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Telefone do responsável: 3229-2209
local: TAC
Organizador: SESC
Valor(es): R$ 10,00(inteira) R$ 5,00(Comerciários SESC,estudantes e idosos) R$ 7,00(Sócios do Clube AN)
Site: www.sesc-sc.com.br
Horário: 20h
ESPETÁCULO: O PUPILO QUER SER TUTOR
Cia. Teatro Sim...Por Que Não?!!! (Florianópolis)
“O Pupilo quer ser Tutor”, o novo espetáculo da Cia. Teatro Sim...Por Que Não?!!!, estreou no dia 21 de junho/2007, no Teatro Álvaro de Carvalho, em Florianópolis-SC. A peça é uma reflexão sobre o poder, escrita pelo polêmico dramaturgo austríaco Peter Handke. Para assinar a direção, o grupo convidou o premiado Francisco Medeiros, de São Paulo.
O espetáculo participou dos seguintes festivais: Riocenacontemporânea/2007, 1º Festival Nacional de Teatro da Bahia, 10º Festival Recife do Teatro Nacional e Festival Internacional de Teatro de São José do Rio Preto (SP).
Toda a ação se passa em uma paisagem desolada e com apenas dois personagens em cena – Nazareno Pereira (o tutor) e Leon de Paula (o pupilo). Nesse cenário, adquirem papel de destaque a iluminação e a trilha sonora. Sons, barulhos, luzes, música, a movimentação dos atores no palco e a manipulação dos objetos em cena - todos esses elementos traduzem e revelam as relações de poder em fragmentos de vida retirados do cotidiano.
“As ações são quase sempre simples, habituais, matéria que parece pouco fértil para a poesia. Elas nos arremessam em direção a um mundo de imagens e sensações extraordinárias, intraduzíveis por palavras; mas são concretas, vivas e brilhantes; contundentes e inquietantes”, diz o diretor. Ele acrescenta:
Teatro, performance, pantomima. Ao entrelaçar linguagens, abrindo espaço para que música e iluminação sejam também protagonistas dessa história, a proposta do espetáculo é permitir que a platéia usufrua do que está acontecendo no palco, sem precisar racionalizar. “É nessa experiência ao vivo que acontece então o espetáculo teatral em sua verdadeira essência, no momento em que cada espectador faz sua própria história, uma experiência única”, observa Francisco.
Mas o diretor ressalta que nada é novidade na peça: - “Não há nenhuma revelação bombástica, nem mesmo o apontamento de novos caminhos para a cena contemporânea. Mas pode ser um ato de ‘descobrimento’, no sentido de desvelar, levantar o véu do esquecimento que muitas vezes encobre a memória. E nos fazer lembrar que viver é construir um mundo constantemente e não procurar um lugar para caber num mundo constituído unicamente pelos que mandam e pelos que obedecem.