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Reabriu nesta segunda-feira, 3, às 14h, a Galeria do Artesanato da Casa da Alfândega, em novo endereço: na Praça XV de Novembro, esquina com a Rua Victor Meirelles, no centro de Florianópolis. O espaço abriga trabalhos de cerca de 70 artesãos catarinenses.

A mudança de endereço é temporária e acontece devido às obras de revitalização do antigo prédio da Alfândega, ao lado do Mercado Público de Florianópolis. 

O horário de atendimento da Galeria do Artesanato permanecerá o mesmo, de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h30; e aos sábados, das 9h às 13h. A entrada é gratuita.

A abertura, incialmente prevista para 27 de maio, precisou ser reagendada para readaptação do espaço, de forma a atender o público com mais comodidade.


Sobre o novo endereço

Casa Fecam

O prédio onde a Galeria do Artesanato funcionará temporariamente foi construído nos anos 1830 para fins particulares. Mais tarde, adquirido pela Companhia de Polícia, serviu de quartel, no térreo, e Assembleia, no andar superior. Passou por obras em 1875, que alteraram as fachadas, e em 1905 recebeu melhorias para sediar a Prefeitura de Polícia. Em 1956, passou a abrigar o Tribunal de Contas do Estado e, após, a Federação Catarinense de Municípios (Fecam), até 2012. O imóvel é de propriedade do Estado e, desde 2017, está sob tutela da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), que realizou nova reforma no local.

 

 

Sobre a Casa da Alfândega

 

A Casa da Alfândega, construída em estilo neoclássico, foi inaugurada em 29 de julho de 1876, data que coincidia com o aniversário da princesa Isabel. As atividades alfandegárias duraram mais de 90 anos, encerrando-se apenas em 1964 em decorrência do fechamento do porto de Florianópolis. O prédio passou, então, a sediar o arquivo da Receita Federal.

Mais tarde, entre 1977 e 1979, a edificação foi cedida ao Estado de Santa Catarina, restaurada e reinaugurada como sede do Museu Histórico de Santa Catarina, que permaneceu no local até 1986, e do Museu de Arte de Santa Catarina, que ficou no espaço até 1983. Após passar por obras de conservação em 1984, o prédio abriga, desde 1988, o projeto Galeria do Artesanato, comercializando trabalhos de artesãos oriundos de várias regiões do Estado, numa demonstração das várias etnias colonizadoras com suas habilidades genuínas.