A Biblioteca Pública de Santa catarina (BPSC) recebe a exposição “O Silêncio que Grita”, idealizada pela Fundação Brasil meu Amor (FBMA), para contar e resgatar um pouco da história do Brasil, em especial, a trajetória de Juscelino Kubitschek. A exposição estará em cartaz até o dia 4 de outubro, com entrada gratuita. Além da mostra, será apresentado um espetáculo sobre o tema no dia 3 de outubro, no Teatro Pedro Ivo, às 20h30.

Exposição: O Silêncio que Grita

A exposição é composta de imagens, vídeos e sons que relembram personagens que colocaram um tijolo em direção à liberdade e às mais relevantes construções da civilização moderna. Os painéis da instalação unem os povos, grandes sonhadores e líderes do passado e do presente, apagando a linha imaginária do tempo. A obra é também um grito de alerta: o Brasil livre, sonhado por Juscelino Kubitschek e tantos outros, precisa de todos nós, novos candangos, para cumprir o destino de ser o melhor país do mundo.

Por que Juscelino Kubitschek?

JK era um mineiro com alma sulista e a escolha por retratar a vida dele surgiu não só pela sua importância histórica – em seu mandato, correspondente aos anos dourados do país, o Brasil floresceu em todas as áreas: nas artes, na economia, na arquitetura, nos esportes, etc. –, mas também pela sua biografia. De origem humilde, JK construiu uma carreira muito respeitada na política nacional e chegou à presidência da República, sendo lembrado como o responsável pela construção de uma Era.

Espetáculo: JK um Reencontro com o Brasil

Além de combinar música popular brasileira, teatro e artes visuais, o espetáculo busca resgatar a autoestima do povo brasileiro, cantando e contando um dos momentos mais importantes da história recente do País.

“É muito mais que um espetáculo. É uma aula de história e uma injeção de brasilidade. Este é o momento para discutirmos a verdadeira história do Brasil, para que possamos construir um País que nos faça sentir orgulho de chamar de nosso. Bem como transformá-lo em uma nação honrada para nossos filhos e netos”, conta Glaucia Nasser, assessora da presidência da FBMA e solista do espetáculo.

Apresentado em diversas cidades do Brasil (como Brasília, Belo Horizonte, São Paulo, Salvador, Maceió, Natal, Campinas, Curitiba, entre outras), o intuito da Fundação, neste espetáculo, é trazer reflexões sobre a política nacional, mostrar detalhes ocultos da nossa história e levar os espectadores a uma viagem para um tempo de sonhos, glória e heróis, os quais são patrimônio  do Brasil.

Sob a direção geral da FBMA, o espetáculo conta com os talentos do Diretor Artístico e Técnico Júlio Cesarini e do Maestro Paulinho Dáfilin. Além de Gláucia Nasser, oito músicos de diversas regiões do Brasil participam do espetáculo: Fernando Nunes (baixo), Pedro Cunha (teclados e acordeom), Chrys Galante e Leandrinho Vieira (percussão), Thiago Gomes (bateria), Guiza Ribeiro (guitarra e violões) e Jonas Moncaio (violoncelo).

Já o trabalho de construção do roteiro e das imagens utilizadas contou com a participação de uma equipe de 135 pessoas, incluindo doutorandos da USP, que realizaram uma vasta pesquisa histórica para nos contar sobre esse outro Brasil e algumas de suas verdades.

Será apresentado no dia 3 de outubro, no Teatro Pedro Ivo, às 20h30.

Fundação Brasil Meu Amor (FBMA):

Há dois anos, 135 brasileiros que representam a diversidade de nossa sociedade, se uniram em torno de um objetivo em comum e criaram a Fundação Brasil Meu Amor (FBMA). Sem fins lucrativos, a Fundação tem como missão contribuir para a construção da unidade na mais extensa diversidade do mundo - o Brasil. Ou seja, construir um país unido, que reconhece a grandeza de seu passado, se desenvolve no presente e colabora para a criação de um futuro diferente.

O idealizador e presidente é Jean Obry é médico, filósofo e humanista, estuda a história cultural e política do Brasil há mais de 50 anos e, por toda vida, se dedicou a desenvolver uma metodologia capaz de reduzir a dualidade conflitiva, no nível pessoal e coletivo, social ou político.

 

Serviço

Exposição O Silêncio que Grita

Data: até 4 de outubro

Horário: segunda a sexta-feira – 8 às 19h e sábado – 8 às 11h45

Local: Biblioteca Pública de Santa Catarina R. Ten. Silveira, 343 - Centro

Ingressos: entrada franca.