A proposta de pensarmos sobre o que é o tempo permeia não só nossos pensamentos, nossa vida cotidiana, mas a história da humanidade. Do ponto de vista antropológico, o tempo pode ser pensado a partir de suas múltiplas apropriações e diversas percepções, permeando nossa pesquisa e instigando o questionamento a nós e estendendo a dúvida aos nossos visitantes. O que faz o tempo ser? Compreendemos o tempo como um processo natural em que todas as coisas passam. Portanto, o ser do tempo, não é mais que o devir, o fluxo, o movimento.
 
O tempo, assim como o fogo, tem uma realidade de pluralidade, uma dialética natural. Esta dialética natural acontece a partir do conflito de opostos, em que os princípios discordantes se harmonizam e garantem o equilíbrio. Assim, vida e morte, noite e dia, as chamas do fogo que enquanto se auto– consomem, tem formas diferentes, voracidades diferentes.  Ao questionarmos o tempo no presente, é natural pensarmos nos usos que temos dele. O tempo é o que rege a sociedade hoje. Mas com que certeza podemos afirmar isso? A pesquisa se faz importante, pois ao contrário de reafirmações, o que queremos é propor uma reflexão a respeito do tempo e os principais jargões que a ele estão relacionados. Para que antes da certeza, haja a dúvida e a partir dela possam construir noções de tempo que fujam dos estereótipos afirmados socialmente durante a história. 
 
A exposição poderá ser visitada de 27 de outubro a 6 de novembro, de  segunda a sexta-feira, das 10h às 20h.
 
Serviço:
 
O quê: Abertura da Exposição Quanto tempo o Tempo tem?
Onde: Galeria de Arte da UFSC (Centro de Convivência)
Quando: 26/10/2015, às 18h30min
 

Fonte: Museologia UFSC