica dos desenhos feitos a nanquim, nos moldes dos desenhos executados em sua exposição individual “Diários Desenhados”, realizada no Museu de Arte de Joinville, em 2012. São desenhos abstratos com formas variadas, em que utiliza uma única linha, que liga-se ao ponto inicial. Algumas vezes utiliza formas geométricas e ângulos retos e em outras, um desenho orgânico.

Para Alberton: “A vida pulsa e pelo olhar observamos estas pulsações nos caminhos que percorremos e, nestes, tomamos decisões para ir a lugares diferentes, conhecer pessoas diferentes e lidar com situações diferentes. Em todo este percurso, as informações visuais, situações, pessoas, lugares, nos fazem refletir sobre a vida, o nosso percurso. Nos trabalhos expostos, a idéia é mostrar uma simples linha fazendo um percurso, de forma infinita, dando origem a diferentes formas e sensações."



Serviço:

Exposições:
Período: 05 Novembro a 1º Dezembro 2013

Espaço: Anexo 1
Exposição: O Retângulo Branco -Artista: Ricardo Aguiar – RAG(São Paulo/ SP)
Exposição: Natureza Selvagem- Artista: Ronaldo Diniz – (Joinville/ SC)
Curadoria: Marcos Antônio Rück – Coordenador do MAJ

Espaço: Anexo 2
Exposição: Abstrato Substrato - 14 pintores do acervo do MAJ
Curadoria: Marcos Antônio Rück – Coordenador do MAJ
Artistas participantes: Eladir Skibinski (Canoinhas/ SC)
Helena Montenegro (Rio de Janeiro/ RJ)
Kenichi Kaneko (Campinas/ SP)
Linda Poll (Santana do Livramento/ RS)
Luizana Pellizzari (Ponta Grossa/ PR)
Malah (Recife/ PE)
Maria Helena Motta Paes (Rio de Janeiro/ RJ)
Mário Timm (Joinville/ SC)
Mirian Medeiros (Blumenau/ SC)
Nilson Delai (Curitibanos/ SC)
Osmar Chromiec (Curitiba/ PR)
Ricardo Kolb (Criciuma/ SC)
Rogério Prestes de Prestes (Pelotas/ RS)
Rubens Oestroen (Blumenau/ SC)

Espaço: Muro Cidadela Cultural
Exposição: Olhar Pulsante – Artista: Alberton – (Joinville/ SC)
Abertura: 05 de novembro de 2013 (3ª feira)
Horário: das 19h às 22h
Local: Cidadela Cultural - MAJ – Espaços Anexos 1 e 2 e Muro
Endereço: Rua 15 de Novembro, 1383 – América – Joinville – SC
Fone: (47) 3433-4677 / E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Visitação: até 1º de dezembro de 2013
Horários: 3ª a 6ª feira: 9h às 17h / Sáb, Dom e Feriados: 12h às 18h
Visitas monitoradas: agendamento pelo fone: (47) 3433-4677
Classificação Livre
Entrada Franca

Fonte: Museu de Arte de Joinville