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Em mais uma atividade comemorativa aos 165 anos da Biblioteca Pública de Santa Catarina, mulheres que contribuem para a literatura catarinense foram convidadas para uma roda de conversa na manhã desta sexta-feira (31). Participaram da atividade as escritoras Renata Dal-Bó, Lélia Pereira da Silva Nunes, Maria Tereza Piacentini, Sofhia Debiasi Mattei e Maria Odete Olsen, com mediação da presidente da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), Dra. Ana Lúcia Coutinho.

Emocionada, Ana Lúcia Coutinho falou como se sente feliz em ver mulheres com trabalhos tão relevantes, desde Maria Odete Olsen, que ganhou um prêmio da FCC em 1979, ano de criação do órgão, até a jovem Sophia Debiasi Mattei, que desde cedo demonstra amor e dedicação à poesia e à literatura.  

A socióloga e escritora Lélia Pereira da Silva Nunes lembrou das mulheres que são retratadas em livros, especialmente na literatura dos Açores, base de suas pesquisas, e convidou para a feira do livro de Joinville, que será entre os dias 7 e 16 de junho. Ocupante da cadeira número 26 da Academia Catarinense de Letras, Lélia apresentou a informação de que a história da ACL tem 155 homens e, apenas, oito mulheres.

Renata Dal-Bó, escritora e jornalista natural de Tubarão, falou sobre a Associação de Jornalistas e Escritores do Brasil (AJEB) e mencionou que pesquisa a identidade literária feminina em Santa Catarina. Ela destacou, ainda, que a Academia Catarinense de Letras teve a primeira cadeira ocupada por uma mulher escritora do Brasil: Delminda da Silveira.

Maria Odete Olsen ressaltou o aniversário da BPSC, destacando que é fundamental estimular os jovens a lerem. A jornalista falou também sobre o livro de poesias com o qual ganhou o prêmio da FCC e sua repercussão quando foi lançado.

A jovem Sophia Debiasi Mattei contou que começou a escrever muito cedo, aos sete anos, estimulada pela mãe e pela tia, que sempre ofereciam livros infantis. "Cada mulher é uma poesia", concluiu.

A programação especial em comemoração aos 165 anos da Biblioteca Pública de Santa Catarina continua ao longo da tarde, com a roda de conversa sobre a história da instituição, e neste sábado com a Oficina de Slime.